Capítulo 4 - Continuação

- Achas que é fácil? Fazes coisas erradas e depois vens pedir - me desculpa com essa cara de coitado! Não resulta assim comigo! – Grunhi com raiva.

- Deixa me falar não me interrompas! Achas que eu te vou perdoar se fizeres essa cara de cachorrinho abandonado! Não penses que isso vai resultar comigo meu filho! – Disse ressentida

- Amor eu ainda te amo! Eu não te consigo esquecer! Desculpa eu não queria magoar.Te - disse ele

- Se eu não tivesse arrependido, não te vinha pedir desculpa e para voltares para mim! Desculpa meu amor eu ainda gosto de ti! E sempre gostei por favor volta – disse ele com ar de arrependido.

- Quem era aquela menina que tinhas no colo? – Disse António com uma cara de curioso.

- É a minha filha – disse eu, muito contente.

- O que?? Tu tens uma filha de outro! Tu andas.Te a trair me com outro! - Disse António com ar de furioso.

- Eu? Eu não trai ninguém que eu sabia não estamos juntos e foste tu que me traíste! Então para de te fazer de coitado, porque a culpa não é minha – disse eu com ar de agressivo.

- Mas eu estou arrependido … eu não queria! A culpa… - enquanto ele falava aproximei.me do berço, peguei a Raquel e abandonei a sala deixando.o a falar sozinho.

Quando sai da sala com a Raquel nos braços, fui ter com a minha irmã para irmos dar uma volta com as meninas.

Enquanto sai de casa sinto alguém a puxar o meu braço era António que queria falar comigo.

P.O.V – Carla

- Me larga porque está você me agarrado? – Disse eu puxado o meu braço que ele me estava pegado

- Quero falar contigo Carla, espera não vás embora sem mim, eu ainda te amo – disse o António com lágrimas nos olhos.

- Porque estas a chorar? Achas por estares a gritar que me amas e que eu te vou perdoar – disse eu gritado

- Amor por favor, eu te quero de volta! Eu não consigo viver sem ti Carla – disse o António com a cara baixa.

- Mas não me vais ter de volta não – disse eu descendo as escadas com a Raquel no colo.

P.O.V – Carla

Quando eu vou a caminho da loja de roupa, parei e comecei a pensar em tudo o que passei com ele, e que talvez ele tinha razão. Voltei para trás e fui ter com António.