William Jacob Kruger

Despertei de meu sono assim que a luz do Sol invadiu meu quarto, me deixando completamente cego. Coloco a mão em meus olhos na tentativa falha de tampar a claridade que atrapalhava minha visão. Esfrego os meus olhos e pisco, meus olhos ainda estavam embaçados, até que consigo recuperar o sentido. Sinto a presença de alguém ao meu lado, já sabia de quem se tratava, levantei o olhar e observei minha irmã, Charlotte, adormecida serenamente ao meu lado, pois a mesma tivera pesadelos com os nossos pais. O que Charlie mal sabe é que hoje seu pesadelo se tornaria realidade: eu iria visitar Jane, vulgo minha mãe, na clínica psiquiátrica. Soltei um suspiro profundo e observei se minha irmã ainda continuava dormindo e levantei-me, andei em direção ao guarda roupa, peguei uma roupa e vesti. Minha irmã dormia calmamente e devo admitir o quão bela estava nesse momento, mesmo com os cabelos bagunçados e sem maquiagem em seu rosto, queria passar o dia inteiro admirando sua beleza, mas precisava partir. Despejei um beijo em sua testa e fui-me embora.

Sai do meu apartamento e desci o elevador, minha limusine estava me esperando na porta do prédio, abri a porta e me acomodei no banco encourado, só conseguia ver, através do espelho retrovisor interno, os olhos do meu mordomo Jasper.

—Bom dia, Jasper. Como o senhor está?- Cumprimentei e perguntei, como faço diariamente.

—Bom dia, senhor Kruger! Estou bem, obrigado por perguntar.- Respondeu o motorista. -Para onde vamos hoje?- Perguntou, revirando o olhar para o banco traseiro e me encarou, aguardando a resposta.

—Para o mesmo lugar de sempre, Jasper.- Digo, Jasper assente com a cabeça, entendendo o recado. Agora eu olhava para as pessoas caminhando apreensivas na calçada das ruas de Nova York, aguardando a chegada ao local.

Cheguei na clínica, me acomodei na poltrona, aguardando ser chamado para visitar minha mãe, e me deparei com a mesma recepcionista de sempre, uma bela moça com longas madeixas castanhas e grandes olhos azuis, em seus lábios mordia uma tampa de caneta e seu olhar demonstrava puro desejo, já compartilhamos uma noite quente de amor juntos e desde esse dia, a jovem não parava de me perseguir, o que eu achava até bom, gostava de me sentir desejado. Lancei o meu olhar sedutor que sempre parecia funcionar nas mulheres e um dos meus melhores sorrisos. O clima sexual crescia entre nós, e assim permanecemos, trocando olhares sedutores até eu ser liberado para visitar minha mãe.

Empurrei a porta, adentrei dentro do cômodo e a fechei. As paredes brancas se destacavam no pequeno quarto, não havia nenhum móvel, somente uma cama e as janelas eram todas fechadas com grades, garantindo total segurança. Observei minha mãe repousando na cama, ela tomava remédio em sua veia, acredito ser um calmante, já que mal conseguia deixar os seus olhos abertos.

—Olá, mãe!- Digo, esperando uma resposta, mas ela somente permaneceu me encarando, estava completamente dopada. Escuto a porta se abrir, uma enfermeira adentrou no local, seu pulso estava roxo, sinal de que havia sido vítima de agressões. Além disso, também reparo que os braços de minha mãe também estavam roxos. Droga, mãe! O que foi que você fez? Depois de verificar Jane, a jovem saiu do quarto, me deixando sozinho com minha mãe novamente, fato que durou poucos minutos, pois a porta se abrirá novamente. Um doce cheiro de perfume cítrico invadiu o local, mas era agradável, leves passos andaram em minha direção, levantei o olhar e encarei a médica que se encontrava na minha frente. Era uma moça jovem, não aparentava nem mais nem menos do que 25 anos, seus cabelos loiros estavam presos em um coque bagunçado, seus olhos azuis se escondiam em seus óculos, seu corpo curvilíneo era proporcional aos seus seios fartos. Ela era bonita e eu me sentia completamente atraído. Depois do que se pareceu minutos, a médica, que, depois de ler seu crachá, descobri se chamar Alexa, parou de me encarar e andará ao paciente, repetindo os mesmos procedimentos da enfermeira e realizou novos processos, em um momento, ela se curvará e a calça justa que estará usando destacou sua volumosa bunda, e eu ficará olhando. A médica, percebendo a situação, soltará uma rosadinha.

