A Esperança que Morre Primeiro

Fitando a escuridão eu tinha tempo de colocar meus pensamentos em ordem, mas isso não era tão fácil quanto parecia. Eu me sentia novamente sozinha, com o meu passado e os sussurros de Bree vindo naquele preto que parecia ser infinito. Eu não tinha noção de quantos dias se passaram desde que eu havia sido acolhida pelo clã Foster, o tempo não existia, mas eu diria que se passaram milênios desde que eu vi Bree ser morta bem na minha frente. E os rostos daqueles que mataram... Era uma ferida que nenhuma imortalidade e nenhum tempo poderiam cicatrizar, porque toda vez que eu me via sozinha naquele quarto, essa ferida se abria novamente.

Meu novo quarto japonês não era tão diferente daquele que eu havia acordado antes. Lamparinas antigas ao lado da cama japonesa, placas com kanjis sem tradução pendurados na parede, paredes brancas com desenhos de dragões em azul escuro... Tinha até um Xbox e um frigobar com garrafas de vidro de coca-cola – mas na verdade era sangue de animal.

As palavras de Xavier martelavam na minha cabeça, sua explicação sobre os olhos dos vampiros e sobre os vampiros, ele me explicou sobre os Volturi. Explicou sobre as classificações de Iniciantes e Vegetarianos naquele clã: Os vampiros mais novos tinham dificuldades com a resistência ao sangue humano, portanto eles bebiam o sangue de alguém que eles acreditavam que não faria falta – foragidos, estupradores, assassinos, vagabundos... – enquanto ao mesmo tempo acostumavam-se ao sangue animal e os vegetarianos – os de olhos dourados como a pequena Lucy e o próprio Xavier -, eram aqueles que já resistiam bem ao sangue humano, os mais acostumados com sangue animal.

Há essa hora – seja lá qual for, não tinham relógios naquela casa, a hora não fazia diferença pra ninguém -, Liam ainda estaria jogando cadeiras nas pessoas e a garota de cabelos azuis... Pam! Isso! Estaria torturando Charlie com a técnica de tortura nº 17: “Alongamento Nasal” – não me pergunte como é feito isso.

Nesse momento a porta de correr – também japonesa – se abriu revelando uma figura alta e albina.

Mirajane Foster acabara de entrar no cômodo.

– Ah, você ainda está ai. – disse ela desinteressada.

Obviamente que estou, este é o meu quarto.

Ela vestia uma túnica vermelha parecendo muito antiquada, como se estivesse contaminada pela obsessão japonesa de Xavier, suas luvas brancas destacavam seus longos dedos de pianista. Seu cabelo esbranquiçado caia-lhe nos ombros, seus olhos eram dourados

Ela esboçou um sorriso simpático.

– Eu devo ter te assustado, não é? – perguntou ela.

Hesitei finalmente a encarando. Dei um meio sorriso.

– Não, na verdade... – eu disse – Eu só não estava esperando.

Ela acendeu a luz do lustre e fechou a porta.

– Você parece estar lidando muito bem com isso – disse ela – Quando chegam novatos eles acordam já recamando de sede. Exceto Charlie... A primeira coisa que ele perguntou era se estava morto e se Lucy era um anjo.

Eu ri.

– Sabe... – ela continuou – Você não deveria se prender tanto ao passado.

– Eu sei – eu disse finalmente. – Parece que aconteceu há tanto tempo... Mas é como se... Não importa quanto tempo passe, eu não consigo esquecer.

Mirajane analisou os desenhos de dragões nas paredes.

– É comum – ela disse – Mas não posso dizer que te entendo. Todos aqui carregam um passado assim, Alex... Talvez eu não carregue, mas eu já vi o passado de várias pessoas, lembranças são tudo aquilo que fazem quem nós somos. O que você vai ser, Alex?

