A Year Without Rain

O pedido ( 16/12/2010)


Já fazia um ano que eu e o Lio estávamos namorando. Ele era simplismente perfeito, o melhor namorado que eu podia sonhar em ter, além de atencioso era gentil e aquele ar de garoto – vampiro mimado tinha sumido, tirando quando ele e o Omer se encontravam, e Lio fazia questão de dizem quem 'estava no comando'.

Eu agora estou com 16 anos...Lio está um pouco a frente, agora já fez 519! Sinceramente não imagino o que minha mãe diria disso, além de ele, claro, ser um grande e 'velho' pedófilo! Hahahaha...estamos chegando na época que eu mais amo: o natal! Se tem uma coisa que eu não abro mão de fazer é a arvore!!! Todos os anos eu a deixo toda enfeitada, com laçinhos e bolinhas douradas penduradas – minha arvore é inteira dourada – na minha casa o meu pai e Guy não ligam muito, dizem que é só uma data, mais bem que o meu irmão reclama quando não ganha presente.

O Omer mora na minha rua, então depois da meia noite ele sempre passa na minha casa com um presentinho para mim e um buque para minha querida mãe. Eu também sempre dou uma lembrança, já que ele é meu melhor amigo, só que esse ano eu estou dividida...Lio nunca passou um natal na vida – em 519 anos. Uau – e eu quero muito convida-lo para cear conosco, só tenho medo pelo Omer...não acredito que até no natal eles podem brigar! Argh.

Ouvi batidas na porta de casa. Era sábado e eu estava sozinha como sempre. Guy tinha saído com Zohar para pegar um cinema. Abri.

- Oi linda – ele disse galante como sempre.

- Senti sua falta! - disparei.

- Nossa, não nos vemos desde ontém!

- Sabia que um dia sem você é como um ano sem chuva?

- Anda filosofando amor? - ele sentou e me puxou para um abraço, onde eu ficava brincando com sua camisa enquanto recostava em seu peito.

- Que é? Eu também sei ser profunda – ri – mais é só uma parte de uma música...

- Eu gostei! Um minuto sem você também é como se fosse um ano sem ver a chuva, o que é horrível para qualquer vampiro.

- Por que?

- Porque vampiros adoram chuva. E você é como a gota mais importante que cai direto em mim.

- Ah, claro...eu sou uma gota! Cada garota é uma gota? Então imagino que você deva gostar de ficar em tempestades...- fiz cara de brava.

- Só existe você meu amor – nos beijamos. Eu passei meus braços em torno de seu pescoço enquanto ele me abraçada pela cintura, colocando as mãos dentro da minha blusa. Isso era o máximo que eu conseguia dele! Droga...Ele pousava as mãos ali na minha cintura, as vezes eu tentava subi-las, mais sem chance...ele ficava bravo e ia embora!

- Posso fazer uma pergunta Lio?

- Quantas você quiser amor... - ele ficou brincando com a minha pele me fazendo ficar distraida com sua ação – ainda está me ouvindo?

- Você tira a minha concentração! - disparei enquanto ele parava de passar a mão em mim e ria.

- Diga! Já parei.

- O que você acha de passar o natal na minha casa?

Antes que ele respondesse um trovão se rompeu no ar fortemente, desligando a eletrecidade e me deixando no escuro com uma pergunta que para mim significava muito!