Alguns meses depois...

Sasori havia se mudado para Konoha definitivamente há dois meses. Agora, o ruivo trocara o ofício de professor de inglês pelo de gerente da Full of Songs. Sasori sempre foi apaixonado por música, então trabalhar numa loja que a vendia era algo fácil. Trabalhar sendo coordenado por Sakura era ótimo. Sua futura esposa administrava com maestria o local e a ajuda de Sasori veio bem a calhar. O casal já estava morando junto e o casamento aconteceria no final do próximo mês. Seria algo pequeno, só para os amigos, e aconteceria na própria Full of Songs. Era um casamento só no civil com Ino e Deidara como padrinhos do noivo e Konan e Naruto como padrinhos da noiva.

— Já caiu a ficha que seu casamento tá tão próximo? – Perguntou Konan a Sakura durante uma visita a loja de discos.

— Já. Vai ser uma cerimônia bonita.

— Contrataram alguém para cantar?

— Sim, na verdade, acho que Sasori contratou. Ele está vendo alguns detalhes.

— Ah, Sakura. Estou tão feliz por vocês! Passaram por tantas coisas e agora estão aí mostrando que amor vence a distância e o escambal todo.

— Verdade, Konan. Enfrentamos muitas coisas.

— Sasuke pediu perdão pra você?

— Mandou um cartão com flores dizendo que sentia muito por tudo que tinha me causado junto com a Shion.

— Ele casou mesmo com a ex do Sasori?

— Sim, foram feitos um para o outro. Afinal, Sasuke só ficaria na presidência da empresa caso fosse um homem casado.

— Casados por causa de dinheiro. Esse casamento está fadado ao fracasso.

— Será? Ele e a Shion não prestam. Talvez funciona.

[...]

No fim do expediente, Sasori surpreendeu Sakura com um buquê de rosas brancas. Ela sorriu, pegou o buquê e o cheirou.

— Qual o motivo da delicadeza? – Perguntou arqueando uma sobrancelha e recebeu um rápido beijo do noivo.

— Só deu vontade de te dar flores. – Deu de ombros.

— Você me deixa mal-acostumada, sabia? – Sakura abraçou o noivo e os dois encostaram as testas um no outro.

— Tudo que eu puder fazer para demonstrar meu amor, eu farei.

— Queria só ver como vai ser depois que assinarmos os papéis. Não vale relaxar viu?

— Claro que não! Continuarei sendo um marido exemplar, meu amor. – Disse Sasori.

— Acho bom mesmo. – sorriu – Você viu que recebemos um convite de um casamento?

— Sim, Ino e Deidara vão se casar também.

— Ela aceitou um casamento mais simples? – Perguntou Sakura.

— Depois que viu que nós vamos casar na sua loja, ela concordou com o Deidara que não precisava de muito. Inclusive, pelo que ele me contou, eles vão se casar aqui em Konoha.

— Por que?

— Desde que eles nos visitaram no mês passado, acharam aqui maravilhoso. Aí a Ino aceitou fazer um casamento pequeno lá no Uzumaki’s.

— Ah que legal!

— Sim e eles não vão mais passar a lua de mel na Europa como ela queria.

— Qual será o destino?

— Segundo o Deidara, eles vão passar a lua de mel na casa que ele comprou aqui mesmo.

— Ela deve ter ficado decepcionada né?

— Mais ou menos. A única coisa que os dois concordaram e vão fazer mesmo custando um dinheirão é que Wesley Safadão cantará no casamento.

— Sério?

— Aham, Sakura! Tudo bem que a culpa é do Deidara. Ele falou que se ia casar, tinha que ter música do Safadão.

— Deidara é incrível. – Sakura riu.

[...]

No dia do casamento, Sakura estava levemente nervosa. A rosada trajava um vestido simples, branco, longo, de cetim, se alças finas e um colar delicado com um pingente em forma de coração. O cabelo estava solto, ondulado e batia na altura dos ombros. Sobre ele uma headband com pedras para dar um ar mais sofisticado. A maquiagem era leve, só realçava a beleza tão natural de Sakura. Quando ela desceu até o primeiro andar da Full of Songs de braços dados com o pai, tocava a música Oração. Quando Kizashi entregou Sakura para Sasori, o ruivo sorriu e beijou a testa da amada.

Na hora dos votos, Sasori respirou fundo antes de começar a falar, enquanto colocava a aliança na mão da noiva.

— Sakura, eu te recebo como minha esposa, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, é para sempre. Obrigado por não abrir mão de nós, por continuar ao meu lado, por ser a mulher incrível que é. Eu repetiria tudo de novo. Tudo para ficar com você. Não tenho arrependimentos.

— Sasori, eu te recebo como meu esposo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, é para sempre. Eu te amo muito, muito, muito. Não sei nem explicar de onde veio a força desse sentimento, mas cresceu e criou raízes em mim que nada pode arrancar. Estarei ao seu lado para sempre.

Após assinarem os pepéis e, dessa forma, se tornaraem marido e mulher fato. Sasori beijou Sakura com paixão. O casal ouviu os gritos e aplausos.

Na hora da festa, a banda DNCE tocava Toothbrush, enquanto todos dançavam. Deidara e Ino estavam bem no meio da pista mandando ver, Konan e Nagato estavam dançando num canto, Naruto e Hinata estavam dançando enquanto trocavam um longo beijo, Itachi observava os outros dançando enquanto flertava com Karin, que parecia ter caído direitinho na lábia do Uchiha e Sakura e Sasori dançavam agarradinhos, sem desgrudarem os olhos um do outro.

— Agora é oficial. – Sorriu Sakura com os braços pendurados no pescoço de Sasori.

— Foi como você sonhou? – Perguntou Sasori a sua mulher.

— Foi melhor. – Sakura roubou um beijo de Sasori, que mordiscou os lábios da mulher.

— Por que?

— Porque quando eu sonhava em me casar, eu era criança e sonhava com o Sasuke. – Sakura riu e Sasori gargalhou.

— Isso tem cara de pesadelo, meu amor.

— Eu sei – Sakura continuou rindo – Até porque para ser um sonho tinha que ser com você.

— Eu te amo, Sakura.

— Se prepare para repetir essa frases durante todos os dias da sua vida, entendeu?

— 365 dias por ano?

— Aham! E 366 quando o ano for bissexto. – Sakura sorriu.

— Sabe, olhando agora pra todo mundo tão feliz, nem parece que enfrentamos tantos momentos difíceis para conquistarmos esse final feliz. – Confessou Sasori.

— O mundo pode desmoronar um milhão de vezes, mas, se nós tivermos um ao outro e nossos amigos também, tudo ficará bem!

— Preparada para ser feliz pra sempre?

— Sim! – Gritou Sakura.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.