A Elite de Olimpo City.

Brunch Apimentado. (Parte 1).


Thalia foi até o seu quarto na suíte se arrumar e Nico ficou do lado de fora do evento do brunch. Zeus já havia entrado no evento e não tinha ninguém no corredor além de Nico.

Entretanto, Leo e Percy saíram para o corredor, porém eles não viram Nico que estava em um canto. Percy empurra Leo.

— Qual o teu problema? Ficou louco ontem? Seu idiota. – Fala Percy enraivecido, mas com a voz controlada.

— Cara, desculpa. Sei que está com raiva de mim. Mas estou arrependido. Pode me bater, só não no rosto. – Fala Leo.

Percy dá um soco no ombro de Leo que faz com que ele se desequilibre e caia no chão. Leo resmunga de dor, mas Percy ajuda ele a se levantar.

— Pronto. Somos amigos novamente. – Diz Percy sorrindo e Leo sorri também. E os dois se dirigem para entrar no evento.

— Esperem. – Diz Nico e os dois se voltam para ele. – Também quero bater em você.

— Quem é você? – Pergunta Leo e olha para Percy, porém, Percy vai para um canto e fica observando.

— Para você. Sou Nicholas di Ângelo. E ontem aquela é minha irmã. – Diz Nico se aproximando e dá um soco no rosto de Leo.

Leo cambaleia para trás com a mão no rosto e sente que está saindo sangue do nariz.

— Está bem. Acho que está tudo resolvido. Vamos Leo. Vamos limpar isso. – Diz Percy levando o amigo para dentro do evento e indo ao banheiro.

Depois de dois minutos, Thalia aparece usando um vestido preto e sorri para Nico, pois está feliz que ele a esperou. Thalia pega a mão de Nico e vê que os dedos estão vermelhos. Ela pergunta o que aconteceu e Nico a conta.

— Não está doendo? – Pergunta Thalia.

— Não. – Responde Nico. – Vamos entrar.

O local do evento é grande e tem grandes janelas fazendo o local ser bem iluminado. As paredes têm tons dourados parecendo ouro, colunas em branco com detalhes em preto, candelabros de luxo e artistas de estátuas vivas. O local está cheio de pessoas da alta classe social.

— Quer saber? Acho que não foi uma boa ideia. – Diz Thalia, na entrada do salão ao lado de Nico.

— Definitivamente, não foi uma boa ideia. – Diz Nico desconfortável.

Em uma mesa está Annabeth, Luke, Piper, Hazel, Sammy, Percy e Leo. Leo está com um lenço no nariz, mas os setes estavam se divertindo, brindando com champanhe ou suco de laranja. Annabeth vê Thalia e tira o sorriso do rosto que tinha a um minuto atrás.

— Só pode ser brincadeira. – Annabeth reclama, mas volta a sua posse de não deixar transparecer os sentimentos.

— Isso vai ficar divertido. – Fala Leo, vendo os dois na entrada do salão.

Parece que o Leo e a Annabeth ficaram com um apetite. De destruição, é claro.

...

Nico e Thalia estão se servindo da mesa do brunch, no qual, consiste em várias comidas como pastas, pães, patês, finger foods, quiches, saladas de folhas ou caprese e salmão defumado, entre outros. A mesa é bem decorada com flores em vasos magníficos.

— Poseidon e Sally Jackson morreram em alto mar, mas, Poseidon deixou seu legado na costa do litoral da cidade no ramo da pescaria, em ONGS, e em diversão. Desculpe isso foi mórbido. – Nico pede.

— Não tem problema. Mesmo após a morte de Poseidon o respeito a ele continua. – Thalia afirma e Nico concorda.

Luke está rodeando e encarando Thalia, assim que Thalia o vê Luke faz sinal com a cabeça para saírem dali.

— Eu preciso ir ao toalete. Você fica sozinho por um instante? – Thalia pergunta.

— Fico, tranquilo. – Nico responde.

Thalia sai e Nico continua a se servir do brunch, mas, assim que se vira, ele vê que Leo o está encarando com uma cara de poucos amigos. Eles se encaram por um momento, mas Leo desvia o olhar e dá as costas saindo do canto.

...

Percy está passando pelo salão próximo a sua tia Hera, ela o chama. Hera estava conversando com uma mulher, no qual, Hera pede licença a ela que assente e sai.

— Tia, Hera. – Fala Percy.

Hera coloca sua mão no ombro de Percy e olha se tem alguém perto deles, como não tem ninguém perto o bastante para ouvir. Ela fala:

— Escuta. O convite dizia traje a rigor e não desta cor. – Percy está usando um terno branco com gravata borboleta. Percy dá um sorriso não se importando. Hera vê que abaixo do olho de Percy a coloração se mistura com um roxo e rosa. – Você está bem? Quer dizer, se tiver algum tipo de problema.

