A Garota Dos Olhos Verde-mar

Leo e Nico: a conversa que faltava


Leo's POV

Nada contra aquela sala, mas digamos que se eu pudesse escolher entre ficar ali ou em uma sala de aula aprendendo geometria, eu escolheria a sala de aula.

A sala era em um tom forte de laranja, muito estranho.

O Nico ficava batendo nas paredes tentando quebrar elas ou fazer aparecer uma porta.

A porta por onde a gente tinha entrado tinha sumido cerca de 2 segundos depois que a gente passou por ela.

Eu aproveitei esse tempo para sentar no chão e olhar fixamente para o nada, pensando no nada e ao mesmo tempo em tudo, esse era um dos meus passatempos preferidos.

Mexi nos meus bolsos procurando qualquer coisa para que eu pudesse ocupar minhas mãos, só havia aquele maldito biscoito que nêmesis havia me dado.

Meu cinto simplesmente tinha desaparecido.

Nico deu mais um soco na parede e veio se sentar do meu lado.

-Você sabe que não vai conseguir né? -Eu perguntei para ele só para ter assunto.

-Talvez depois de um tempo eu consiga quebrar finalmente essa merda de parede. -Ele rosnou para mim.

-Ei! -Eu disse. -Eu sei que você não gosta de mim sei lá por que, mas dá pra pelo menos fingir ser um pouco social?

-Tá legal. -Ele resmungou. - Onde você acha que a gente está?

-Eu não faço ideia. -Eu adimiti. -Deixa eu te fazer uma pergunta?

-Fala.

-Por que você entrou aqui nessa porta? A gente já tinha decidido que não era uma boa ideia, mas dai eu escutei a voz da Elize e tive que entrar, mas e você?

-Eu também escutei a voz dela.

-Isso eu sei, mas quando eu ouvi a voz dela, pensei que ela tava em encrenca e que eu tinha que ajudar ela. Mas você não gosta dela, então por que ligou tanto quando escutou a voz dela?

-Eu não sei, talvez eu achasse que ela não merecia sofrer mais, pensei que a vida já tinha machucado muito ela, e ela não merecia mais.

-Todos nós fomos machucados. E estamos todos aqui, prontos para sermos machucados mais.

A gente ficou em silêncio por um bom tempo depois disso, e eu comecei a pensar que eu sabia exatamente o porque do Nico ter entrado por aquela porta.

-Você gosta dela não é? -Eu perguntei do nada.

-Dela quem? -Ele fingiu que não sabia do que eu estava falando.

-Para de se fingir de burro Nico. Eu tô falando da Elize. -Eu expliquei.

-Eu não sei o que eu sinto por ela, mas posso dizer que é algo forte.

-Sei...

Então uma luz apareceu do nada, e a gente consegue ver duas cadeiras na nossa frente, e em cada uma tinha uma garota amarrada.

Eu mal acreditei, ali, na minha frente, estavam a Elize e a Bianca, fracas, com as cabeças caidas para um lado.

Eu e o Nico nos levantamos em um salto e fomos até elas.

Leo's POV Nada contra aquela sala, mas digamos que se eu pudesse escolher entre ficar ali ou em uma sala aprendendo geometria, eu escolheria a sala de aula. A sala era em um tom forte de laranja, muito estranho. O Nico ficava batendo nas paredes tentando quebrar elas ou fazer aparecer uma porta. A porta por onde a gente tinha entrado tinha sumido cerca de 2 segundos depois que a gente entrou. Eu aproveitei esse tempo para sentar no chão e olhar fixamente para o nada, pensando no nada e ao mesmo tempo em tudo, esse era um dos meus passatempos preferidos. Mexi nos meus bolsos procurando qualquer coisa para que eu pudesse ocupar minhas mãos, só havia aquele maldito biscoito que nêmesis havia me dado. Meu cinto simplesmente tinha desaparecido. Nico deu mais um soco na parede e veio se sentar do meu lado. -Você sabe que não vai conseguir né? -Eu perguntei para ele só para ter assunto. -Talvez depois de um tempo eu consiga quebrar finalmente essa merda de parede. -Ele rosnou para mim. -Ei! -Eu disse. -Eu sei que você não gosta de mim sei lá por que, mas dá pra pelo menos fingir ser um pouco social? -Tá legal. -Ele resmungou. - Onde você acha que a gente está? -Eu não faço ideia. -Eu adimiti. -Deixa eu te fazer uma pergunta? -Fala. -Por que você entrou aqui nessa porta? A gente já tinha decidido que não era uma boa ideia, mas dai eu escutei a voz da Elize e tive que entrar, mas e você? -Eu também escutei a voz dela. -eu sei, mas quando eu ouvi a voz dela, pensei que ela tava em encrenca e que eu tinha que ajudar ela. Mas você não gosta dela, então por que ligou tanto quando escutou a voz dela? -Eu não sei, talvez eu achasse que ela não merecia sofrer mais, pensei que a vida já tinha machucado muito ela, e ela não nmerecia mais. -Todos nós fomos machucados. E estamos todos aqui, prontos para sermos machucados mais. A gente ficou em silêncio por um bom tempo depois disso. Até que uma luz aparece e do nada, a gente vê duas cadeiras na nossa frente, e em cada uma tinha uma garota amarrada. eu mal acreditei, ali, na minha frente, estavam a Elize e a Bianca, fracas, com as cabeças caidas para um lado.