C - 28 - Juntos e sem ela!

Ele jogou o celular na parede com raiva e xingou, estava nervoso, aquela peste tinha parecido para tirar a paz dele. Todo dia seria assim? Ele suspirou e pegou uma dose de bebida. Paulina desceu as escadas no mesmo momento e o olhou.

— Não bebe, amor, é pior!

— Meu Deus, essa mulher me mandou mensagem, amor!- ele disse nervoso soltando o copo.

— É isso que ela quer. - falou com calma. - Ela quer você assim nervoso, passando mal e pronto para cometer uma loucura!

Paulina foi até ele e tirou o casaco que ele usava para que relaxasse e abriu alguns botões da camisa.

— Você precisa se controlar, precisamos de você e tem três filhos para cuidar, um neto e ainda eu a sua esposa!

Marcão a abraçou e suspirou com seu coração acelerado e depois disse com raiva.

— Você sabe que ela quer chegar perto de nossa filha!Ela sabe que perdeu uma família linda.Mas ela não vai ficar conosco, não vai!

— Eu a toco daqui a vassourada.Essa casa é minha!Você é meu!Tudo aqui é meu, não admito que essa quenga venha pegar o que é meu!

Ele sorriu, ela o acalmava com aquele jeito firme.

— Tudo seu, meu amor e você tá certa!- Ele a agarrou beijando e indo ao sofá.

— Eu não engravidei a toa do mais rico da região pra perder assim!- Brincou com ele.- Eu não dou ponto sem nó, meu homem!

— Eu quero seu ponto e seu nó!- ele disse beijando ela e agarrando em sua barriga.- Meu filho, perdoa, papai!

— E ele tem que perdoar de que? - Acariciava ele. - Você só faz a mamãe feliz!

— Eu estou nervoso e nem dei atenção a ele. Papai, ama você para sempre, meu amor!- disse amoroso com ele.

Paulina sorriu era tudo que queria dele a calmaria e os momentos bons. Ele entende que com tantos problemas e um sobrinho o tempo fica corrido. Beijou os cabelos de seu amor.

—E se for uma menina, amor?

— Mais uma!Eu vou amar, o que tem ser uma pitanguinha?- ele disse amoroso com ela alisando e sorrindo.

— Não tem problema algum, mas Victória vai surtar.

Ela riu imaginando a reação dela.

— Ela vai é transformar numa mine ela!- ele disse rindo e sabendo que ela estava certa, Vick tinha ciúmes.

— Depois que passar o surto, né amor?- Riu mais. - Tem algo a me contar dessa mulher?

— Eu não a amo mais se é isso que quer saber!- ele a olhou nos olhos.- Não tenho nada com ela!

— Isso eu tenho certeza não precisa nem me afirmar. Eu sei que me ama. De um jeito que nunca amou nem ela!- Foi realista e convencida.- Estou mentindo?

— Não, minha pitanguinha, só disse a verdade!- ele sorriu beijando ela nos seios.- Que delícia em esse peito aqui.- ele puxou e beijou.- Nada a dizer daquela maldita.

— Não faz assim que Frederico pode aparecer e ter um treco. - Falava, mas não o soltava queria sempre mais de seu amor.

— Ele não vai nem saber que peguei.- Ele riu e disse amoroso com ela. - Vamos esquecer tudo e seguir com nossa vida. Promete que me ajuda a seguir com nossa vida?

— Prometo se você me prometer que nunca vai me esconder nada relacionado a essa mulher!

— Nunca vou, meu amor, nunca.- ele disse com o coração verdadeiro.

Ele estava mesmo contando tudo a ela.

— Então, vamos seguir em frente, juntos como estamos desde que me roubou aquele beijo gostoso. - riu, o amava tanto.

— Eu quero que você me roube um agora.- ele sorriu e beijou ela.

Paulina o segurou junto a ela e beijou mais era tão lindo e sabia perfeitamente como beijar e ela estremeceu todinha sentindo o corpo responder por ele. Ele sorriu era toda dele, cada parte dela, principalmente seu coração.

— Vamos para o quarto... - Falou rendida. - Essa gravidez está me deixando ainda mais desejosa de você. - Apertou ele colocando a mão dentro de sua camisa.

— Vamos, pitanquinha!- e ele a pegou no colo beijando e foi com ela sorrindo.

NO QUARTO DE VICK...

Frederico estava tomando seu banho todo feliz. Quando ouviu o grito de Victória para ele. Saiu correndo e disse com a toalha na cintura.

— O que foi, Vick?- Estava tenso.

— Me ajuda aqui, amor. - Segurava os seios com as mãos que vazava o leite. - O protetor está nessa gaveta aí, a segunda.

Ele pegou correndo e foi até ela entregando.

— Ele está bem? Ou ele engasgou?

— Ele está bem, só não quer mais é agora está vazando.

Frederico suspirou, quase tinha morrido do coração e olhou rindo.