—Está gostando do que vê?- Perguntou, esperando que eu negasse.

—Sabemos reconhecer uma coisa boa vemos uma coisa boa pela frente.- Digo, o mais galanteador possível. A moça levantou o olhar em minha direção e andou o mais próximo possível.

—Sua mãe está bem, mas sinto informar que ela está esquizofrênica. Seus braços estão machucados, pois estava de agredindo. Conversei com ela ontem para descobrir o que lhe incomodava, e segundo Jane, se sente perseguida e está ouvindo vozes em sua cabeça, diz que é o seu marido.- Disse Alexa. Engoli em seco, talvez mamãe se sentia arrependida, por isso ouvia a voz de papai. Será? Não sei, a única pessoa que sabe o real motivo é ela.

—E quanto a enfermeira? Vi o roxo em seu braço. O que foi que a minha mãe fez?- Perguntei. A médica soltará um suspiro profundo.

—Ela foi levar um prato de comida para sua mãe, e a Sra. Coleman achou que seria atacada. Não foi culpa dela, para falar a verdade, e sim da paranoia.- Disse, olhei para minha mãe, ela desistirá de lutar contra o sono e adormecera, estava tão calma, meu olhar expressava tristeza, sabia que a culpa não era dela e sim das drogas que tomava, mas não consigo parar de pensar que talvez minha mãe se fora, ela já não era mais a mesma, estava completamente acabada. Era o mesmo corpo, mas não era a mesma pessoa.

—Gostaria de saber de mais alguma coisa?- Perguntou a médica, recusei com a cabeça, recusava a tirar os olhos de minha mãe. Alguns minutos depois, a enfermeira que fora agredida estava na porta do quarto, indicando que o horário de visita já havia terminado. Despedi de Jane dando lhe um beijo na testa, estava pronto para ir embora quando minha caminhada fora interrompida por Alexa.

—Espera! Gostaria de conversar com você, me espere em minha sala, por favor. Corredor à esquerda, terceira porta à direita.- Disse. Assenti com a cabeça e mudei o meu rumo.

Abri a porta e entrei. As paredes eram da mesma cor dos quartos, brancos, porém os moveis davam um contraste na sala. Havia poltrona, mas preferi esperar de pé. Poucos minutos depois, Alexa entrava apressada na sala e trancara a porta, o que eu achará estranho no início, porém depois que ela se atirara em meus lábios, eu entendi do que se tratará.

—Opa, o que é isso?- Perguntei, me fazendo de inocente e lançando um sorriso malicioso.

—Sabemos reconhecer uma coisa boa quando vemos pela frente.- Disse, repetindo a frase que eu disse anteriormente e despindo-se, revelando uma lingerie vermelha. Lancei-lhe um sorriso malandro e lhe joguei na parede, beijando-na com desejo, minhas mãos apalpando seus seios e ela gemendo de prazer. Tinha necessidades e nesse momento eu queria satisfazê-la.

Charlotte Marie Kruger

O Sol que vinha da janela, queimava o meu rosto, fazendo-me acordar. Espreguiço, bocejo e me jogo novamente na cama. Levanto o olhar para a esquerda e me vejo sozinha na cama, meu irmão, William, não estava ao meu lado.

—Will?- Grito, aguardando uma resposta de meu irmão, mas não obtive nada além de silêncio total, eu estava completamente sozinha e ele, provavelmente, estava correndo atrás de uma prostituta para satisfazer os seus desejos biológicos. Solto um suspiro e pego meu celular, acesso o site da Gossip Girl, eu não gostava desse site, já que eu também era um dos alvos dessa pessoa anônima, mas eu procurava alguma notícia sobre aonde se encontrava meu irmão.

