Capítulo 10
PDV Bonnie
Só me faltava essa,ficar presa por uma semana com uma pessoa que me odeia,eu não queria que fosse assim,sinceramente não sei o que fiz para ele para me odiar,mas tanto faz eu também não o suporto,no entanto as vezes me pego magoada com o que ele diz,já deveria ter me acostumado. Por que eu não vou embora e me separaro? Por que se não nos casarmos seremos caçados até o fim do mundo pelas nossas alcateias e não queremos viver sendo procurados.
– Bonnie?- Ele alterou a voz e batendo palmas.
– Que foi?- Me assustei.
– Você ficou parada,estou falando com você- O olhei,suspirei.
– O que disse?
– Quando você vai fazer seus cálculos?- O olhei confusa.
– É isso mesmo que estou vendo?Damon Salvatore preocupado com atividades escolares?- Brinquei.
– Melhor me manter ocupado para não te estrangular - Já disse que isso não deveria me atingir,mas é inevitável.
– O que você quer ?- Perguntei meio murcha.
– Ajuda...Não quer saber,faça você - Ele jogou o caderno e a caneta na bancada da mansão Salvatore onde moravam,só eu e ele.
– Não, faça você, não sou obrigada - Falei retirando meu prato que antes continha uma panqueca,coloquei na pia e comecei a lavar.
– E se eu obrigar?- Ele falou meu ouvido,não ouvi sua aproximação,isso me arrepiou.
– Nao vou fazer - Afirmei sem me virar,ele afastou os cabelos que caia em meu ombro esquerdo beijou meu pescoço,quase me perdi,mas me recompus e me virei rapidamente.
– Sabe que eu não gosto quando você começa com essas gracinhas pra cima de mim!- Exclamei tentando parecer irritada, porém meu tom de voz não ajudou.
– Ah gosta sim que eu sei - Ele se aproximou ainda mais,pensei que ele iria me beijar,ele sempre fazia isso,nunca me beijou realmente,mas ele desviou no último segundo para o meu pescoço novamente,suspirei,o pior é que ele tinha razão,eu gostava,mas nunca iria admitir,coloquei as mãos sobre seus ombros e o empurrei.
– Vou tomar um banho - Informei saindo da cozinha sentindo seus olhares.
Depois de um quente e demorado banho me enrolei na toalha e segui para o quarto tremendo de frio,parei a frente do guarda roupa e suspirei.
– O que deu em você hoje?- Perguntei,me virando para vê-lo sentado na cama me olhando como um cachorrinho.
– Eu não sei -Damon me avaliou como se eu fosse um pedaço de carne e mordeu o lábio inferior em uma clara demonstração de desejo. Me virei constrangida,peguei minhas roupas e voltei ao banheiro para me vestir com roupas bem quentes. Ao chegar ao quarto ele estava do mesmo jeito, porém bem agasalhado,há algo errado com ele hoje,desci para a cozinha e comecei a fazer um chocolate quente, subi de novo.
– Você quer chocolate quente?- Perguntei parada a porta,mas ele não estava mais ali.
– Quero- Respondeu atrás de mim me assustando,revirei os olhos enquanto ele ria e voltei a cozinha pra fazer,quando acabei levei para o quarto coloquei o meu na estante e fiquei esperando,procurei e ele não estava ali de novo.
– Damon Salvatore,pode por favor comparecer ao nosso quarto?Essa casa é enorme e eu não vou te procurar,se quizer seu chocolate ele está aqui. - Finalizei me sentando na cama com meus cobertores,meu chocolate e liguei a TV,segundos depois ele apareceu e se deitou na cama dele.
– Jura? Esse filme?- Ah,estava demorando
– Sim,Juro.- Nem desviei os olhos da tela,mas o canal magicamente mudou,olhei do meu lado e o controle havia sumido,mas eu nem o vi se mexer.
– Damon!É sério,depois você vê isso!- Ele nem pareceu me ouvir,coloquei minha xícara de volta a estante, e me levantei.
– Me devolve,antes que esta conversa civilizada vire a casa de cabeça para baixo - Alertei parada junto a cama dele,nós dormíamos em camas separadas mas no mesmo quarto e elas ficavam puco menos do que 1 metro de distância.
– É por isso que não nos damos bem você briga por qualquer coisa!- Ele respondeu sem me devovolver.
– A culpa agora é só minha?Eu não brigaria se você não desse motivos!
– Eu?Eu sou a pessoa de mais fácil convivência no mundo.
– Não era o que o Stefan dizia,agora me devolva aqui - Estendi a mão.
– Devo lembrar que esta é a mansão SALVATORE,casa dos meus tataravós,agora minha então eu mando aqui! - Ele sabe que isso me tira do sério,só diz isso por que eu não sou rica e não tenho toda essa fortuna dos Salvatore,minha mãe me deixou para ser criada com a família de lobos do meu verdadeiro pai,meu padastro descobriu que eu não era filha dele. Então percebi que eu estava parada ainda olhando pro nada,despertei do transe.
