A Noiva Cadáver.

Vitória sempre quis se casar. E finalmente estava realizando seu sonho.

Na noite de seu casamento, um pouco antes da dança dos noivos, Vitória viu seu marido beijando outra mulher, sua melhor amiga e madrinha de casamento.

Vitória quis não acreditar no que tinha visto, conseguiu segurar o grito.. Mas a mágoa e a tristeza guardada a consumiu.. Quando Vitor a pegou para dançar, ela não aguentou e morreu nos braços dele.

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A alma de Vitória não conseguiu ficar em paz.

Agora ela vem todas as noites de sábado para dançar, sempre sábado! Sem exceções.

Ela vai em todas as boates da cidade, e sempre chama para dançar um rapaz que está sendo infiel. Após a dança, Vitória pedia para ser levada a um lugar mais reservado, onde os dois poderiam fica a sós. E os rapazes, ingênuos, levavam-na para suas casas.

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Em um sábado frio, sem nuvens e nenhuma estrela no céu, apenas a branca e redonda lua cheia lá no alto, Vitória teve a sensação de que seria finalmente liberta daquela aflição.

Chegando a boate, Vitória foi procurar sua próxima vitima, até que avistou aquela pessoas que reconheceria até no quinto dos infernos sentada no bar.

Vitória se aproximou e disse:

– Olá.

– Oi – Respondeu Vitor sorrindo.

– Qual o seu nome? – Perguntou de forma inocente.

– Meu nome é Vitor, e o seu linda?

– Vitória – Respondeu sorrindo ao ver o espanto no rosto que Vitor. – O que foi Vitor? Você está bem? – Sorriu disfarçadamente. – Parece até que viu um fantasma! – Brincou.

– É que você tem o mesmo nome de uma noiva que tive... E te olhando melhor.. você é idêntica a ela.. – Disse Vitor ainda chocado.

– Oh! Meus pêsames... É que cheguei à cidade há pouco tempo sabe...

– Tudo bem! Venha! Vamos dançar! – Disse sorrindo para a bela jovem.

Vitória pediu para o DJ tocar uma música lenta. Dançaram um pouco e Vitória cochichou em seu ouvido que queria ir pra um lugar mais calmo e reservado, onde os dois poderiam ficar a sós.

Vitor a levou para sua casa. Pegou vinho, acendeu a lareira e algumas velas.

Vitória assistia tudo estrategicamente para desenvolver seu plano em sua mente psicótica.

Chamou Vitor para se sentar. Ele sentou na poltrona com o presentimento de que deveria ficar longe dela.

Foi então que ela teve o plano perfeito! O embebedaria e depois o mataria. Sorriu consigo mesma pela sua ideia.

Depois de algumas taças de vinho, Vitor estava bêbado.

Vitória sabia que era a hora. Então foi de forma doce e sorrateira para trás da poltrona onde ele estava, circundando o pescoço do mesmo com seus braços frios sussurrando levemente em seu ouvido:

– Você lembra daquele dia? Sabe.. Aquele mais importante de nossas vidas? Bom.. Ou que deveria... – Sorriu levemente. – Eu te vi Vitor, te vi com ela. – Falou dando destaque a palavra “Ela” – Ah, Vitor querido! Não adianta fugir... E sim, eu estou morta! E agora... Você também! – Vitória quebrou o pescoço de Vitor com destreza e rapidez.. E uma serenidade angelical no rosto. Talvez até feliz.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.