Einah POV:

Kikko e eu pegamos nossas coisas e checamos o mapa, e não conseguimos distinguir nada ao nosso arredor. O jeito foi andar por lugares aleatórios e achar um lugar pra ficar. Depois de caminhar até as Far Lands, (ok, meio exagerado) achamos uma floresta de pinheiros. Sorrio quando sinto um vento gelado no rosto e imediatamente Kikko pergunta:

— Qual é a piada? Queria rir também.
- O vento. Esse clima é parecidíssimo com o The End.
- Acho meio frio demais aqui. Desertos são frios perto do calor que faz no Nether.
- Oowwnn! - Digo quando vejo um lobinho filhote - Que fofo!!
- Sério? Einah, nossa missão é salvar o mundo, e não se derreter por cada coisa que vê - Ele caçoa do meu entusiasmo
- Vai domar jaguatirica! {Autora: Equivalente a "vai ver se eu tô na esquina"} - Digo, dando outro soco em seu braço.
- Ha - Ele ri, mas sua expressão muda ao olhar pro céu - Vixe! Tá escurecendo! Santo Notch! Vamos fazer a porcaria do abrigo rápido!
- Putz! Vamos logo! Mas... não tem madeira suficiente.
- E quem falou em madeira? Só cava 3 blocos pra baixo e tampa o em cima da sua cabeça - Diz, já cavando a primeira terra.

Faço o mesmo e, logo, estávamos embaixo do chão num abrigo que dava até claustrofobia. Mas ao menos estávamos seguros. Tento dormir, mas o tempo todo ouço zumbis e creepers andando sobre nós.

— E aquele "grande herói" que mata zumbis com um golpe?
– Tá vendo uma espada por aqui Einah? - Diz, entediado
– Não. Você consegue dormir numa barulheira dessas?
– Sim. Ghasts gritam muito mais do que essa "canção de ninar"
– Sortudo.
– Nem tanto. Juro, ser criado por withers é difícil pra caramba. - Como é? E qualquer coisa que tenha acontecido, ter irmãs mais velhas e chatas é pior.
– Bem, era pressuposto eu falar desta maneira a todo momento - Diz ironizando - Os treinamentos, tanto físicos quanto lógicos, são nível "Impossível Master Supremo". Não sei como resisti...
- Wow. Ok, sua vida foi pior. Ganhou. Parabéns.
– Tá tirando sarro de mim Einah? - ele diz, me desafiando.
- Estou. - Digo, respondendo ao desafio
– Garota…. Não se meta comigo...
- Ok, "papai"
- Bom mesmo! - Boa noite - Ele diz, bocejando.
- Boa noite... - Digo, com a cabeça já encostada na parede do "abrigo"

Sonho ON:


Me vejo, no meio de uma batalha, com meu arco e flecha, ao lado de Kikko, Herobrine, duas pessoas que nunca vi na vida, e meu pai. Estávamos lutando contra um mascarado que sumonava raios por toda parte. Era bem assustador. Quando, de repente, no meio de todo o tumulto que estava nesse sonho, vejo apenas o mascarado com uma espada, perfurando o peito do meu pai.

Sonho OFF:

Acordo assustada com o que aconteceu. Só não dou um pulo porque minha cabeça já estava praticamente batendo no teto do abrigo. Kikko acorda também, percebendo a minha agitação:

— Que foi Einah? Que susto caramba! –Um pesadelo. Já amanheceu?
— Acho que sim. Como foi esse pesadelo? – Ele pergunta, tirando a terra de cima da sua cabeça – Ufa! Já amanheceu sim!

Conto todo o pesadelo pra ele, que me diz:

— Sabia que sonhos podem ser previsões do futuro?
– Não enche! Isso não vai acontecer!
— Ok, ok. Vamos continuar andando

Depois de achar o bioma que estávamos no mapa, foi mais fácil achar o caminho por onde devíamos ir. Caminhamos até achar uma ravina, que Kikko dá conta de cair.

— Realmente, você é duro na queda. – Digo, tirando sarro da situação
— Queria ver se fosse você que tivesse caído.
— Mas não caí. Você viu o formato estranho daquele buraco na parede?
— Bizarrices geradas naturalmente nesse mundo Einah, acostume-se.
– Vou tentar... Olha! Cavalos!
— Você se encanta com qualquer coisa mesmo... Pera, cavalos? Bora domar eles!
— Foi pra isso que te chamei a atenção, cabeça oca.

Cada um se dirige a um cavalo. Kikko acaba tentando domar um cinza com bolinhas marrons nas costas, enquanto eu pego um cavalo creme.

— Oi garotinho... – Digo, acariciando seu nariz – Deixa eu te domar

Monto no cavalo e ele me derruba. Mas isso não aconteceu só uma vez, e sim sete, enquanto Kikko já havia domado o dele. Na oitava, quando eu já pensava seriamente em procurar outro cavalo, ele me deixa montar e selar ele.

— Finalmente!
— Então vamos, antes que fique tarde – Kikko me apressa.
— Tenta me alcançar então, seu tonto.

E saio correndo montada no cavalo, com Kikko logo atrás.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.