– Isso...Não vem ao caso. - Falei,t entando parecer nervosa mas minha voz embargou. - Me dá isso aqui.
– Tudo bem - Ele estendeu o controle,e eu caí nessa,ele desviava a mão enquanto eu tentava pegar.
– Acreditou mesmo que eu entragaria assim?- Ele riu - Já que a casa é MINHA amanhã te coloco em outro quarto,eu não aguento mais você. - Ele se levantou.
– Eu te odeio!- Falei batendo nele,ele tentava me segurar mas eu estava com raiva.
– Ai...Para com isso...Bonnie - Eu batia com a força que eu tinha,acabamos caindo,por sorte na cama,eu não parei,estava descontando a raiva escondida a um tempo.
– Para!- Damon gritou quando finalmente conseguiu segurar meus pulsos,eu estava em cima dele,notei que meu rosto estava molhado com as lágrimas traiçoeiras que descem quando estou com raiva,ficamos nos olhando,ele tinha um arranhão ensanguentado no pescoço, e tanto eu como ele ficamos sem fôlego,eu realmente queria chorar,deixei um soluço escapar.
– Shhh...Calma...Me desculpe...- Ele se sentou e me abraçou,deixando que eu chorasse,tentei me afastar ou sair do colo dele mas gastei toda minha força e chorei sem conseguir me conter por alguns minutos,quando me acalmei,afastei-me devagar,toquei o seu arranhão de leve.
– Desculpe - Murmurei meio envergonhada pela minha crise,eu agi feito uma criança.
– Tudo bem - Damon me olhava intensamente,eu queria levantar e correr dali mas eu não conseguia me mexer,estava meio hipinotizada com aqueles lindos olhos azuis. Lindos olhos azuis? Num segundo estou espencando o cara e no outro elogiando mentalmente...
Damon levou a mão ao meu rosto e o delicadamennte puxou para mais perto,quando nossos lábios se tocaram,foi como se uma corrente elétrica passasee pelo meu corpo e não conseguíamos nos separar,até precisarmos de ar....
Na Mansão Mikaelson...
PDV Klaus
Alguém pode amarrar a Caroline? Ela bebeu uma garrafa inteira de Whisky e agora não quieta por nada.
– Se eu soubesse que ficaria assim não teria deixado você beber- Comentei, eu estava deitado em minha cama em baixo de muitos cobertores,o frio estava terrível e ela estva com apenas duas blusas de frio e uma calça bem leve e descalço,não sei como ela não congela. Pensando bem acho que sei ela está igual pipoca pelo quarto mexendo em tudo que lhe interessa.
– Caroline, tenho uma surpresa pra você - Dizem que bêbados agem como crianças,vamos ver. Assim que acabei de falar ela parou olhou com os olhos azuis arregalados,correu e se jogou na cama ao meu lado exatamente como uma menina de 6 anos.
– O que é?- Perguntou meio travessa.
– Mas,eu só vou te mostrar se você ficar quietinha. - Ela fez cara de desânimo.
– Ah não Klaus,eu quero agora!- E não é que teem razão?
– Não, Deita aqui e fica quietinha e depois eu te dou.
– Ta - Assentiu e deitou olhando pra cima. De repente ela levanta.
– Por que não dançamos um pouco?- Ela riu e não esperou resposta,se levantou ligou o som e começou a dançar,revirei os olhos rindo de sua coordenação prejudicada pela bebida. Devo confessar que assim que ela conseguiu pegar o ritmo da música ela dançou muito bem,e eu comecei a reparar em suas curvas,sem notar eu estava mordendo o lábio inferior, me recompus e levantei.
– Onde você vai?- Ela perguntou sem parar a dança.
– Vou..
– Não vai não,vem cá- Ela nem eme deixou responder,pegou minha mão e puxou para si.
– Dança comigo - Mandou,então notei que ela não estava totalmente bêbada, sabia o que estava fazendo.
– Caroline... Não...Eu não..- Ela não me deixava falar,a música acabou e eu agradeci,ela logo tratou de colocar outra e veio devagar em minha direção,de costas colou seu corpo ao meu e jogou os braços para trás em volta de meu pescoço, e continou rebolando,o que estava me exitando.
– Caroline,está me provocando,não poderei me controlar... - Alertei querendo rir mas segurei,ela virou de frente ainda colada em mim, se aproximou,nossos lábios quase se tocando.
– Não quero que se controle - Sussurrou, sorri involuntáriamente,ela tinha um olhar pervertido.
– Se é assim - Falei,ela riu. A beijei,ela retribuiu com fervor,não imaginei que a quizesse dessa maneira,como avisei,não me controlei,minhas mãos apertavam-na contra mim,nem percebi que estávamos em movimento até eu me chocar contra a parede onde ela me prensava.....