— Bem, eu estou aqui. O que querem de mim?

— Nós não queremos nada de você. Acredito que Lucy tenha dito sobre o que esperamos de você.

Lucy, que até então tinha se mantido nas sombras se apresentou. Pôs-se sobre um joelho e de cabeça baixa disse numa voz subordinada.

— Eu expliquei e o trouxe até aqui sobre o protocolo TX-3205. A família tentou o impedir, e eu fui um pouco mordaz, admito. Mas a ordem era o trazer aqui. E eu o trouxe.

— Não precisa pedir, Lucy, tome.

Ele tirou um cubo do bolso, e jogou a ela. Ela pegou no ar e olhou maravilhada o objeto.

— Sr. Terkorusi, eu lhe agradeço demais. Muito. É uma honra.

Ela se dobrou em uma reverência oriental e logo depois saiu.

— Então, Airleen, eu gostaria de lhe explicar sobre tudo. Mas antes eu gostaria de ter… Bem, o seu sangue.

Airleen não teve nem tempo de surpreender-se ou dizer algo, só sentiu uma fisgada em sua nuca. Levou as mãos e sentiu algo redondo, como um ímã. Puxou e viu um líquido cinza chumbo pingando e algumas sementes brancas. Sentiu algo puxativo levando sua consciência. Mas mais profundo que isso, era sua confusão.