Bom dia Upper East Side!
Dormiram bem? Pois eu dormi super bem depois de ter recebido uma relaxante massagem chinesa. Bom, vamos as fofocas do dia. Flagrado: -Mr. Olhos voltando à rotina. Segundo fontes, o gato sairá de sua limusine com os cabelos bagunçados e as roupas amassadas. Era de se esperar do cara mais sedutor e encantador de Nova York. A questão é, quem foi a sua nova vítima?

Minhas suspeitas foram conformadas, ele realmente estava com alguém. Minhas bochechas começaram a queimar e um sentimento ruim tomava conta do meu corpo, eu estava com ciúmes e não conseguia disfarçar isso. Ouço o barulho do elevador subindo, anunciando a sua chegada. Levanto-me da cama e vou em direção da sala, onde William estava acomodado na poltrona, dando leves goles em sua xícara de café, porém um detalhe me incomodava: ele estava sem camisa, seu abdômen bem definido estava a mostra, eu, antes vermelha de ciúmes, estava vermelha de vergonha. William me olhou de cima para baixo, eu usava somente sua blusa, e ele parecia estar gostando do que estava vendo. Minhas bochechas coraram mais, podia até ser comparado com um tomate. William percebeu a situação e mordeu seu lábio inferior.

—Gosta do que vê?- Perguntou, piscando seu olho em seguida. Balancei minha cabeça, despertando do transe e cruzei os meus braços. Resistir, eu precisava resistir.

—Você me abandonou de manhã, tive que pesquisar no Gossip Girl para ter notícias suas. Aonde você estava, Will? Ou melhor dizendo, com quem estava?- Perguntei, na tentativa falha de esconder meus ciúmes. Meu irmão levantou-se de onde estava situado e andou em minha direção, somente poucos centímetros nos separava. Oh Deus, por que tão irresistível? Por que tão incontrolável? Tentava fingir que estava bem com a situação, mesmo não estando, tinha uma vontade súbita de beija-lo e torná-lo meu.

—Com ciúmes, Charlie?- Perguntou meu irmão, mordendo seu lábio inferior. -Não precisa ter ciúmes quanto você sabe que só tenho olhos para uma pessoa.- Disse, beijando meu pescoço, no final, acabei cedendo os seus encantos. Beijei os seus lábios, enquanto ele puxava com carinho os meus cabelos. O clima estava esquentando, nossos beijos aumentando a intensidade, ele tira minha blusa enquanto eu tiro sua calça. Minhas pernas se entrelaçam em sua cintura, continuamos nos beijando, ele me carrega até o quarto e me derruba na cama. Ele me olha com desejo, ajoelha se na minha frente e ele enfia sua língua em minha perseguida. Começo a gemer de prazer e cravo minha unha no lençol.

—Will... Eu quero... Você dentro de mim!- Digo, gemendo cada vez mais alto.

—Seu desejo é uma ordem.- Disse William, beijando meu abdômen, logo em seguida o meu pescoço, suas mãos percorrem o meu corpo, até que ele enfia o dedo em minha perseguida, me masturbando, ao mesmo tempo, ele suga os meus seios, como se fosse um bebê, e eu gemendo de prazer e tendo orgasmos, eu implorando por mais e mais, Will, satisfeito, subiu em cima de mim e assim tivemos o mais gostoso e quente sexo.

Iris Reymond Lins

Depois de horas e horas de viagem e uma bunda quadrada, o piloto finalmente notificou que havíamos chegado ao destino: Nova York. Bufei e encostei minha cabeça na janela, olhando a paisagem que se movia ao lado de fora e devo admitir, me senti impressionada, passamos pelo Empire States, a Estátua da Liberdade e a Ponte do Brooklyn. Uau, tudo era tão bonito! Permiti-me admirar e somente parei quando fomos avisamos para apertarmos os cintos pois íamos pousar.

Assim que descemos do avião, fomos recebidos por milhares de flashs: eram os paparazzis. Minha mãe e meu pai sorriam e faziam as mais diversas posses, enquanto eu permanecia a mesma. Minha mãe, ao perceber, me cutucou com o cotovelo e cochichou no meu ouvido.

—Iris, eu sei que está chateada, mas não precisamos envolver a imprensa em nosso problema familiar, portanto, sorria para a câmera. - Reviro os meus olhos e solto o mais largo e falso sorriso que consigo dar.

