‘Duvidas? Eu tenho um tanto, mas acredito que não tenha haver com as aulas. Argh, minha vida anda tão difícil, fora que minha cabeça está a mil. Tanta coisa pra pensar. E tanta coisa pra fazer. Cupido fashion; Edward; Papai; Putãnia; Casamento do professor gay; Estudos; Professor maluco e implicante; Hum, acho que estou esquecendo alguma coisa. Mas o que? Aah, não deve ser nada demais.’ Meus pensamentos estavam vindo um atrás do outro.

Não sabia do que todos falavam, nem mesmo o que estava acontecendo em minha volta. O mundo podia acabar que eu nem notaria.

“Bella. Bellaaaa.”

“Aaaah.” Gritei assustada.

“Calma. Em que mundo você tá?” Jasper perguntou.

“Argh eu não sei.” Disse ao balançar a cabeça, tentando fazer todo tipo de pensamento sumir.

“Priminha, priminha, você é estranha.” Disse como se tivesse feito a descoberta do momento.

“Eu não sou estranha, só to… to… meio confusa. E alem do mais, tenho muitas coisas em minha mente.” Admiti.

“Acho que sei quais são os seus pensamentos.” Cochichou em meu ouvido.

“Também acho.” Rimos juntos.

“Senhor e senhorita Swan, não querem dizer à fofoca que tanto falam?” perguntou o meu professor preferido.

Quando notamos, todos da sala nos encaravam.

“Não é fofoca.” Disse Jasper tentando reverter à situação.

“Não? Então o que seria?” perguntou.

‘Sempre soube que o professor Alan é fofoqueiro, mas agora vejo que ele alem de fofoqueiro é muitooo curioso. ’ Pensei.

“Nada demais. Só to tirando a Bella do mundo da lua.” Disse Jasper.

“Ah, mas não pode ficar no mundo da lua enquanto eu, euzinha dou aula pra vocês.” Disse ofendida.

“Desculpa professora.” Falei. “Não se preocupe que o meu mundo da lua é bem fashion.”

“Disso eu sei.” Sorriu. “Bem, muitos não devem saber, mas esse ano o colégio está com um projeto onde todos os alunos iram interagir com seus familiares.”

“Para que?” perguntou a mala da Tânia.

“Tânia, querida, o conselho estudantil concluiu que muitos alunos perdem nota por falta de apoio e da uma fiscalização familiar diante a escola. Então nada melhor que desenvolver esse projeto.” Explicou o professor, quer dizer, professora.

“Muita chatice, isso sim.” Disse emburrada.

Realmente eu tava ficando de saco cheio dessa menina. O mala! Do jeito que eu to hoje sou capaz de enfiar uma rolha na boca dela. Nossa realmente aturar uma Tânia é a pior coisa que tem.

“Filhinha, tudo bem. Pode deixar que sempre será a mamãe que vira” disse a senhora Denali.

“Acho que já deu para muitos entenderem e qualquer coisa com o tempo explico melhor. Mas por enquanto que tal cada família fazer algo que represente seus sentimentos uns aos outros.” Disse o professor.

“Agora?” perguntou a Kate.

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‘Não, é pra semana que vem. ’ Pensei.

“Para agora senhorita King.” Respondeu o professor com paciência.

“Ah, então eu faço.” Falou toda feliz para sua irmã.

“Bonita, mas burra.” Disse Jasper no meu ouvido.

“Verdade.” Ri com ele.

“Então que comecem, vocês tem uma hora para terminar.” Disse o professor.

Todas as famílias começaram a se interagir e conversar bastante. Eu, papai e Jasper, escolhemos fazer uma pintura. E serei eu a pintar, já que tenho talento para isso.

Resolvemos pintar duas pinturas, uma onde eu abraçava Jasper por trás. A outra é quando eu recebia um beijo do papai na bochecha.

Riamos muito, Jasper as vezes tacava tinta em mim e eu como boa prima revidava. E como estava bem divertido, a gente pegou o fone e o celular e colocou musica, só para a gente ouvir e sem notarmos dançávamos na frente de todo mundo. Papai só ria e ajudava na pintura.

Ficamos um tempo assim, dançando juntos ate que vimos o sinal do papai para tirar o fone.

“Que foi?” perguntei.

Ele apontou envolta e seguimos o seu dedo com o olhar e foi então que notamos, todo mundo olhava pra gente.

“Pelo visto temos uma família bem entretida e se divertindo aqui.” Disse o professor.

“Culpa da Bella.” Apontou Jasper, como se fosse um menino exemplar.

