Chegando em casa, me tranquei no quarto, quase conformada com tudo. Não consegui dormir naquela noite. A inquietação me fez fugir de casa e ir novamente ao hospital, mesmo sem nenhuma esperança de encontrar Nelly com vida.

Caminhei sozinha pelos becos mais escuros de Seattle e cheguei ao pronto-socorro. Desta vez, não tentei entrar escondido, apenas perguntei na portaria se alguém poderia me informar o paradeiro de Nelly Collins, mas apenas fui informada de que só os familiares poderiam receber este tipo de informação.

Estiquei o pescoço, rumo a um longo corredor e pude ver sua mãe aos prantos. Isso só poderia significar uma coisa: minha amiga estava morta.

Peguei um táxi e voltei para casa. Não conseguia pensar em mais nada além da culpa pelo ocorrido. Desci do carro em frente ao portão de casa e o abri, sem me importar com o barulho que poderia fazer minha mãe perceber a minha fuga.

Corri até a suíte principal da nossa casa. A única coisa que eu precisava naquele momento era de um abraço bem apertado, mas eu nunca tive este abraço que tanto desejei, pois encontrei minha mãe já sem vida sobre a cama toda ensanguentada.

Eu não sei como aconteceu, mas tenho certeza de que foi Samara. Pensando bem, não faria sentido aquele DVD estar em casa, se mamãe não tivesse pegado ele com a minha tia para assistir o filme...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.