–Cuidado, amor.

Brennan suspirou.

–Booth, estou bem – ela o tranquilizou.

–Não, você não esta. Então seja uma boa garota e me deixe cuidar de você.

Ela sentou-se cuidadosamente no banco do balcão, enquanto observava Booth preparar o jantar.

Havia recebido alta do hospital hoje, seis dias após o incidente. Estava se readaptando lentamente a essa nova rotina, seus movimentos estavam limitados, e ocasionalmente ainda sentia dores nas costelas, mas ela sabia que era parte da recuperação que duraria duas semanas, em repouso.

–Nós poderíamos pedir Thai...

–Eu sou o seu cozinheiro pessoal agora gorgeus. – ele disse, provando a sopa – além do que, seu médico recomendou comidas leves.

–Você consegue ser tão protetor quanto meu pai – ela bufou, vendo o sorriso dele – Isso não é um elogio, Booth.

–Pra mim é – piscou para ela – vamos esperar a sopa esfriar.

Eles se aconchegaram nas almofadas ao chão, e Brennan emitiu um gemido ao se deitar.

–Remédio?

Ela meneou com a cabeça, e Booth trouxe os comprimidos.

–Eu sinto muito, baby – Booth disse ao lado dela, acariciando seus cabelos – Se eu sequer imaginasse...

–Pare de se culpar Booth, você não tinha como saber... – ela sussurrou - Apenas coloque Shaw no lugar que ele merece.

–Eu vou, prometo – beijou a testa dela – Você não precisa temer...

Ela sorriu, brincando com os botões da camisa dele.

–Eu tenho você, então... Não tenho medo de nada. Sei que você vai me proteger... Apenas tome cuidado, ok?

Ele concordou.

–Se você se machucar, eu te mato, escutou?- Brennan disse séria

.Booth abaixou a cabeça ficando a centímetros dela, e sussurrou.

–Isso é um pedido?

–Não, é uma ordem – ela respondeu convencida – Kiss me!

Booth eliminou a distância entre seus lábios, e a beijou lentamente. Sua língua explorava a boca dela com toda calma, aproveitando o momento, enquanto ouvia os suspiros dela ecoarem pela sala.

–Eu não nunca vou me cansar de fazer isso... – disse, voltando a beijá-la.

Brennan voltou aproveitar da sensação maravilhosa que era ter os lábios dele nos seus, antes de perguntar.

–O que? Beijar-me?

Ele sorriu.

–Sim... É tão bom. Eu poderia fazer isso pra sempre.

–Você sabe que é impossível querer me beijar pra sempre se é mor-

Ele voltou a beija-la, interrompendo qualquer coisa que ela quisesse falar naquele momento.

Brennan passou as mãos delicadamente pelo pescoço dele, o aproximando cuidadosamente, Booth sempre sustentando seu peso em seus braços para evitar machucá-la. Sua boca afundava na dela, suas línguas explorando ao máximo entre si, enquanto as mãos de Brennan passeavam pelo tórax dele.

Booth beijou o pescoço dela, se perdendo no perfume e na maciez do local, afundou os dentes na clavícula, fazendo Brennan gemer alto.

–Booth ...

Temperance apertou um mamilo dele, enquanto sua outra mão descia para o cós da calça social dele, apertando seu membro já ereto.

–Oh, god. Bones pare... Por favor...

Ela sorriu travessa, enquanto ele deitava-se ao lado dela, respirando fundo.

–Cansado, Booth? – ela disse, deslizando os dedos pelo tórax nu dele.

–Bones... Você sabe que não podemos. Você foi liberada hoje... Eu não quero te machucar.Ela lentamente se aconchegou dele, beijando seu ombro.

–Eu sei amor, nós só estávamos dando uns amassos –ela sorriu – Não é assim que Angela diria?

–Definitivamente - beijou a testa dela.–Eu só... – ele suspirou – Não quero que você pense que eu não posso me controlar, ainda mais quando você esta doente.

–Booth olhe pra mim – ela começou a acariciar o rosto dele – Eu te provoquei, e uma ereção é mais do que esperado nesse caso. Eu nunca pensei isso de você, e nem irei.

–Certeza?

–Claro amor – ela beijou a bochecha dele – Você é o melhor namorado de todos, e eu sou privilegiada de ter você comigo.

Booth sorriu, beijando ela.

–Obrigada gorgeous...

Mais tarde...

Booth? – ela o chamou do banheiro.

–Diga.

–Você poderia me ajudar com as minhas roupas? Se eu me inclinar muito, meus ferimentos doem.

–Claro babe. Levante seus braços o máximo que conseguir.

E assim Booth a ajudou com a camiseta, e as demais roupas. Quando ela já estava nua em sua frente, ele pode visualizar uma grande mancha rocha ao redor das costelas dela.

–Dói muito? – ele depositou a mão de leve no machucado.

–Não assim – o assegurou – apenas quando eu faço movimentos bruscos...

Booth a ajudou a entrar no Box, e perguntou.

–Você quer que eu te ajude?

–Não... Eu posso me virar. It’s ok - Ela respondeu tímida.

–Espere uns segundos...E Seeley começou a se despir, e entrou no Box com ela.

–Booth, você não precisa... Eu sei que deve se-

–Temperance Brennan você poderia, por favor, fechar essa sua boca linda e me deixar fazer algo por você?

–Eu só... – ela suspirou – Não quero ser um incômodo.

–Você nunca é – beijou a testa dela.

Booth ligou o chuveiro, e pegou o sabonete.

–Por quanto tempo você consegue ficar em pé?

–Até dez minutos... Eu acho.

–Então mãos a obra.

Booth calmamente passou o sabonete pelo tórax e seios de Brennan, tendo cuidado com a mancha roxa logo abaixo. Agachou-se à frente dela, com seu rosto na barriga lisa de sua parceira. Passou o braço por sua cintura, oferecendo um apoio, enquanto cuidava do resto do corpo.

Ela suspirou.

–Eu te machuquei Bones? – ele questionou preocupado, enquanto se levantava.

–Não... É que isso é tão bom...

Booth sorriu, e foi para as costas dela, dando o mesmo tratamento.

Alguns minutos depois, Brennan estava recostada no tórax dele, que tinha a palma de sua mão apertada contra a barriga dela, se certificando de que ela estava bem.

O cabelo de Brennan estava preso em um coque, e alguns fios molhados caiam pelo seu rosto, enquanto Booth os direcionava para abaixo do chuveiro, sussurrando ao ouvido dela.

“Você é tão linda...”

“Perfeita...”

“Minha...”

Eles saíram do chuveiro, e Booth a sentou e insistiu em seca-la. Ajudou Brennan a colocar uma camisola, e vestiu seu pijama, deitando ao lado dela na cama.

–Thanks, Booth. – ela sussurrou, apertando a mão dele que descansava em sua barriga.

–Sem agradecimentos gorgeous – beijou o ombro dela – o prazer foi todo meu.

Ela sorriu, e se aconchegou mais a ele, sentindo o calor do corpo de seu parceiro a acalmar, lembrando-a que ele sempre estaria ali para ela, não importasse o que houvesse. Ela era dele, e ele era dela. Eram um só.