Subitamente, o celular de Rudolf tocou. Estavam há poucos quilômetros de Jerusalém. Ele nem esperava conseguir sinal ali. Ele atendeu.

— Ainda se lembra de mim?

Ele estremeceu ao ouvir a voz de Ayesha. Quase conseguia enxergar o tom ocre dos olhos dela.

— Claro... Estou chegando a Jerusalém. E você, como está?

— Ainda em Suez. Mas possivelmente terei uma folga em breve. Poderemos nos ver?

Rudolf mordiscou o lábio. A garota era decidida.

— Sim! Eu aguardarei sua ligação. Talvez quando eu chegar ao Líbano?

— Ou talvez antes – sugeriu ela.

Encantado, ele curtiu Jerusalém com o espírito leve.