Eu podia responder várias coisas hoje. Se eu soubesse o que eu me tornaria, o que eu me tornei. Mirajane tinha razão, minhas lembranças me tornaram aquilo que eu fui... Ou que ainda posso ser dependendo do meu futuro. Meu imortal futuro me deu lembranças muito mais dolorosas do que minha primeira vida.

Em vez disso, eu não lhe dei uma resposta.

– Você não está mais sozinha, Alex-chan – ela disse sorrindo e pousando a mão na minha cabeça. Eu sorri de volta.

– Obrigada, Mirajane – agradeci.

– Pode me chamar só de Mira... Se quiser é claro. – ela falou se afastando. – Já está amanhecendo, porque não desce comigo?

Eu assenti com um sorriso. A minha conversa com Mirajane foi vaga ou eu simplesmente não me lembro dela direito para descrevê-la tão bem, mas naquele momento eu achava que estava tudo bem e realmente estava, talvez eu pudesse terminar a história assim e então minha personagem vagaria por este infinito sorriso descendo as escadas em direção a uma família anormalmente perfeita, mas... Não foi assim que aconteceu.

Eu me preparei para as cadeiras voadoras, mas em vez disso encontrei Charlie voando para o outro lado da sala.

– Então... É assim, sua oxigenada de... – melhor eu censurar essa parte.

Charlie se levantou, mas antes que voasse em cima de Liam que apenas dava um falso bocejo fingindo estar entediado, seus olhos dourados pousaram em mim.

– Finalmente saiu da “Bat Caverna”, Alex Tanner-agora-Foster – ele sorriu.

– Não dê as costas para mim, Charles!

Charlie desviou de uma cadeira, preciso dizer que este foi Liam Foster?

O que aconteceu foi que eles começaram a brigar de novo, eu apenas caminhei até o sofá e me joguei lá ao lado de Pam.

– É sempre assim? – perguntei.

Pam assentiu.

– Sempre assim – respondeu. – Emoções de irritação, mas no fundo... No fundo mesmo... Bem nas profundezas do abismo infinito dos números... Eles se amam.

– Até parece! – gritou Liam.

Pam riu.

– Como eu disse, as profundezas – ela debochou. – Mira te arrastou para cá, é?

Eu não respondi apenas dei um sorriso de canto.

– Bom... – ela prosseguiu – Você está com uma emoção boa de ler agora, não vejo uma dessas desde muitos anos.

Franzi o cenho encarando aqueles olhos vermelhos. Sempre esquecia que Pam podia ler a emoção dos outros, isso me deixava um pouco envergonhada.

– Que emoção é essa? – perguntei.

Pam sorriu.

– Esperança.

Nesse momento Claire – a garota de pele escura vegetariana que pode criar ilusões – se intrometeu na conversa empurrando Liam para um lado e Charlie para o outro, ambos voaram em direções opostas.

Claire tinha uma áurea negra ao seu redor, não sabia se era ilusão, provavelmente era, mas era tão real que chegava a dar medo.

– Espero que os melhores amigos não estejam brigando – vociferou – Odiaria ter que partir vocês ao meio!

H-Hai! – gritaram os dois, um se apoiando no ombro do outro e forçando sorrisos enormes. – Melhores amigos para toda a nossa eternidade.

Eu ergui as sobrancelhas para Pam que apenas deu de ombros e sorriu.

– Apenas Claire que consegue deixar esses dois assim – disse ela – Ela é legal, mas pode ser muito assustadora quando quer.

– Imagino – eu disse. Bree também era assim.

Claire deu-lhes o que eu chamaria de olhar de onça nº 9: Acho bom mesmo!

A rotina não foi muito diferente disso.

Nós saímos à floresta para caçar aquela manhã e foi realmente engraçado Liam e Charlie competindo para ver quem pegava mais esquilos:

– Eu não vou perder! – gritava Charlie.

– Eu é que não vou perder pra você! – retrucou Liam.

