A Deusa

O começo de tudo...


Meu nome é Sofhia, sim se escreve assim, também não tenho sobrenome. Não uso muito meu nome verdadeiro e sim Ellektra, tenho apenas 19 anos, bom a minha história é um pouco clichê: não conheço os meus pais, não sei nada sobre a minha origem. Morava em um orfanato em Nova York até a Hidra me adotar, com apenas 4 anos, na verdade isso é um sequestro. Me levaram para uma das milhares de bases que tem por aí, especificamente na Rússia, a PCHP. Virei uma boneca, faziam o que quisessem, não tinha como me defender.

Agora eu me acostumei, a Hidra é a minha casa, pode parecer irônico, mas é a minha triste verdade.

Quando eles me pegaram no orfanato disseram que eu ia ter uma família, um lar e a tonta aqui achou que era a mais pura verdade.

Desde que coloquei os meus pés aqui fazem experimentos comigo. As lembranças do primeiro experimento vem na minha cabeça todos os dias. Me colocaram em uma cadeira e me amarram, achei tudo de menos o que fizeram comigo. Me aplicaram uma injeção e apaguei.

Horas depois eu acordo, um pouco tonta e com fome. Levantei e fui abrir a porta da sala de onde estava, senti uma coisa no meu corpo, como se formigas andassem pela minha pele e sangue, como uma carga elétrica. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta a porta voou. Apareceram um monte de agentes, de todos os lados e foi hilario ver a cara daqueles patetas.

E é daí que vem o meu nome: Ellektra. O chefinho me perguntou como ia ser o meu novo nome, com apenas oito anos:
"Estava treinando arco e flecha, quando o Mark me chama.
— Sofhia venha aqui.
— O que manda?
— Você precisa de um novo nome, para usar em suas missões.
— Por que?
— Se ficar Sofhia as pessoas vão saber quem é você.
— Espere um momento preciso pensar.
Acerto mais alguns alvos, viro para ele e falo.
— Vai ser Ellektra.
— Boa escolha, agora o mundo vai te conhecer como Ellektra. "

Depois de centenas de experiências tenho no mínimo 70 poderes, mas não lembro nem da metade. Alguns são bem loucos: asas, controlar os quatro elementos e o gelo, ler mentes...