— A insígnia na roupa dela.

Airleen não engoliu aquilo, mas não tinha tempo de questionar.

— Eu vou com ela, okay? Preciso ir pra saber o que desejam de mim. Não deve ser nada demais, mãe.

— Não, filho, por favor… Essas pessoas não são confiáveis… – lágrimas já brotavam dos olhos da Sra. Ynaelle – Eles tomam as pessoas de suas famílias, é isso que fazem.

— Não chore, vai ficar tudo bem. Eu nem vou demorar lá, prometo. Vou ficar bem.

— Isso excrucia meu coração, mas não posso prendê-lo aqui. Saiba que não irá ouvir verdades dessas pessoas.

A Sra. Ynaelle subiu as escadas novamente, dessa vez de dois em dois degraus. Gwen seguiu-a, Louis ainda tentou impedí-la, mas ela se desvencilhou dele, olhando para Airleen com olhos irados, rumou escada acima. Logo Louis se dirigiu a Airleen.

— Não me olhe assim, Lucy me procurou hoje pela tarde, praticamente. Devo ter conseguido uma bolsa de tecnologia, apenas isso.

— Tome cuidado, Airleen. De verdade. Não é mais como quando brincávamos no orfanato. Ninguém confia nessa gente, pelo menos os que sabem o que realmente ocorre.

— Eu vou tomar cuidado. Prometo.

Louis o abraçou forte, e então Airleen saiu porta afora, entrando direto na Cyrpharius.