— Meu Deus, pensei que tinha caído. Me deu um susto danado!

Victória riu.

— Me desculpe, mas eu chamei duas vezes baixo e você não ouviu amor. - Ela se limpava. - Acho que vou ter que tomar banho. Vá terminar seu banho, amor, que aí eu vou!

— Me dá ele, amor, pode tomar o seu.- ele disse amoroso com ela ali sabendo que estava delicada.

— Você está com shampoo no cabelo, amor. - ela riu. - Vai lá terminar, depois eu vou.

Ele riu e passou a mão constatando.Estava mesmo com shampoo em todos os lugares. Victória riu do jeito dele.

— Me desculpe, não queria te assustar, mas não dava pra levantar.

— Meu amor, você pode tudo!- ele disse amoroso com ela.- Pode tudo que quiser.

— Olha que assim não vai poder me negar nada. - Falou rindo.

— Não vou querer negar nada a mãe de meu filho. Tudo que quiser você terá!

— É muito bom saber disso!

Jogou beijo para ela e sorriu.Ela fez o mesmo e arrumou o filho no meio da cama estava cheia de leite. O banho durou mais de vinte minutos. Quando Frederico voltou para o quarto ela foi tomar seu banho e passou a olhar o corpo estava bem inchada mais feliz o filho era lindo e saudável queria apenas ficar bem para seu amor. Quando terminou voltou ao quarto já vestida em outra camisola e deitou ao lado de seus dois homens. Frederico a olhou com amor...

— Está bem?- disse com seu sorriso e um pouco de sono.

— Não sei... sinto que algo está acontecendo e ninguém quer me falar. - Deitou melhor se cobrindo. - Coloque ele no berço porque se acostumar aqui em nossa cama não teremos mais onde fazer amor.

Frederico riu dela e levou o filho e ficou olhando ele com amor. Depois se sentou na cama de volta e beijou Vick.

— Eu preciso dar um jeito nessa fazenda amanhã.

— O que vai fazer? Precisa de dinheiro?

— Não...Vou recorrer a fazenda.Olhar tudo e ver se está no lugar.

— Não esquece de ver nosso outro filho. - Falou bocejando.- Veja se estão cuidando dele já que não posso sair daqui e nem apresentar Mariano para ele.

Ele riu e a olhou linda.

— Pode deixar que vou ver Frederico, sim.

— E também peça para sua mãe fazer aquela sopa pra mim? Aquele bem deliciosa de legumes? - falou toda manhosa deitando no peito dele. - Eu estou com fome, mas sei que estou de dieta ainda como se estivesse no hospital então isso eu sei que posso comer.

Frederico sorriu beijando seu amor e disse.

— Vou pedir.

— Obrigada, meu amor. Vou pedir ela agora...e assim você fica alimentada.

— Não precisa agora que vou dormir um pouquinho até ele querer mamar de novo, aí você pede quando acordar tá pronto. Amor, acha que se eu disser pra sua mãe ir para a lua de mel com papai eles vão ficar chateados?

— Não, amor, eles vão adorar ouvir isso, mas eu acho que não vão!- ele disse alisando ela e sendo gentil.- Você quer isso por quê?

— Porque não quero estragar a lua de mel deles, só por isso! Nosso filho nasceu quando eles iam viajar.

— Meu amor, você acha que eles vão ficar longe de Mariano?- ele disse sorrindo e olhando o filho.

— Estamos todos apaixonados por nosso baby!

Ela sorriu.

— Então, não vou falar nada.

— Vamos deixar eles aqui perto da gente é melhor e eu gosto tanto que seja assim todos nós juntos! Vocês são tudo que eu tenho!

— Meu amor, eles querem ficar aqui, papai e mamãe...- começou a rir debochado.- Eles são nossos e querem estar conosco!

— Sua mãe cuida de mim como uma mãe e eu gosto tanto dela nunca pensei que seria fácil aceitar outra mulher aqui, mas ela é diferente como se de fato ela fosse a minha mãe.- Falou a verdade de seus coração. - Mas como eu nunca tive isso eu não sei como é...- Suspirou.

Frederico agarrou com calma seu amor, estava orgulhoso dela, iria crescer e ser feliz com aquela versão de mãe. Ele a a amava mais que tudo.

— Até nisso nos completamos, Frederico. Eu te empresto meu pai e você a sua mãe. - Sorriu.

Frederico sorriu alisando ela com todo amor. Aquele era mais uma momento especial.

— Você está com dor, meu amor? Eles são nossos!

— Só estou cansada, só isso...- Se agarrou mais a ele.- Ser mãe não é fácil! - Sorriu de leve.

— Então, vamos descansar, minha Viquetinha, vamos dormir e descansar de verdade, agora estamos em paz!- ele disse amoroso segurando o corpo dela.

— Sim...na mais Santa paz! - Beijou e ele e se cobriu melhor para dormir com seu amor.

Ele apenas suspirou e sorriu beijando ela. Os dois estavam completos!!!