A Devoradora de Sonhos
A penugem do céu.
O cachorro começou a desvanecer lentamente enquanto a observava com olhos tristes. Quando o cachorro se foi por completo, Amelia se manteve deitada sobre a grama com o rosto enterrado nas mãos.
Senti vontade ir até lá, consolá-la. Não somos tão diferentes, afinal. Fugindo para um mundo residente somente na nossa imaginação para fazermos coisas que não poderíamos no mundo físico. Mas não posso.
A garota começou a olhar para o horizonte, fascinada. E logo vi a fonte de seu fascínio. O céu, antes cheio de nuvens brancas, estava desprendendo-se em diversas penas flutuando. Como se fossem efluir em chuva.
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