— Só os que eu mesmo arranjo.

Hera suspira e fala:

— Por que você acha que faço tudo isto aqui? Esta festa é para você. Para você conhecer as pessoas. Começar a tomar partido das coisas, crescer de alguma forma.

— É mesmo. Eu achei que fosse uma desculpa para servir bebida grátis e chamar de novo essas estátuas horrendas. – Percy disse com sarcasmo.

— Pode me fazer um favorzinho? Larga esse uísque, ainda está muito cedo. – Diz Hera irritada e sai.

Percy olha para seu copo de uísque.

“Você está bem? ” Claramente que Percy não está. O pai que trabalhava na costa do litoral ironicamente morreu em alto mar, junto com a sua mãe. E essa festa é mais uma lembrança do que perdeu.

Contudo Percy tem consciência que o legado do pai é importante, porém, Percy ainda sente que não está preparado. Ele mente a si mesmo que superou quando não conseguiu.

...

Luke está no corredor que dá acesso aos banheiros, assim que Thalia chega, Luke fala:

— Thalia, preciso muito falar com você.

— Sou eu quem precisa falar com você, então, escute. Luke, você contou pra Annabeth. Por que você fez isso? – Thalia pergunta enraivecida.

— Eu quero explicar. – Uma mulher de idade passa no meio dos dois. – Não dá para falar aqui.

— Por quê? Porque a Annabeth pode nos ver?

— Encontre-me na suíte do Percy. – Pede Luke e estende a mão com a chave.

— Eu não vou sair com você de fininho.

— Por favor. Só para conversar.

— Dez minutos. – Diz Thalia e pega a chave.

— Encontro você lá.

...

Annabeth está conversando com Hermes, ele a elogiou. O vestido de Annabeth é fechado com manga até o cotovelo da cor branca. Hermes pediu sobre a mãe de Annabeth, Atena que está em Paris, e Hermes começou a falar da empresa e dos negócios.

— Oi. Deixe-me lhe servir mais um. Já volto. – Diz Luke. Chegando por trás e pegando a taça da mão de Annabeth e a beijando no rosto.

— Eu vou com você. Com licença. – Diz Hermes e coloca a mão no ombro do filho e afastando-se de Annabeth. – A Annabeth me parece feliz. Parece que você está cuidando das coisas, como a gente conversou.

— É, pai, nem tudo na vida são negócios.

— Fale isso daqui a 30 anos. – Diz Hermes e apresenta a Luke um acionista de uma empresa.

...

Annabeth ficou sozinha, mas não por muito tempo, já que Percy foi ao lado dela.

— Não acredito que a Thalia teve a coragem. Eu a mandei sumir de vista. – Annabeth disse.

— Está preocupada com o Luke? – Percy pergunta e Annabeth se vira para Percy. – Posso dar uma opinião? – Annabeth anuí. – Eu acho que sei a coisa perfeita para prender a atenção dele.

— E o que é?

— A chave da minha suíte, o coração do Luke e a sua felicidade. – Diz Percy segurando a chave, Annabeth hesita por um momento, mas pega a chave. – É uma honra poder ter uma pequena participação na sua defloração.

— Você é nojento.

— Não seja tímida. Pegue o Luke e acabe com isso. – Percy disse, pois, sabe que Annabeth está querendo perder a virgindade com o namorado desde que Thalia voltou. - E depois me conte os detalhes.

Annabeth revira os olhos para Percy e vai até Luke que acabou de conversar com o acionista.

— O que você vai fazer agora? – Annabeth questiona bem perto de Luke e flertando.

— Eu ia só beber. – Luke responde.

— Vem comigo? O que foi? Tem coisa melhor? – Annabeth questiona, vendo Luke olhar para trás.

— Não. Claro que não. – Diz Luke e Annabeth continua flertando.

— Agora? – Luke pergunta.

— Agora mesmo. – Annabeth responde e os dois vão para o elevador.

No elevador os dois ficam se beijando e conversam entre um beijo e outro.

— Aonde você está me levando? – Luke pergunta.

— Para a melhor suíte desse hotel.

Os dois passam pela porta, Luke estava de costa, mas percebe que é a suíte de Percy.

— Luke. – Chama Thalia.

— Thalia. – Fala Annabeth surpresa.

— Annabeth. – Diz Thalia.

Flagrados: L e A incendiando os corredores do Palace Hotel para dar de cara com T esperando. Faíscas vão rolar com certeza. Mas será que alguém vai se dar bem? Ou vai ser o dia D?