A menina dos Milagres

Entre Refúgios e Confissões


Eu estava dormindo tranquilamente, quando senti algo macio bater no meu rosto. Eu abri os olhos, e vi meu irmão Vitor me atacando com travesseiradas. Ele ria, e dizia que era hora de acordar. Eu me defendi, e devolvi as travesseiradas. Nós começamos uma guerra de travesseiros, que logo envolveu minha cunhada Angélica, que estava na cama me empurrado e rindo. Nós nos divertimos, até que nossa mãe nos chamou para o café da manhã.

Nós nos arrumamos, e descemos para a cozinha. Nós comemos rapidamente, pois estávamos ansiosos para a aventura ao ar livre. Nós íamos fazer uma trilha no Condado de Notre Dame, um lugar lindo e cheio de surpresas. Nós adorávamos explorar a natureza, e ver as paisagens incríveis. Nós nos preparávamos animadamente para a jornada. Vitor, com sua mochila resistente, verificava se havia água, lanches energéticos, protetor solar e um mapa da trilha. Ao lado, Angélica organizava uma cesta de piquenique repleta de guloseimas, frutas frescas e sanduíches. Eu, com minha câmera fotográfica, registrava tudo, e planejava tirar muitas fotos durante o passeio.

Nós terminamos de arrumar tudo, e saímos de casa. O sol nascente pintava o céu de tons quentes, anunciando um dia perfeito para uma trilha no Condado de Notre Dame. Nós estávamos felizes, e prontos para a aventura.

Eu estava empolgada com a ideia de explorar a natureza ao lado do meu irmão e da minha cunhada. Eu vestia uma roupa confortável para a caminhada, que combinava com o meu espírito aventureiro. Meus olhos brilhavam com a expectativa da jornada que se desenhava à minha frente. Com tudo preparado, nós começamos a trilha, adentrando os bosques que cercavam o vilarejo. O caminho serpenteava entre árvores altas e densa vegetação, proporcionando uma sensação de isolamento pacífico. Vitor liderava o grupo, confiante e familiarizado com cada curva do trajeto. Ele apontava para pontos de referência, como uma rocha peculiar ou uma clareira encantadora, compartilhando histórias sobre as suas próprias aventuras pela trilha ao longo dos anos.

Angélica caminhava ao meu lado, trocando risos e conversas descontraídas. Ela era minha cunhada, e também minha melhor amiga. Nós tínhamos muitas coisas em comum, e nos divertíamos juntas. Enquanto caminhávamos, explorávamos os detalhes da natureza ao redor, observando pássaros coloridos e flores silvestres que pontilhavam o caminho.

— Olha, Ana, que lindo esse beija-flor! - ela exclamou, apontando para uma ave de penas vermelhas e verdes que voava de flor em flor.

— É mesmo, Angélica, ele parece uma joia viva! - eu concordei, admirando a beleza do pássaro.

— Você sabia que os beija-flores são os únicos pássaros que podem voar para trás? - ela me perguntou, mostrando seu conhecimento sobre a natureza.

— Não, eu não sabia. Que incrível! - eu respondi, impressionada com a curiosidade.

— Pois é, eles são muito especiais. Assim como você, Ana. Você é uma garota muito especial, e eu tenho muito orgulho de ser sua prima e sua amiga. - ela me disse, me abraçando carinhosamente.

— Oh, Angélica, você também é muito especial para mim. Você é a minha cunhada e a minha amiga, e eu te amo muito. - eu disse, retribuindo o abraço.

Nós continuamos a caminhar, felizes e unidas. Durante a trilha, Vitor e Angélica me incentivaram a me conectar ainda mais com a natureza ao meu redor. Vitor era o meu irmão mais velho, e Angélica era a sua namorada. Eles eram um casal apaixonado, e também meus companheiros de aventura. Eles me ensinavam sobre as plantas, os animais, as pedras e as estrelas. Eles me mostravam como a natureza era maravilhosa, e como eu fazia parte dela.

— Ana, você já reparou como as folhas das árvores têm formas diferentes? - Vitor me perguntou, pegando uma folha de cada espécie que encontrava.

— Sim, eu já reparei. Mas eu não sei o nome de todas elas. - eu admiti, curiosa.

— Então eu vou te ensinar. Essa aqui é uma folha de carvalho, ela tem um formato de lobos. Essa aqui é uma folha de bordo, ela tem um formato de estrela. Essa aqui é uma folha de plátano, ela tem um formato de coração. E essa aqui é uma folha de samambaia, ela tem um formato de pena. - ele me ensinou, mostrando cada folha com cuidado.

