Espere, é apenas a ponto de quebrar, é mais do que eu posso tomar

Tudo está prestes a mudar

Eu sinto que em minhas veias, a sua não vai longe

Tudo está prestes a mudar

Ele está prestes a quebrar, a sua mais do que eu posso tomar

Tudo está prestes a mudar

Eu sinto que em minhas veias, a sua não vai longe

Tudo está prestes a mudar

Ele insinua como um ladrão na noite

Sem um sinal, sem um aviso

Mas estamos prontos e preparados para lutar

Levantem suas espadas, não tenha medo

War of Change – Thousand Foot Krothch.

‘’Uma Vez Havia um homem, o homem mais memorável que se pode conhecer... ’’

Ele estava concentrado mexendo nos controles da Tardis, não mais que o normal, mas em um segundo, nada, nós só paramos.

–O que houve?

–Acabou, a trilha acabou. Ele disse com a voz vazia.

–Mas isso quer dizer...

–Fim da linha.

–Não pode ser. Ele encostou-se em coluna, seus olhos vazios denunciavam sua imensa perdição, estava perdido, e não havia nada no momento que pudesse mudar isso, ele não sabia o que não sabia o que fazer, ele se sentia vazio e ao mesmo tempo imensamente pesado por dentro, ele falhará, decepcionou sua humana, e não havia nada que pudesse ser feito, ele ouvia os protestos de sua humana, mas não coragem de olhar em seus olhos, ela notou, ela sempre notava não é mesmo? Aproximou-se do seu Doutor, e lhe deu um abraço, ele escondeu o rosto na curva do pescoço dela, vergonha, era vergonha por ter falhado com a mulher que ele amava, ela estava tão perdida quanto ele, mas ambos ainda tinham esperança.

...

‘’Uma Vez havia um homem, um homem que apareceu do nada e me mandou correr... ’’

‘’Vocês podem me ouvir?’’

–Jack, tem alguém ligando. Era a sede da Torchoowd, Capitão Jack Harckness, o homem que o Doutor deixou pra trás estava desolado sentado numa cadeira, a terra estava perdida, não havi forma de salva-la, não sem o Doutor, mas dessa vez ele não viria, não dessa vez.

–O mundo inteiro está desesperando, ignore.

–Que vergonha capitão!

–O que!?? Ele levantou da cadeira num pulo.

–Harriet Jones, ex-primeira ministra.

–É, eu sei quem você é.

–Sarah Jane Smith, Bannerman Road, você está ai?

–Sim. Estou aqui! Sou eu!

–Ótimo! Agora, vamos ver se podemos falar uns com os outros. O quarto contato tem problemas para completar a conexão. Ela digitava rápido. –Mais um segundo e...

–Stephane Oswin Oswald se apresentando para o serviço senhora.

–Quero completar a ligação, Oswin, onde você está?

–Cardiff, um segundo antes estava em Manhattan, acho que eles vasculharam minha mente, eu vim parar onde mais queria... Ela olhou ao redor, estava em casa, afinal sua casa era qualquer lugar onde sua avó estivesse que nesse caso era em um hospital escocês, ela sempre deixava um laptop ao lado da cama e um livro. –O laptop ligou sozinho.

–Sim, fui eu quem fiz isso, Harriet Jones, Ex- primeira ministra.

–É, eu sei quem você é, eu votei em você quando ainda morava na Inglaterra.

–Com licença, mas quem é ela? Perguntou Jack.

–Essa é Stephane Oswin Oswald, ela é um dos gênios da computação de nossa época, ela estava desenvolvendo um Software para rastrear a Tardis, infelizmente o governo destruiu seus projetos antes de ter qualquer sucesso. Atualmente ela trabalha na UNIT.

–Então o que ela faz aqui? Ela se quer conhece o Doutor.

–Pelo contrario, eu o vi uma vez, com uma garota loira, eles me pararam na rua.

Flashback on.

Estava andando por uma cidade Inglesa chamada Cardiff, o governo me deu uma folga então fui visitar minha avó no hospital, enquanto andava fui parada por uma garota loira.

–Oswin!?

–Sim?

