A cabeça de Airleen rodava, ele não conseguia raciocinar, era tão pesado, tão agoniante. Seu peito parecia que estava sob uma prensa hidráulica. Sua vista começou a dançar e então o negro tomou conta de tudo.

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Seus pés chapinhavam nas poças, Assim que fechou o guarda-chuva, entrou no colégio. As salas estavam todas ocupadas com pessoas cochicando e planejando coisas, o colégio estava todo ouriçado pela comemoração do Halloween, uma tradição antiquíssima. As janelas com espécies de candeia de todas as cores, móbiles que transitavam entre o roxo, preto e laranja. As janelas de vidro com animações de zumbis e morcegos. Pelo visto estava atrasado. Havia uma sala escura mais adiante, mas sua sala só ficava após. Sentiu algo em sua mochila vibrar mas não deu atenção.

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Assim que Airleen caiu, Mareu voou em cima dele. Abriu suas pálpebras.

— uma lanterna clínica e um estetoscópio, rápido!

Uma garota entregou. Mareu rapidamente acendeu-a e verificou suas pupilas, abriu a camisa de linho de Airleen afoitamente e aproximou a parte de metal e ouviu. Estava fraco, fraco demais.

— É a enzima, dependendo do corpo dele, ele irá dormir, e muito. Ou morrerá a não ser que tenhamos o antídoto.