A família de ouro finalmente está em terras americanas e não pude deixar de conferir pessoalmente, não é mesmo? Mas o que é isso gente? Pobre -It Girl, todos sabemos que esse sorriso é falso. Da próxima vez tenta disfarçar melhor.

Depois de muitas fotos, finalmente fomos andando em direção a limusine que estava nos aguardando, o chofer abriu a porta e entramos correndo. Meus pais conversavam enquanto saboreavam uma taça de champanhe. Tirei meu celular da bolsa e coloquei os fones de ouvido, ignorando todos que estavam ao meu redor.

Não demorou muito para que chegássemos ao Hotel, nossa casa ainda estava em reformas, então moraríamos por lá por um tempo. Um homem de cabelos castanhos e olhos escuros, assim que nos viu, andou em nossa direção, em suas mãos segurava uma garrafa de vinho e usava um chique terno com uma gravata borboleta, ambos eram bastantes caros. Li o seu crachá: Chuck Bass.

—Sr e Sra Lins, é um prazer recebê-los em nosso hotel.- Disse, apertando a mão de meu pai e despejando um beijo em minha mão e na de minha mãe. Estendeu a garrafa de vinho, no qual o meu pai pegou.

—Cortesia da casa.- Ele deu um sorriso. Meu pai olhou o vinho que segurava e levantou os olhos para o empresário.

—Chuck, nos conhecemos há anos, corte as formalidades.- Disse, ambos gargalharam.

—Desculpe, Edgar, sou o dono do estabelecimento e não nos vemos faz séculos, tive medo de ser informal demais, pois não sei como gosta de ser tratado.- Comentou e ambos começaram a conversar, eu permanecia plantada e entediada, estava doida para ir para o quarto e Chuck pareceu perceber, porque assim que me olhou ele disse.

—Vocês devem estar cansados com essa viagem toda. Vamos, faço questão de levá-los ao seu quarto.- Ele apertou o botão do elevador.

"Finalmente", penso, mas não digo isso em voz alta, Chuck estava sendo educado demais conosco e não podia tratá-lo mal. Assim que as portas se abriram, entramos e o rapaz apertou o botão.

Quando Chuck abriu a porta que dava para o quarto, me senti completamente impressionada, o quarto era enorme e maravilhoso, os moveis, que contemplavam a beleza do quarto, pareciam ser caros. Passei as minhas mãos na colcha da cama: era de seda. Queria deitar-me na cama, mas assim que senti meu estômago roncando, percebi que estava com fome e não havia me alimentado há muito tempo. Sei que podia pedir comida no quarto, mas uma parte de mim queria conhecer aquele local no qual eu ia morar. Olhei para minha mãe.

—Mãe, será que posso sair? Gostaria de conhecer essa cidade que eu irei morar.- Perguntei, minha mãe me olhou com surpresa, e assentiu. Dei lhe um beijo na bochecha, e repeti o mesmo com meu pai, virei-me para o sr Bass, estendendo minha mão.

—Foi um prazer conhecê-lo senhor Bass.- E parti.

Fui até um restaurante, que segundo alguns, é muito famoso aqui. A decoração era escura, o que era bastante atraente. Sentei-me no balcão, o balconista me encarou, ao meu lado, uma pessoa lia um livro: "Orgulho e Preconceito", bom gosto para livro, é um dos meus preferidos.

—Poderia me servir um hambúrguer, por favor?- Pedi, o balconista assentiu, anotando o pedido e indo para os fundos. Uma música começou a tocar, era This Song Saved My Life.

—Eu amo essa música.- Digo.

—Simple Plan.- Ouço uma voz desconhecida ao meu lado: era o rapaz de antes. Suas mãos abaixaram o livro, revelando uma pessoa de feições perfeitas, cabelos e olhos castanhos. Minhas bochechas coraram, ele era muito bonito.

—Sim, e eu também gosto do livro que você está lendo, é um dos meus preferidos para falar a verdade.- O rapaz solta uma risadinha.

—Bonita e de bom gosto. Você não deve ser daqui de Nova York, tenho certeza.- Diz, sua voz era grossa, porém ao mesmo tempo doce.

