Eu não entedi o que havia acontecido, só sei que a Gaga gritava “TIRA! TIRA! AAAAAH TA QUEIMANDO” e estava deitada no chão da cozinha e tinha ovo mexido na barriga dela.

- Afe, de novo derrubando comida por aí stefani, tem gente passando fome na Africa, sabia? – disse Natali Germanotta, irmã da Gaga, encostada na porta da cozinha com um copo de uísque na mão

Nesse meio-tempo o Calderone se ajoelhou ao lado de gaga e tirou o ovo mexido de cima dela, mas com a boca. Ela pareceu gostar. Nessa hora todo mundo se tocou e saiu da cozinha, porque né...

- Aah, eu amo estar nesse mundo da Gaga – eu disse para Lüc

- É bem divertido mesmo, sabe, essa liberdade de beijar quem você bem entender e pegar aonde você bem entender sem problemas – ele disse me colocando contra a parede e cada palavra era intercalada de um beijo em minha nuca. Eu sorria e passava lentamente a mão pela sua cintura, enquanto ele fazia o mesmo. Ele deu-me um beijo comprido e, literalmente, apertado. – Você pode me dar uma foto sua? – ele sussurrou no meu ouvido. Eu fiquei confusa e perguntei por que, ele respondeu – Para o papai Noel saber o que eu quero de natal

Eu ria e bebia e ria e bebia mais e mais e ria até a hora que veio uma luz no meu olho muito forte, e era a luz do sol. Já era de manhã. A minha noite de cinderela acabara. Eu olhei para o Lüc assustada

- Que foi, Audrey?

- Já... já amanhaceu – ele olhou para trás e viu que era verdade. Eu me afastei dele e chamei a Alisson e saímos correndo. Eu tinha que estar deitada na minha cama antes que minha mãe fosse me acordar.

- Ei Audrey, pelo menos me dá seu telefone! – o Lüc gritou pra mim

- 25478546! – eu gritei de volta meio que saindo correndo. A gaga nos parou na porta e disse

- Ei, já estão indo?

- Já?! Como assim já?! Enfim, estamos sim. Eu te amo gaga, por mim eu ficaria aqui pra sempre.

- Ah, que pena – me deu um beijo na bochecha e um na Alisson também – eu vou estar aqui pro resto da semana, quer fazer algo depois? Vo te passar meu celular mas não passa pra ninguém, ta? – e ai ela escreveu um numero no meu braço, com o batom dela

Eu fiquei boquiaberta e quase pulei de alegria, mas não tinha tempo pra essas coisas, eu precisava pegar um taxi urgentemente. Eu e a Alisson decemos correndo as escadas e pegamos o primeiro taxi que vimos. Quando cheguei em casa, vi pela janela que minha mãe estava acabando de preparar o café da manhã, e que logo logo estaria indo me acordar.

- Alisson, a gente vai ter que subir na muretinha e depois pular no cano pra entrar pela janela do meu quarto, ta?

- O QUE?! TA DOIDA?!

- É ISSO OU NADA MUIÉ

- Ta então né

Então nós subimos na muretinha e depois escalamos o cano e chegamos no quarto. Dali alguns segundos minha mãe estaria entrando no quarto. Eu passei um pano no meu rosto e a Alisson fez o mesmo, nos tiramos o sapato e desarrumamos as camas, e deitamos. No exato momento que deitamos minha mãe entrou no quarto

- Ei, Audrey, ta na hora de acordar

- Ahn... que? Mas já? – disse fingindo estar acordando – o mãe, a gente foi num show ontem, não posso acordar mais tarde não?

- Ah... ta bom vai, mas só até a hora do almoço, ok?

- Tudo bem. Obrigada. – e então ela saiu do quarto. A Alisson olhou pra mim e eu falei – É melhor a gente dormir – e ela concordou com um aceno de cabeça. Então dormimos, até a hora do almoço.