–O que faz aqui?

–Quem é você?

–Rose. E você?

–Stephane Oswin Oswald.

–Ah perdão.

–ROSE! VAMOS! O QUE ESTÁ ESPERANDO!?

–CALMA DOUTOR!

–Você disse Doutor?

–Sim, você o conhece?

–Claro que sim, olha, dê isso a ele por mim, é um agradecimento pelas vezes que salvou a terra.

–Claro.

Flashback of.

–Harriet como me achou?

–Isso senhoras e senhores se chama rede de sub-onda. Um software sentiente, programado para procurar... Qualquer um que possa ajudar a contatar o Doutor.

–E se os Daleks puderem nos ouvir? Perguntou Jack.

–Não! Essa é a beleza do Sub-Onda. É indetectável!

–E você inventou isso? Perguntou Sarah

–Eu desenvolvi. Foi criado pela Fundação do Sr. Copper.

–De nada Harrit. Respondeu Oswin.

–Como assim?

–Eu tenho uma vida complicada, já trabalhei em muitos lugares, mas essa foi uma das minhas obras primas.

–Senhoritas, o que precisamos nesse momento são armas, eh... Oswi não é? Na UNIT, o que eles te deram? Suponho que eles não te mandariam pra batalha de mãos vazias.

–A Chave de Osterhagen.

–Essa chave não deve ser nunca utilizada.

–Mas o que ela é?

–Esqueça sobre isso Capitão, é ordem, a chave não é uma opção!

Tudo que precisamos

é do Doutor.

–Com licença, Harriet, mas, o que quero dizer é... Por que procura o Doutor? Ele não a tirou do poder?

Ele tirou. E tenho me perguntado sobre isso há muito tempo. Saber se eu estava errada. Mas eu respondo por minhas ações desde aquele dia. Porque sabia que um dia...a Terra poderia estar em perigo, e o Doutor não apareceria! Eu mesma disse a ele. E ele não me escutou. Mas tenho tentado achá-lo...

–Ele tem meu telefone! Na Tardis... Mas não consegui uma conexão.

–Tá, como!? Perguntou Jack.

–Longa história, posso te contar se me pagar um jantar depois.

–Agora não! É pra isso que precisamos da Sub Onda! Para nos unirmos. Juntar forças. O exército secreto do Doutor!

–Espere um pouco... É só aumentar o sinal! É isso! Transmitiremos o sinal de telefone através do Torchwood... Usando toda a potência da Fenda! Jack parecia animado, havia novamente em seus olhos aquele brilho galante.

–E nós temos o Sr. Smith! Ele pode se ligar a todos os telefones na Terra! Ele pode fazer o mundo inteiro ligar pro mesmo número! Todos ao mesmo tempo! Bilhões de telefones ligando! Tudo de uma vez! O filho de Sarah Jane parecia um Expert falando em meio aquele monte de adultos.

–Brilhante! Quem é a criança? Perguntou o capitão.

–É meu filho!

–Mas, com licença, desculpa... Desculpa, olá, Ianto Jones. Se começarmos a transmitir... Então a Rede Sub-Onda vai se tornar visível. Quero dizer, para os Daleks.

–Sim, e isso vai trazê-los direto até a mim. Mas a minha vida não tem importância. Não se isso salvar a Terra.

–Senhora! Jack bateu uma continência para ela... Harriet Jones, a mulher mais corajosa que ele já havia visto, estava disposta a dar sua vida para salvar a terra, ela merecia bem mais que uma continência de um capitão nem tão conhecido, ela merecia um desfile do mundo inteiro, mas este não podia fazê-lo, pois estava imerso em sua própria obscuridade e medo, ele seria salvo por uma ex – primeira ministra, uma capitão de outra época, uma mulher que deu um celular a um doutor, uma mulher e seu filho e dois agentes da Torchwood, mas as pessoas da terra jamais saberiam, porque elas nunca sabem, nunca prestam atenção.

–Obrigada, Capitão! Mas há pessoas lá fora morrendo, nas ruas. Agora chega de palavras. Vamos começar!

–Potência da Fenda ativada!

–Todos os terminais coordenados!

