Princesa Eadlyn Schreave

P.O.V. Maxon.

America ainda está repousando. De cama. O parto de Eadlyn quase a matou. O nascimento de Eadlyn foi um dos momentos mais felizes de minha vida. Todos eles passei ao lado da mãe dela.

O dia que nos conhecemos, os bailes nos quais valsamos juntos, o dia em que segurei a corrente onde ela se pendurou para salvar seu então namorado, quando salvamos os Wolf-Bloods no Bayo. O nosso casamento. Até nossas brigas.

—Para alguém tão pequeninha você tem um nome bastante grande. Eadlyn Hope Helena Margarete Schareave.

Ela teve um irmão gêmeo, mas o garoto, Ahren não sobreviveu. Nós o enterramos e America ainda não sabe sobre a morte do menino. Ela está muito fraca.

Eu a vejo deitada na cama, pálida como cera, tão frágil, parece que vai quebrar e não reconheço a mulher com quem me casei. A minha esposa, minha Rainha. Minha garota metida, briguenta e marrenta. Mesmo com o fator divino de cura está debilitada.

Eadlyn e o irmão nasceram dia 16 de abril na ala da maternidade reservada para a Família Real. O sistema de Castas foi abolido, mas ainda há preconceitos. E está sendo uma luta diária, árdua e desgastante.

Eadlyn tem cabelos castanho escuros, pele cor de oliva, olhos cor de avelã. Parece mais com a minha mãe, a Rainha Amberly do que conosco. Comigo e com America.

America viu a menina uma vez.

A ama está cuidando dela enquanto a mãe se recupera. E temo que America não viva para conhecer nossa filha.