Lucy era a mais graciosa, pulando nas árvores e quase voando atrás dos pássaros. Mirajane empurrava a cadeira motorizada de Xavier que tinha o olhar distante como se algo o preocupasse. Kyle – cara forte que parecia o Vin Diesel - carregava um cervo adormecido nos ombros. Leon andava calmamente ao meu lado, era incrível como Liam e Leon se pareciam, mas Leon parecia ser mais tranqüilo – e lerdo – comparado a Liam que era hiperativo – e ligado até demais -. Claire e Pam riam um pouco mais para frente.

– Porque acha que ele está tão desligado? – perguntei inconscientemente para Leon.

Ele parecia distraído demais.

– Desculpe? – ele disse.

– Xavier – eu disse – Ele parece nervoso...

– Ah isso – sua expressão não aliviou – É por causa da inspeção semestral, Xavier sempre fica nervoso com isso e com muita razão, Charlie mencionou que os Volturi suspeitam muito de nós?

Olhei para Claire dando um cascudo na cabeça de Liam e Charlie e Lucy sorrindo no topo das árvores.

– O que seria essa inspeção semestral? – perguntei despreocupada.

– Uma vez por semestre os Volturi nos fazem uma visita para ver se estamos andando na linha – disse ele – Sabe... Tendo os cuidados necessários, sendo discretos na hora de caçar o sangue humano para os iniciantes e não aparecendo demais.

– Entendi – eu disse – Porque vocês... Nós somos tão suspeitos?

Leon perdeu o olhar.

– Primeiramente por causa de Lucy... Os vampiros mais jovens são descontrolados de mais, mas Lucy nunca teve atração pelo sangue humano, ela sempre foi sensata demais para se descontrolar, aliás, o QI dela é maior do que o de todos nós juntos – ele falou – e depois porque nós somos barulhentos demais... Como na vez em que Charlie lançou Liam em um poste e o mesmo caiu atrapalhando a passagem na pista ou quando Pam atacou à bibliotecária... Ela já era muito velha então...

– Isso é meio estranho – eu disse.

Leon riu me encarando com seus olhos vermelhos de um iniciante – assim como Liam.

– Esses são os Foster.

Então Charlie correu até a mim e me jogou em seu ombro.

– Ei! – eu disse – Porque isso agora?

– Quero que você veja uma coisa – ele disse.

– Não pode me colocar no chão antes?

Ele apenas deu uma gostosa risada e correu em alta velocidade com Liam gritando logo atrás com muita raiva:

– Charles!

Mas Charlie ignorou, quando vi estávamos no topo de um alto pinheiro, ele colocou meus pés em um galho mais alto e segurou na minha cintura. Não dava para ver a vista dali, o sol estava a poucos centímetros de mim, ainda havia alguns flocos de neve nas árvores, alguns flutuaram para o meu cabelo.

Charlie sorriu.

– Estique a mão – ele disse.

– O que?

Antes que eu pudesse processar ele subiu mais um galho, alcançando o sol, eu não sabia o que esperar. Da maioria dos contos que já ouvira sobre vampiros, os mesmos viraram cinzas ao se expor à luz do sol, mas isso não aconteceu a Charlie. Sua pele pálida começou a brilhar como cristal.

– Charlie... – eu comecei – Você...

Ele sorriu mais. Eu estiquei minha mão para o sol e a mesma cintilava como água cristalina, então Charlie me puxou mais para cima, mas eu voltei para as sombras.

– O que foi? – perguntou – Não é bonito?

Eu assenti, na verdade eu achei um pouco estranho. Um minuto eu era uma assustadora criatura das trevas e depois eu estava brilhando como... Uma fada? Fala sério! Mas eu não queria ofender Charlie então disse.

– Sim, é...

Então voltei para a luz para olhar a distancia, quase que Forks inteira bem diante de nós.

Nossa caçada se seguiu normalmente, ou tão normalmente quanto o clã Foster poderia fazer – não é muito, claro -. Quando eu vi eu tinha ficado para trás empurrando a cadeira de Xavier enquanto Mira sorria vendo Claire ralhava com os meninos que voltavam com aquela coisa de “amigos para sempre” – Até parece...