–Grade nacional online... Dando tudo o que temos! Os três agentes corriam de um lado para o outro, digitando códigos, e conectando cabos. Estava começando.

–Conectando ao Sr. Smith!

–Todas as redes telefônicas combinadas! Sarah Jane e seu filho começaram a digitar códigos no computador e logo havia uma imagem do mundo cheio de pontos vermelhos. Celulares! Todos conectados, ligando no mesmo número.

–Discando o número... Agora!

–Abrindo rede de Sub – Onda... Ao máximo!

Sr. Smith... Faça aquela ligação!

–Ligando para o Doutor! Na tela apareceu um número ‘’0700 900461’’

–E... Mandando! Jack puxou uma alavanca e foi mandada uma onda pelos céus, ela fazia um barulho de bip.

...

‘’Uma vez havia um homem, um homem de corações partidos. ’’

–TELEFONE! DE QUEM É ESSE TELEFONE!? O Doutor saiu de sua posição depressiva e passou a um estado de euforia.

–UMA GAROTA MANDOU TE ENTREGAR NA RUA UMA VEZ EU NÃO SEI, ATENDA!

–Quem está falando!? –É um sinal!

–Podemos segui-lo?

–Ah! Só observe seu marido trabalhar Rose Tyler. Ele disse dando ênfase na palavra marido para provoca-la, ela teria respondido, mas aquela não era hora pra flertar.

...

‘’Uma vez havia um homem, um homem que podia mudar sua face... ‘’

–Emergência! Rede desconhecida detectada! Freqüência Sub-Onda!

–Ache o ponto de origem. Ache e extermine!

–Eu o avisei Supremo. Assim como Dalek Caan anunciou. As Crianças do Tempo estão se movendo contra nós. Mas tudo está caindo no lugar devido.

...

‘’Uma Vez havia um homem, um homem que fez me apaixonar-me, uma paixão proibida... ’’

Acho que temos uma sobrecarga! Os computadores começaram a explodir na Torchwood.

–O Sr. Smith está em 200%! O Sr. Smith começou a explodir também -OH! Vamos Doutor!

...

–Consegui! Travando!

...

–Harriet! Uma nave travou na sua localização! Eles a encontraram!

–Eu sei. Eu estou usando a Rede para mascarar a sua transmissão. Continuem!

–Exterminar!

...

–Estamos viajando através do tempo.Um segundo no futuro! O telefonema está nos puxando.

...

‘’Uma vez havia um homem, esse homem partiu meu coração em um milhão de pedaços, eu tive de juntar cada um deles, mas ele não fez por querer, afinal ele me amava... ’’

–Capitão... Estou transferindo a Rede Sub-Onda para o Torchwood. Está no comando agora! E diga ao Doutor... Ele escolheu bem seus companheiros.

–Foi uma honra! Jack sorriu para ela.

–Harriet Jones. Ex-Primeira Ministra. Sim.

–Sabemos quem você é.

–Exterminar!

–Oh, você não sabe nada de qualquer ser humano. E isso será a sua queda! A mulher mais corajosa de todas acabara de cair, e 99.999999% do mundo era alheio a isso, eles não saberiam que aquela mulher tinha salvo não só seu pequeno planeta mas também todo o universo, ela era apenas uma senhora de idade, mas seus feitos eram bem maiores do que os de qualquer humano, se equiparando até mesmo ao Doutor, e é a coragem de pessoas como ela que fizeram o Doutor se apegar tanto a esse planeta, e a seus habitantes.

...

‘’Uma vez havia um homem, um homem por quem me apaixonei, foi um acidente, não era pra ser, mas o amor é uma cadeia que te prede e joga a chave fora, não há como fugir... ’’

–Três! Dois! UMMMMMMMM! AHHHHHHHHHH! A Tardis estava iluminada por luzes vermelhas e pegando fogo em alguns pontos. Depois que a nave parou de chacoalhar e de pegar fogo eles viram os planetas.

–27 planetas! E lá está a Terra!

–Porque não pudemos vê-los?!?

–A Cascata de Medusa inteira foi colocada... Um segundo fora de sincronia com o resto do universo!