—Não sou mesmo, para falar a verdade, eu vim do Brasil.- Começo, eu mordo meus lábios, não com o intuito de seduzi-lo, essa é minha mania quando me sinto envergonhada. -Como você sabe?- Ele olha no fundo dos meus olhos e chega o seu rosto mais perto, meu coração batia como ritmo de samba.

—Porque eu nunca vi um rosto como o seu no meio da multidão.- Diz, eu solto uma risadinha. -Sou Henry.- Diz, estendendo sua mão.

—Iris.- Aperto sua mão.

—Iris, nome bonito para uma garota bonita.- Ele sorriu. Aquele sorriso... Tinha um sorriso tão lindo. -De onde você veio do Brasil?-

—Sou de Curitiba.- Respondi, retribuindo o sorriso.

—Eu e os meus amigos fizemos um tour pelo Brasil. Era época de Carnaval, fomos para Manaus, conhecer a fauna brasileira, depois para Salvador, ver as belezas do local, lógico que não podíamos esquecer do Rio de Janeiro, mas também passamos por Curitiba, um lugar muito bonito. O povo brasileiro é tão animado.-

O barman trouxe o meu hambúrguer e encherá o copo do rapaz. Dou uma mordida e limpei minha boca com o guardanapo.

—Sim, eu era apaixonada pelo meu país de origem.- Disse, dando mais uma mordida. -Mas eu e meus pais tivemos que sair de lá.- Ele concordou com a cabeça, dando leves goles em sua bebida.

—Eu sei como você se sente, eu também gosto muito dos Estados Unidos. Mas, quando chegou o dia de retorno, eu me senti deprimido, você acreditando-se cheguei até a sair correndo do aeroporto?- Disse, eu comecei a gargalhar. -Ei, é sério.- Nós dois começamos a rir juntos, até a gargalhada dele era bonita. Quando paramos, ele pegou seu copo, bebendo novamente, olho em direção à sua mão.

—O que você está bebendo?- Pergunto, curiosa.

—Uma boa e velha vodka.- Disse ele, fazendo sinal para o barman, indicando que desejava mais um pouco. -Você aceita?- Ele perguntou, assinto com a cabeça. O balconista encherá o seu copo, quando o rapaz pediu que me servisse, ele me olhou dos pés até a cabeça, deu de ombros e colocou um copo com a mesma bebida a minha frente. Dou um gole, sinto minha garganta queimar.

—Então, você tem uma namorada? Você estuda por aqui?- Perguntei.

—Não, eu já me formei.- Começou, bebendo sua bebida e colocando um cigarro em seus lábios, ofereceu-me um maço, mas recusei, já estava quebrando uma lei, não precisava quebrar mais uma. -Meus pais queriam que eu seguisse a carreira de meu pai, que é empresário, mas eu não quis, minha verdadeira paixão é ensinar.-

—Adoraria ser professora, principalmente de literatura, livros são minha paixão, assim que eu formar na escola, pretendo seguir essa carreira.- Disse, revirando meu copo, quando me dei conta, já havia terminado.

—Ei, é o que eu ensino!- Disse, colocando o cigarro novamente na boca e dando uma tragada, ele pedirá para o barman encher os copos, Henry passou uma das mãos em minhas cochas, e eu autorizei, olhando no fundo de seus olhos.

—Então, Iris, o que você acha de darmos uma escapadinha daqui?- Perguntou, seu rosto estava próximo do meu, mas assim que viu meu rosto corado, o rapaz pareceu arrependido de sua pergunta. -Desculpa, isso foi ousadia da minha parte.- Disse, coçando sua nuca.

Não sei se foi o efeito da bebida, mas levantei de meu lugar e peguei sua mão, guiando-o para os fundos, quando não estávamos mais à vista, empurrei-o para o banheiro, trancando a porta. Henry deu um sorriso maldoso e me puxou para perto de si, beijando-me. Ainda aos beijos, sentei-me na pia, ele explorava o meu corpo, desceu, fazendo carinho em minhas coxas, e assim ficamos, por um longo e longo tempo. É, talvez Nova York não ia ser tão ruim assim.