— Nossa, Vitor, que legal! Você sabe muito sobre as árvores! - eu elogiei, admirada.

— Eu sei, eu gosto muito de estudar a natureza. Ela é a minha paixão, assim como a Angélica. - ele disse, olhando para a sua namorada com amor.

— E eu gosto muito de você, Vitor. Você é o meu amor, assim como a natureza. - ela disse, beijando-o com ternura.

— E eu gosto muito de vocês dois. Vocês são a minha família, assim como a natureza. - eu disse, abraçando-os com gratidão.

Nós paramos em um riacho cristalino, onde todos nos refrescamos e desfrutamos de um momento tranquilo antes de continuar a jornada. A água era fria e límpida, e fazia um som agradável ao correr entre as pedras. Nós tiramos os sapatos, e colocamos os pés na água. Nós sentimos a água massagear nossos pés, e relaxamos.

— Ah, que delícia! - eu exclamei, sentindo a água me refrescar.

— É mesmo, que maravilha! - Angélica concordou, sentindo a água me acalmar.

— É mesmo, que beleza! - Vitor completou, sentindo a água me inspirar.

Nós ficamos ali, aproveitando a natureza e a companhia uns dos outros. Nós rimos, conversamos, cantamos e brincamos.

Nós continuamos a trilha, até chegarmos a um lugar perfeito para acampar. Era uma clareira ampla e plana, cercada por árvores frondosas e flores perfumadas. Havia um riacho próximo, que fornecia água fresca e limpa. Nós escolhemos um lugar para montar a barraca, que era grande o suficiente para nós três. Nós colocamos os colchonetes, os sacos de dormir e os travesseiros, deixando tudo confortável e aconchegante.

Depois, nós fomos fazer uma fogueira, para nos aquecer e cozinhar. Vitor e Angélica foram buscar lenha, enquanto eu ficava cuidando da cesta de piquenique. Eles voltaram logo, trazendo galhos secos e folhas. Eles arrumaram a lenha em um círculo, e acenderam o fogo com um isqueiro. O fogo pegou rapidamente, e logo se tornou uma chama alta e brilhante. Nós nos sentamos em volta da fogueira, admirando o seu calor e sua luz.

— Que linda essa fogueira! - eu exclamei, sentindo o seu calor me aquecer.

— É mesmo, que aconchegante essa fogueira! - Angélica concordou, sentindo o seu calor me abraçar.

— É mesmo, que prática essa fogueira! - Vitor completou, sentindo o seu calor me alimentar.

Nós tiramos os lanches da cesta, e colocamos alguns na grelha sobre a fogueira. Nós assamos salsichas, queijos e pães, e fizemos sanduíches deliciosos. Nós comemos com apetite, saboreando cada mordida. Nós também comemos frutas, bolos e biscoitos, e bebemos sucos e refrigerantes. Nós ficamos satisfeitos, e elogiamos a comida.

— Que delícia essa comida! - eu exclamei, sentindo o seu sabor me satisfazer.

— É mesmo, que gostosa essa comida! - Angélica concordou, sentindo o seu sabor me agradar.

— É mesmo, que nutritiva essa comida! - Vitor completou, sentindo o seu sabor me fortalecer.

Nós guardamos o que sobrou da comida, e nos deitamos na grama, olhando para o céu. O sol já se punha, e o céu se tingia de cores vibrantes. Nós vimos o céu mudar de azul para laranja, de rosa para roxo, de vermelho para preto. Nós vimos as estrelas surgirem, uma a uma, até formarem um manto brilhante. Nós vimos a lua cheia aparecer, iluminando a noite com sua luz prateada. Nós ficamos encantados, e comentamos sobre o céu.

— Que lindo esse céu! - eu exclamei, sentindo a sua beleza me encantar.

— É mesmo, que maravilhoso esse céu! - Angélica concordou, sentindo a sua beleza me fascinar.

— É mesmo, que mágico esse céu! - Vitor completou, sentindo a sua beleza me inspirar.

Nós ficamos ali, aproveitando a natureza e a companhia uns dos outros. Nós contamos histórias, piadas, segredos e sonhos. Nós rimos, choramos, nos emocionamos e nos surpreendemos. Nós éramos felizes, e estávamos em paz.```