–Perfeito esconderijo, minúsculo bolso de tempo! Mas nós encontramos! Ooh, ooh... O que é isso? Espere, espere! Algum tipo de Rede Sub-Onda!

–Onde diabos vocês estiveram?!? Não quero saber se estavam se agarrando em algum planeta ou salvando uma rainha, são os Daleks! Era o capitão Jack.

–Até que ele é bonitinho. Pensei que fosse mais velho. Disse Gween (Acho que escreve assim) a garota ao lado do Capitão.

–Ele não é tão jovem! Retrucou Ianto claramente com ciúmes.

–Os Daleks estão levando pessoas para as espaçonaves! Olhe Doutor! Meu filho!

– São Daleks, não só o Dalek Caan! Todos falavam ao mesmo tempo.

Sarah Jane! Quem é esse garoto? Esse deve ser o Torchwood! Oh, ele não são brilhantes? Olhem para todos vocês, pessoas inteligentes.

–Doutor, quem o quarto contato?

–Eu não sei. Foi desconectado.

– Nós os perdemos!

– Não. Não. Tem outro sinal! Tem outra pessoa lá. Olá? Pode me ouvir? Você é o quarto!?

–Sua voz está diferente, e mesmo assim... A arrogância é a mesma!

–Não!

–Mas ele está morto!

–Bem-vindo ao meu novo Império, Doutor! E apropriado que você deva testemunhar a ressurreição... e triunfo de Davros! Mestre e Criador da raça Dalek! Doutor?

–Não tem nada a dizer?

–É ele Doutor? Eu o vi, em suas memórias, mas eu o vi morrer! Não pode ser!

–Mas você foi destruído! No começo da Guerra do Tempo. Nos Portões de Elysium. Vi sua nave-mãe cair nas mandíbulas do Criança Pesadelo! Eu tentei salvá-lo!

–Foi preciso um mais forte do que você! O próprio Dalek Caan!

–Eu voei até as chamas... E dancei e morri mil vezes!

–Um deslocamento temporal de emergência... O colocou de volta na Guerra do Tempo!

–Impossível! A Guerra estava bloqueada!

–E mesmo assim ele teve sucesso! Oh, isso custou a mente dele. Mas imagine... um simples Dalek sozinho teve sucesso... Onde os Imperadores e Senhores do Tempo falharam! Um testemunho, não acha das minhas memoráveis criações?

–E fez uma nova raça de Daleks?

–E me dei uma parte de mim para eles! Literalmente! Ele a roupa que vestia, sua carne estava dilacerada, e com uma aparecia putrefata, podia se ver as costelas, e o que parecia um coração batendo, aquilo me deu vontade de vomitar. -Cada um deles cresceu de uma célula de meu corpo! Novos Daleks. Verdadeiros Daleks. Tenho minhas crianças, Doutor! O que você tem, agora?

–Depois de tanto tempo... Tudo que nós vimos. Tudo que nós perdemos. Só tenho uma coisa para dizer para você... Tchau! Ele puxou uma alavanca e a Tardis começou a se mover em direção a terra.

–Localizem o TARDIS! Encontrem o Doutor!

Se for para a Terra encontrar os preciosos aliados humanos dele... Oh, a morte está vindo! Posso ver! Morte eterna para os mais fiéis companheiros...

–Rede Sub-Onda redirecionada. Nova localização: Torchwood! Então os extermine de uma vez!

–Exterminar Torchwood!

–Gwen, um nave Dalek está vindo pra cá! Eles nos localizaram!

–Senhor, e senhora, peguem suas armas.

–Jack elas não funcionam com os Daleks.

–Pro inferno com isso, se Torchwood vai cair ela vai cair lutando! Estão comigo?

–Senhores, vejo vocês no inferno!

–Exterminar!

–Exterminar!

–Eles chegaram!

...

‘’Uma vez havia um homem, um homem que me prometeu que viajaríamos juntos para sempre... ’’

–Tardis indo para o Vetor 7, grade de referência 665.

– Mas os Daleks estão lá!

