Cabeça de Peixe olhava para o céu numa tristeza danada. Enjoara de olhar para as árvores enquanto andava. Mas o céu também não estava muito interessante. Sua cor cinza, aparentemente eterna, a entediava. Era como uma enorme parede. Não havia profundidade.

Alguns monstros tinham se perdido na grande floresta. Ela estava com outros dois, cujas aparências não importam. Imagine-os como sombras. Pois era isso que eles eram, ou pelo menos se sentiam. Sombras sem vida.

Belarus, protegida por muralhas, estava ao lado do pequeno grupo, a alguns metros. Nada de bom parecia vir daquela cidade. Camila perguntava a si mesma se Vinícius foi para lá. Mas não queria achar a resposta, pois não valia a pena procurar. Quis acreditar que ele havia se perdido na floresta, como os outros.

E a noite começou a cair...