“Não, não. O Jasper que é culpado.” Disse.

“Ah, então é assim?” perguntou, com um sorriso de quem vai aprontar.

“Você colocou a culpa em mim primeiro.” Disse ao dar um passo para trás.

Ele não disse mais nada, apenas me abraçou e pegou um pincel sujo de tinta.

“Não, Jasper. Por favor.” Pedi.

“Sem, por favor. Pagara priminha.” Disse, e quando vi meu rosto já estava todo sujo de tinta. E ele rindo.

“Se é assim.” Contra a taquei com outro pincel. De um lado Jasper estava todo sujo de azul e eu de vermelho do outro.

“Já chega, os dois estão bem sujos.” Disse papai.

“Tem razão.” Lancei um olhar para Jasper, e para os Cullen.

“Tem razão.” Falou ao pegar o recado.

Fomos andando ate uma pia que ficava atrás do lugar onde os Cullen estavam. Fingíamos que nos limpava, mas assim que eles distraíram, pegamos Alice primeiro.

“Bella.” Disse ela em um susto.

“Tá linda Alice, com esse nariz vermelhinho.” Ri.

Jasper ria muito, e vi que Alice ao deixaria barato. E pegou um pincel sem que Jasper notasse. E quando ele mesmo esperou, ela o sujou mais com tinta rosa.

“Alice.” Disse surpreso.

“Nunca ria de uma garota.” Falou.

Jasper também revidou e a sujou mais. Eu ria da cena, mas não tinha esquecido Emmett.

“Ei grandão.” O chamei e assim que ele se virou, o pintei.

“Belinha, não acredito que você fez isso.” Disse indignado.

“Por quê?” perguntei.

“Porque terei que fazer isso.” Disse ele ao me sujar também. “Amor.” Ele chamou Rosálie, e sujou ela também.

“Emmett, não acredito.” Disse rindo. Quando vi, ela também entrou na brincadeira.

Ou melhor, toda a sala entrou menos a Tânia e sua mãe.

Como se a sala se importasse, já que ate o professor se divertia com isso. Eu fiquei apenas olhando a cena, a turma se divertindo. E Jasper juntinho de Alice.

“Bella.” Ouvi uma voz facilmente reconhecida. Como se eu pudesse esquece lá, já que ela permanece em meus sonhos.

Quando me virei, Edward se encontrava tão perto, que eu podia sentir sua respiração e o calor de seu corpo.

“Oi.” Disse sem graça.

“Achei que não viesse falar nada comigo.” Disse com aquele sorriso. Sim o mais lindo de todos os sorrisos.

“É que…” eu não sabia por que não falará com ele antes. Mas acho que no fundo eu sabia sim. Vergonha. Eu tinha vergonha e medo de chegar perto dele.

“Não importa. Se divertindo?” perguntou.

“To. E você?”

“Agora está melhor.” Me respondeu, e eu fiquei muda de novo.

Eu fiquei apenas encarando aquele mar de esmeraldas, não sabia o que dizer e tudo nele me hipnotizava.

“Vai fazer alguma coisa hoje à noite?” perguntou.

“Hem?” perguntei meio boba ainda.

“Quer sair comigo de novo, hoje a noite?” repetiu a pergunta.

“Sair?”

“Sim, Bella. Nós dois.” Sorriu.

“Tá. Quero sim.”

“Busco-te as oito.”

“Moto?” perguntei.

“Como?”

“Vamos de moto outra vez?” Não que eu estivesse com medo. Tá legal, eu to com medo. Vai saber se acontece alguma coisa.

“Sim. Não se preocupe, não deixarei que nada te aconteça.” Assegurou.

“Não to com medo. Só queria saber para escolher a roupa.” Dei uma desculpa.

“Claro.” Concordou, mesmo ele sabendo que era mentira.

“Você tem hora pra chegar?” perguntou.

“Não, por quê?” perguntei confusa.

“Porque o lugar que vamos é um pouco longe daqui.”

“Sem problemas.”

“Tem certeza? Você ainda é menor de idade, Bella.” Se referiu ao meu pai.

“Não se preocupa. Papai nem liga. Ele confia.” Sorri. O que não era uma mentira.

“Qualquer coisa me diga, que eu falo com ele.”

‘O meu Deus, ele é tão fofo e responsável. ’ Pensei.

“Tá, eu falo sim.” Concordei.

“Acho que agora não é uma boa hora.” Disse.

“Pra que?”

“Para lhe roubar um beijo. Você deixa Bella, deixa que eu lhe roube um beijo?” perguntou.