Kyle e Pam agiam como o casal que era, chegava a ser estranhamente fofo, Pam era baixinha e magrinha enquanto Kyle era alto, robusto e forte. O cara era um armário, sério, mas eles sorriam.

– É surpreendente não acha? – perguntou-me Xavier – E completamente distante da imaginação dos humanos.

– Do que o senhor está falando?

Xavier empurrou seus pequenos óculos e respondeu:

– Vampiros – ele disse. – O que eles sabem? Criaturas sanguinárias das trevas... Totalmente antiquado, mas suponha que eu não seja a pessoa certa para falar disso.

Eu sorri lembrando a decoração super antiquada da casa dos Foster.

– O que eu quero dizer, Alex-chan...

– Acho que eu já entendi – eu disse – Mas existem essas criaturas sanguinárias das trevas que o senhor falou... Eu já vi. Como aqueles que mataram minha irmã gêmea. Os caras encapuzados...

Uma sombra atravessou o rosto de Xavier.

– Sobre eles, Alex-chan... Acho que já está na hora de lhe contar isso...

Seja lá o que Xavier fosse me contar naquele momento ele foi interrompido pelo grito agudo de Lucy, a garotinha desceu das árvores e correu gritando:

– Nessie-chan!

Mirajane sorriu.

– São eles, está tudo bem...

– EMMETT, LUTE COMIGO! – gritou Charlie correndo para alguém cujo o rosto eu ainda não conseguia ver.

Charlie partiu para atacar um cara que fisicamente parecia ter vinte anos, ele era mais alto que Charlie, corpulento, alto, musculoso. Cabelos negros e curtos e parecia o tipo de cara que... Nesse momento eu arregalei os olhos.

O cara chamado Emmett sorriu, ele segurou o braço de Charlie e fez o mesmo dar um giro de 360º e o vampiro voou até parar do meu lado, caído.

Eu me agachei ao seu lado.

– Charlie! – chamei.

O mesmo sorria.

– Eu sabia – ele disse – Ele é muito forte.

– Você está bem? – perguntei.

Charlie se sentou continuando a sorrir.

– Não se preocupe tanto, Alexandra, eu não estou morto – disse ele debochando – Oh, espere um instante, eu estou!

Aquilo foi tão idiota que eu ri enquanto o ajudava a levantar.

– Você é tão escandaloso, Charles – reclamou Claire.

– Digno de uma mente limitada – suspirou Lucy.

– Vai começar – Liam revirou os olhos.

Então eu me voltei para o grupo de vampiros que vinha do outro lado, eu não estava a fim de descrevê-los novamente, porque eu sei que você já sabe quem eles são. Todos eles tinham olhos dourados, todos eles estavam os mesmo do que da última vez que eu os vira. Eu não me lembrava da garotinha de olhos chocolate e cabelos cacheados da cor do bronze que parecia ter um pouco mais da idade que fisicamente Lucy tem. Mas me lembrava de todos aqueles rostos... Todos eles.

O cara com os cabelos cor de bronze me encarou, como se estivesse tendo a mesma sensação.

São eles... Eu pensei. São vocês...

– Carlisle-kun – disse Xavier com um sorriso – Não os esperava por aqui.

Lembro do cara que parecia um astro de cinema, ele parecia o mais velho ali.

– Xavier, vejo que tem novos recrutas – ele olhou para mim com um sorriso.

Sorriso. Como podia sorrir para mim depois de tentar apenas a diplomacia por Bree? Depois de apenas olhar para ela e vê-la morrer...

Então eu percebi.

Eles não se lembram de mim... Eu pensei. Como ousam não se lembrar do meu rosto? Do rosto de Bree?

– Meu nome é Alexandra – eu disse – Alexandra Mary Tanner Foster.

– Mas ela prefere se chamada de... – começou Charlie, mas não terminou pois eu lhe dei uma cotovelada que o derrubou. – Ei!

Forcei um sorriso.

