A Lenda do Dragão de Gelo
Capítulo 5 - O passado esquecido
Capítulo 5- O passado esquecido.
O pântano começava a desaparecer em meio as colinas, o mago pegou em sua gruta, um livro e então com seu cajado e sua espada mágica Elementius, estava preparando-se para mais uma jornada.
— Não posso deixar meu aprendiz correr riscos sozinho, sei que estou um pouco velho, mas ainda posso vivenciar mais essa aventura — disse Bergonie. — vou acompanhá-los até o final.
A grande torre Norte começava a ficar visível, mas a densa neblina ainda cobria o topo, estava para amanhecer, e logo o ambiente começavam a mudar, árvores começaram a desaparecer, e a região se tornava cada vez mais deserta.
— Fique atento, todo cuidado é pouco. — disse o mago. — É uma longa viagem até as frias montanhas.
Diana estava conversando com Aerus, quando derrepente sussurros começaram a ser ouvidos.
— Posso ouvir vozes e chamados- — disse Aerus olhando para a densa neblina.
— Pensei estar imaginando coisas, mas também ouço certos barulhos — respondeu Diana.
Pouco a pouco construções antigas começaram a ficar visíveis, todas elas aparentavam estar abandonas e esquecidas pelo tempo.
— Presenças estranhas e almas têm perambulado por este local — disse Aerus. — É o condado desconhecido.
Bergonie Vix, que estava à frente, observou as construções destruídas, percebendo então de que se tratava de uma vila abandonada, ela se estendia por um longo percurso, e por esses caminhos, espíritos começaram a surgir. Possuíam uma aparência pálida e às vezes soltavam gritos de desespero, mas não incomodavam os viajantes; Entre as almas que encontraram, um deles, um velho homem, estava sentado em frente de uma casa.
— Os mortos estão nos seguindo... — comentou Eleinor.
— Este velho espera há muito tempo a sua família, que jamais voltou — disse Aerus
Diana tinha em seu rosto um sentimento de tristeza, e querendo ajudar o velho sentado, foi em sua direção segurar a sua mão, quando Eleinor bruscamente a puxou e disse:
— Deixe os mortos... em paz.
No dia seguinte o sol não nasceu, porém a companhia saiu assim mesmo, guiada pelo fogo do cajado de Bergonie, já que a luz de Diana não brilhava naquele momento por sentir tremenda tristeza em seu coração. Os mortos não os seguiram mais.
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