Eu vou estar aqui agora para te segurar quando o céu cair

Eu sempre serei aquele que tomou o seu lugar

Quando a chuva cai, eu não vou deixar de ir

eu vou estar aqui

vou mostrar-lhe o caminho de volta para casa

Nunca deixar você sozinha

vou ficar até o amanhecer

Ainda vou ficar

direito aqui agora para te segurar quando o céu cai

Eu sempre serei aquele que tomou o seu lugar

Rigth Here – Ashes Remain.

ANTERIORMENTE:

–O que? Disse o Doutor procurando do que ela ria.

–Nada, continuem.

–Detonação da bomba em 100 rels... 50 rels... 30 rels.

‘’Tudo bem, já chega dessa baboseira toda, estão me dando nos nervos. ’’ Era uma voz feminina vinda do nada.

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–O que!? O Doutor exclamou.

–Finalmente Oswin! Onde estava? Tirando um cochilo!? Katherine gritou a plenos pulmões para a voz sem rosto.

‘’Não é tão fácil assim hackear um império Dalek! Aqueles malucos eram mais fácies!’’

–O QUE!?

–Quem ousa interromper os Daleks!? Gritou Dravos com aquela voz medonha.

‘’Oswin para o Doutor, é um prazer falar com você, eu sou o quarto contato.’’

–Pensei que Katherine fosse o quarto contato.

INTERLUDIO (ALGUMAS EXPLICAÇÕES):

A Terra estava sendo tomada, na UNIT me deram um dispositivo de teletransporte acho que ele leu minha mente, eu vim parar no lugar que mais queria... Onde minha avó estava, num hospital em Cardiff.

–Oswin?! O que faz aqui. Ela a chamava assim, por alguma razão ela não gostava de Stephane, sempre preferiu Oswin.

–Katherine! O mundo está acabando, o que faz aqui!?

–O mesmo que você, ela também é minha avó, eu não me importo se o mundo estiver pegando fogo, eu vou vir ver ela. Katherine abriu os braços e de um abraço apertado em sua prima.

–Faz tanto tempo, quando foi à última vez que te vi?

–Londres, 2005, o ataque daqueles manequins!

–Oswin, seu computador ligou, foi você?

–Não!

...

–Katherine, eu tenho um plano, um plano muito, muito maluco, mas pelo bem do mundo ele vai ter de dar certo!

–Estou ouvindo.

...

–Então deixa ver se eu entendi... Você quer invadir a nave mãe, pra hackear os Daleks, ouvir seus planos, e para-los enquanto eu sirvo de distração?

–Exato!

–Você está maluca!

–Tem um plano melhor?

–Definitivamente não.

–Confia em mim?

–Desde de sempre.

–Então destruir alguns Daleks! Ambas deram um imenso sorriso, como parceiras no crime.

FIM DO INTERLÚDIO.

‘’Longa história, complicada também, não tenho tempo, Daleks espero que não se importem se eu desligar sua audição e sua visão por um tempo, é que eu sou muuuuito tímida, e não gosto de assassinos na minha conversa. ’’

–A fêmea humana deve ser EXTERMINADA!

‘’Quero só ver você tentar! Agora Doutor eu preciso de ajuda, eu preciso liberar os planetas, mas ainda não sei como, tem um computador á 100m sul, é onde eu estou, venha me encontrar, Katherine já sabe o que fazer, leve Rose com você!’’

–Mas Oswin Eu...

‘’Sem mais, Rose não é ela, nem de longe, agora faça o que foi combinado! Desligando os escudos prisão em 3...2....1...Ha!’’

–Vamos. Ela puxou Rose pelo braço tão rápido que ela nem teve tempo de falar nada, muito menos o Doutor. Ele sabia o que fazer, ele correu sem olhar pra trás, ele chegou lá, mas não viu ninguém.

–O que!? Mas ele não tinha tempo a perder, precisava por os planetas em seu devido lugar, ele começou a libera-los, um por um, até que nenhum restasse, era hora de ir em bora, mas algo o gelou a espinha.

–D-Doutor! O Doutor deve ser EXTERMINADO!

–Droga! Ele tentou fugir, mas era tarde de mais, o Dalek tinha mirado.

–EXTERMINAR! Esse grito de novo! Ele nunca tinha se dado conta de quanto ele o odiava, com todas suas forças ele odiava os Daleks, era tarde? Ele morreria assim?

–DOCTOR! Oswin se jogará na frente do tiro do Dalek, mas o tiro dessas criaturas é terrível, ele atravessou por ela e atingiu o Doutor, mas não o bastante para mata-lo, o Doutor tentava assimilar o que havia acontecido e também lembrar de como controlar a dor que sentia. Uma explosão, a cabeça do Dalek havia sido estourada. Oswin, ela atirou com o que pareciam ser suas últimas forças, ela havia se sacrificado por ele, mais uma, ele se levantou segurando o abdômen, onde o tiro o havia acertado, ele a segurou em seu colo. Aquele nariz... E olhos, ela parecia muito familiar, como se ele já a tivesse visto, só não conseguia lembrar.

–Não, não, não, não! Olhe pra mim, você vai ficar bem... Você nos salvou isso não é justo!

–E-Eu consegui? Ele deu um sorriso forçado por conta de sua própria dor.

–Sim! Você conseguiu.

–Eu salvei o Doutor?

–Você me salvou! Agora vamos!

–O-Os Daaleks vão recuperar os sentidos a qualquer momento, você tem de ir!

–Não sem você.

–Poderia deixar alguém te salvar só uma vez?

–Corra seu garoto esperto, corra e se lembre. Ela fechou os olhos castanhos manchados de lágrimas e morreu nos braços do doutor, ele não tinha forças, estava pesado como rocha sólida, ele se se encostou à parede. Ele fechou os olhos.

