A Força dos Otakus

Um evento quase normal


Apesar de odiar acordar cedo em fim de semana, eu acordei, simplesmente porque eu ia para o santuário dos mangás, a adoração dos animes, um evento Otaku. Clap, clap para o drama.

Eu cheguei no evento comprei meu ingresso e entrei, a visão clássica de evento, muita gente, muito cosplay, muita barraquinha, mas nada dos meus amigos. Andei, andei até que ouvi um grito atrás de mim:

– Hey, Naoki!

Olhei para trás, eram os meus amigos. Yue, a única menina do grupo, nem pergunte porque não sei como ela foi parar com a gente, tinha cabelos castanho, grande e ondulado, tava usando um chapéu com orelhas de coelho gigantes (típico dela), uma camisa de manga cumprida, uma bota preta super doida e uma mini saia, nunca deixava de estar na moda. Do lado dela Hiro, ele é tipo o cara otaku que não tem cara de Otaku, era descolodado, marombado, alto, moreno, sonho de consumo de muita gente por aí afora. O cara que havia gritado era o Tetsuo, provavelmente o mais paracido comigo, era magro, tinha cabelo liso, usava roupas normais (iguais as minhas) jeans com qualquer camisa.

Como sempre nos andamos, compramos, conversamos, discutimos e tudo o mais só o que faltou para completar foi um acontecimento estranho que na verdade venho surpreendentemente fácil.

Era por volta de 13:30 da tarde, tinha poucas pessoas no evento, eu e a minha galera estávamos almoçando numa espécie de praça de alimentação que tinham montado, quando aconteceu.

Eu ouvi uma voz, mas na verdade eu não ouvi, ela ressoou por todo o amplo lugar:

– Reunidos Aqui vocês estão. Se se unirem o poder para sobreviver consiguirão. Na vontade de ajudar concedo-lhes seu maior desejo. Para que com ele possa lutar. Mantenham a esperança apesar de tudo.

Eu ia perguntar o que era isso pro pessoal da mesa, mas não de tempo, algo me impulsionou para a frente, a mesa onde estávamos voou, nós fomos junto com ela. Dois segundo depois estávamos estirados no chão, me levantei e percebi duas coias uma:

1. Todos tinha caído no chão;

2. Tinha uma espada de cabo e bainha presa na minha cintura.

Olhei pro meus amigos, algumas diferenças. Testsuo tinha um livro na mão e uma criança que eu não sabia de onde vinha caída ao lado dele. Yuê tinha uma caneta amarela presa na mão.

Daí eu percebi que todos tinham alguma mudança ou objeto na mão e estranhamente eu reconhecia eles. Aí olhei de novo para a katana na minha cintura e entendi, a katana era uma zanpakutou, a voz tinha de algum modo nos tornado parte dos nossos sonhos e mais, a voz tinha feito uma profecia e que tinha dado certo porque tinha um esquadrão do exército fortemente armado entrando na área do evento.