O homem chamado Carlisle sorriu.

– É um prazer conhecê-la, está é minha família.

O garoto de cabelos cor de bronze acenou para mim com a cabeça parecendo atordoado.

– Sou Edward Cullen.

Assenti tomando cuidado com o que pensava.

– Tio Ed – eu disse.

O que? – ele franziu o cenho.

– Nada... É que tipo... Você não tem cara de Ed, parece mais Damon ou algo do tipo – eu falei.

Edward pareceu-me confuso, isso me irritou, mas ignorei. Emmett riu.

– Tio Ed... Essa foi ótima – riu ele.

– Idiota como sempre, Emmett – provocou Pam.

– Vai encarar, azulada?

Charlie gemeu atrás de mim.

– Ele não deveria...

– ATAQUE SURPRESA!

– Eu falei. – suspirou Charlie.

Técnica de tortura da Pam numero 18: Dobramento da Coluna.

– Essa é a minha Pam – disse Kyle surgindo ao nosso lado, sorrindo.

Charlie apoiou o queixo na minha cabeça – quem deu a liberdade eu não sei... – e disse:

– Emmett é muito forte, mas ninguém escapa das técnicas de tortura da Pam.

– Desde que ela o devolva inteiro, está tudo bem – disse a garota loira que já tinha mencionado antes como uma das próximas possíveis vencedoras de American Next Top Model. – Eu sou Rosalie.

Eu acenei com a cabeça.

O resto se apresentou fez o mesmo e se apresentou. A garota baixinha com os cabelos espetados se apresentou como Alice, seu marido – ou pelo menos parecia algo assim – com os cabelos cor de mel se apresentou como Jasper. E ainda tinha Esme, a esposa de Carlisle e Bella Cullen, que antes era a mais humana estava como todos. Todos eles tinham olhos dourados. Todos eles apenas olharam. Apenas um deles se lembrava de mim.

– Oi – disse a garotinha timidamente se aproximando de mim, ela tocou minha mão.

Você vai machucar a minha família? A mesma voz ecoou na minha mente.

Eu me afastei da garota olhando-a com curiosidade, antes que qualquer um de nós fizesse movimento. Charlie bagunçou os cabelos da garota assim como Liam, um de cada lado.

– Fala aê baixinha! – disse Charlie.

– E ai já pode me vencer? – perguntou Liam sorrindo simpaticamente.

A garota riu.

Aquele sorriso...

– Renesmee é uma hibrida – disse o tio Ed com um meio sorriso – meio humana e meio vampira. Quase causamos uma guerra contra os Volturi por ela, mas valeu à pena.

E porque foi diferente com Bree? Eu pensei. Porque não ao menos insistiram?

– Uma história realmente comovente – eu murmurei ainda atordoada.

– Vamos lá, Alex – disse Charlie – Pode chegar perto dela, ela não morde... Ou já cresceu os caninos?

Ele examinou os dentes da menina.

– Deixe de ser Mané, Charles! – reclamou Liam.

– Quem você está chamando de Mané, loira de farmácia?

– É natural castanho pálido, seu imbecil!

De novo não...

– Vocês não estão brigando, estão? – a áurea negra de Claire voltou.

Eu dei um tapa na minha testa.

– Porque eu sempre acabo com os malucos? – eu suspirei

– Melhores amigos para sempre... – começou o ataque bipolar.

A baixinha, Alice, se aproximou de mim.

– Eles são sempre assim? – ela sorriu.

Eu dei um sorriso de canto.

– Agradeça por não ter nenhuma cadeira por aqui.

De qualquer modo, eu não sabia o que tinha que fazer exatamente. Se eu deveria atacá-los ou não, eu teria que me segurar para isso. Quando eu já estava chegando no meu limite, Xavier anunciou que já deveríamos ir, imaginei se ele havia reparado no meu comportamento perto dos Cullen.

Dei um último olhar para o carinha de cabelos cor de bronze chamado Ed.

Está não é a última vez...