Fomos encontrar com os outros garotos, que ainda estavam no camarim e, no caminho, John nos perguntou o que havia acontecido. Paul o explicou, sem muitos detalhes e meu irmão logo riu da parte final da história.

Quando chegamos ao nosso destino, George já havia ido embora, infelizmente. Dei um beijo nos outros meninos, que já estavam de saída e os parabenizei pelo show.

Logo depois, eu e Paul saímos do recinto, que estava com um cheiro nojento de cigarros e alguma bebida forte e fomos para o "nosso" cantinho no pub.

Eu estava distraída, olhando para o nada, quando Paul se pôs atrás de mim e me abraçou, beijando meu pescoço com ternura.

- Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, sabia? - Paul beijou meu pescoço outra vez, me deixando arrepiada e corada com o seu toque.

- Awn, Paulie, te amo tanto! - me virei para beijar a boca do meu namorado, mas ele me afastou, deixando-me confusa.

Ele afastou uma mexa que caíra sobre meus olhos e colocou-a atrás da minha orelha, roçando sua mão ali para provocar-me e riu mais uma vez.

- Você me deve algo, não? Minha mente não é assim tão fraca... - lembrei do que ele falava e ri, assustada e envergonhada. - É feio ter dívidas, srta. Lennon, aliás, eu não vou desistir.

- Hummm, então é melhor esperar sentado, porque não dá pra ter diversão em somente uma noite... - respondi, entrando no jogo dele.

Me aproximei mais dele e quase o beijei, mas novamente suas mãos me pararam.

- Quem disse que precisa ser só em uma noite? - Paul pegou minha cintura e deu-me um beijo agressivo, mas ao mesmo tempo apaixonado, como se quisesse bem mais do que somente um beijo. E eu sabia que queria.

Sua língua percorria toda a minha boca, procurando lugares jamais explorados ali, suas mãos apertavam a base das minhas costas, fazendo o meu corpo se grudar ao dele.

Uma de suas mãos desceu pela minha cintura, apentando o meu bumbum, deixando-me em parte, excitada.

Eu sabia o que queria: eu o queria para mim, mas tinha um certo medo de algo acontecer. E se eu não fosse boa o suficiente para ele? E se eu sentisse algo que não deveria sentir?

Há alguns meses atrás, eu havia conversado sobre isso com Cyn, quando ela perdera a virgindade com meu irmão. ela me disse que doía, mas não tanto como todos diziam. Disse também que John fora muito carinhoso com ela, então certamente, Paul seria tão carinhoso quanto ele. Mas mesmo assim, eu estava com medo. Enquanto o homem que eu amava estava ali, comigo naquele pub, nada estava errado, mas e se acontecesse algo? Me afastei subitamente dele, pondo meu rosto entre as mãos para esconder as lágrimas que caíam pela 3ª vez na noite. Paul se afastou, mas continuou com as mãos em minha cintura. Pelo jeito, ele estava tenso e chateado. Droga, eu estraguei tudo!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.