...

–DOUTOR! DOUTOR!

–R-Rose...

–O plano deles falhou, vamos, nós precisamos sair daqui.

–AHHH!

–O que houve. Rose se ajoelhou ao seu lado, e nesse instante a porta de metal foi fechada. Ela olhou assustada, mas um gemido do Doutor fez com que ela voltasse a atenção para ele.

–Eu fui atingido, estou começando a...

–Não! Ela cobriu a boca com a mão. O corpo de Oswin havia sumido, aquele era apenas mais um dos mistérios envolvendo aquela garota.

–V-Você tem de sair daqui.... A-A Tardis... Ele estava ofegante, e gemia enquanto falava. Rose chegou bem perto e segurou seu rosto com as mãos.

–A Tardis se foi, nós a vimos queimar!

–Não... Ela não se foi, e-eu sentiria se ela estivesse morta, mas não está, a-agora eu entendo...

–Mas não há como encontra-la! Ele direcionou as mãos tremulas para o pescoço dela apontando para o pescoço de sua humana, onde o colar que o Senhor do tempo lhe dera pendia em seu pescoço.

–E-Ele está ligado a Tardis, se você puxa-lo estará lá. Ela sorriu.

–Então sua última aventura nesse corpo será comigo. Ela segurou a mão dele, mas ele se soltou.

–N-Não. Ele estava ofegante. –I-Isso nunca funcionaria em mim com todas as minhas células mudando agora... E-E-E mesmo que funcionasse não teria força o bastante pra duas pessoas.

–Shhhh! Não se esforce.

–V-Você tem de ir Rose.

–Não sem você!

–R-Rose... Ele tossiu, quando ele olhou para sua mão havia sangue. Eles ouviam atrás da porta fechada os Daleks se aproximarem com aquele grito horrível, se eles chegassem não haveria chance alguma se escape.

–Deus!

–P-Por favor...

–Não! Eu já disse que não vou sem você Doutor. Ela lhe deu um abraço para confirmar o que havia falado, ele gemeu. –Me desculpe.

–P-Pelo menos me deixe falar a última coisa Rose, meus sentimentos.

–Não! Se você não me contar agora vai ter de me contar depois, e isso quer dizer que a gente vai ter um depois não é? Ela parecia esperançosa.

–E-Eu não acho que funcione assim, por favor, Rose... P-Por uma última vez. Ela chorava escondendo a cabeça no peito do senhor do tempo. Ele segurou o rosto dela com uma mão e chegou bem perto do seu ouvido e começou a sussurrar.

–Rose Tyler eu... Eu não posso te manter presa a um homem morto! Ele apertou sua chave de fenda sônica com uma das mãos travando o colar no DNA de Rose e apenas no dela, com a outra ele arrancou de seu pescoço e o colocou dentro da mão de sua humana, numa fração de segundo depois ela desaparecera.

–I-Isso a-acaba aqui e agora. Á muito custo ele se levantou e andou até o computador, cada passo era uma tortura inigualável, ele passou por outra porta de metal e a travou também, continuou andando, até chegar ao computador, chegando lá e usou sua chave fenda sônica, ele a programou todas as naves Daleks para explodirem seus núcleos, apareceu uma contagem em vermelho, 1:00 minuto, ele provavelmente não teria mudado ainda quando acontecesse, ele pegou uma barra de metal e destruiu os controles. 00:50 segundos. Ele encostou-se a parede e escorregou até o chão. ‘’Tão cansado’’.

00:20 segundos, os Daleks começaram destruíram a porta.

00:19 segundos, ele estava cercado.

...

Mas amor perdido se o coração precisa de uma razão para chorar

Se o coração precisa de uma razão para mentir, para mentir

Não melhor razão se não amor perdido

Amor perdido se o coração precisa de uma razão para tentar

Se o coração precisa de uma razão para morrer, para morrer

Não melhor razão se não amor perdido

Love Lost – Mindy Smith.

–ME MANDE DE VOLTA TARDIS! MANDE-ME DE VOLTA AGORA!!

‘’Rose, se você pode ouvir isso, quer dizer que eu não tive alternativa, eu tinha de fazer o que fiz... Era um holograma do Doutor, as lágrimas escorriam do meu rosto, como ele pode fazer isso comigo de novo? Eu sinto muito, espero que algum dia você possa me perdoar.’’

–Isso não é justo... TARDIS! TARDIS!

–Rose... Ela falou.

–ME MANDE DE VOLTA!

–Eu não posso, ele travou os controles, ninguém pode destravar, pelo menos ninguém além dele.

–É? Então vamos, eu vou olhar em seu vórtice de novo! Ela correu até os controles, parecia louca.

–Não Rose, se você o fizer vai morrer!

–Eu não me importo.

–Mas você vai morrer antes de salva-lo, de que adiantaria dar sua vida por nada?

–Então o que eu faço!? Eu o amo, eu não posso deixa-lo morrer. As lágrimas quentes molhavam toda a sua face deixando escorrer toda a tristeza que sentida, toda dor. –E VOCÊ TAMBÉM!

–C-Como você sabe?

–Eu sinto as noites, você nos observa você o ama Tardis!

–H-Há uma coisa que pode ser feita.

–Então faça! Ou me mate!

–Não funciona assim, o que eu vou fazer Rose, é irreversível, você tem de ter completa certeza do que quer, e tem de ser forte, e lutar por o Doutor, do contrário você será arrebatada, não tem segundas chances, é um tiro apenas.

–Faça, só faça se tem uma chance de salva-lo eu vou agarra-la, não importa qual seja!

–Muito bem, sente-se, e vamos começar.