– Eu sei! Desculpe, mas tenho que achar o Doutor! Não se mexa! Não saia de casa! Não faça nada!

–Vou proteger o garoto, Sarah Jane.

–Eu amo você! Lembre-se disso!

...

‘’Uma vez havia um homem, um homem que mentiu pra mim. ’’

–Olhe o monitor! É como uma cidade fantasma!

–Sarah Jane disse que estavam levando as pessoas. Para quê?

–Eu não faço ideia Rose, mas tem uma coisa que eu tenho certeza.

–O que é? Ele lhe lançou um olhar, havia um abismo em seus olhos, ah aqueles olhos castanhos claros, como um por do sol numa tarde de outono, eram brilhantes enérgico, transmitiam felicidade aonde quer que fossem, mas nesse momento eles estavam opacos, fundos, como dois hematomas negros e sem vida, ela teve medo daquele olhar triste, ela temeu, mas não podia se dar ao luxo de ter medo, ele precisava de alguém pra se apoiar, alguém pra segura-lo, ele estava caindo, bem fundo dentro de si mesmo, Rose sabia do que ele precisava ela mandou pra longe todo o seu próprio medo e o enterrou bem fundo, ela lhe deu um abraço, o mais apertado que conseguiu o Doutor, seu Doutor que ela amava com um amor tão errado que chegava a ser certo. O amor não é certo ou errado, é um sentimento imutável, intransponível, o amor é bom, mas os homens com todas as suas regras tentam transforma-lo em algo ruim e superficial, mas quem o sente quem realmente sabe e já experimentou do cálice do amor sabe o que é dançar nas nuvens, e ir estar inferno ao mesmo tempo, não existe amor errado, porque se é amor é sempre certo.

–Eu estou com medo Rose... Como nunca tive antes, eu não quero te perder, nem ninguém. Ele escondia a cabeça na curva do pescoço dela, ela podia sentir sua respiração ofegante e superficial. Ela começou a acariciar os cabelos do Senhor do Tempo para lhe dar conforto, o abraço dele foi ficando menos apertado, era um bom sinal.

–Não fique. Eu estou aqui, nós vamos ficar bem, juntos, nós sempre ficamos bem. Ela dizia docemente.

Ela se separou e olhou no fundo de seus olhos, ela o beijou, ele a retribuiu, eles se sentiam vivos enquanto estavam juntos, era como se todo o resto da vida deles, todos os problemas se tornavam apenas um vulto distante, e tudo que importava era o aqui e o agora e nada mais, nesse momento não havia planetas roubados, ou universos para salvar, porque todo o universo se contraia ao redor deles tentando receber um pouco de sua paixão. Rose gemeu contra os lábios do seu Senhor do tempo quando ele passou as mãos em suas pernas erguendo-a acima da cintura dele esta mordeu o lábio dele, o Doutor a prensou contra os controles fazendo-a sentar, a humana prendeu seu corpo ao dele com as pernas ao redor da cintura dele, ele colocava todo o peso do corpo sobre as mãos que estavam no console uma de cada lado do corpo de Rose, suas línguas travavam um feroz e deliciosa batalha, as mãos de Rose estavam enterradas nos fios castanhos do Senhor do tempo, e suas pernas o puxavam para mais perto, se é que era possível eles ficarem mais perto um do outro, os dois sabiam onde e como aquilo iria acabar se não parassem logo, e tinham certeza que aquele não era o lugar, nem muito menos o momento, mas não paravam, porque por trás de todas aquelas carícias havia medo, e um tom de despedida, não era como um ‘’Te vejo em 5 minutos’’ como todos os outros beijos deles, aquilo era um adeus, como se aquela fosse à última chance para se amarem, mas aquilo não fazia sentido, eles voltariam mais tarde, e estariam juntos na Tardis novamente, em mais uma de suas noites, o que eles haviam planejado pra esta noite? Uma maratona de Harry Potter talvez, ela tentava acalmar sua mente, mas esta insistia em gritar ‘’Perigo!’’.

As luzes da Tardis desligaram, ela chacoalhou, eles se separaram pela supressa ambos com os lábios inchados e vermelhos do beijo.

–O-O que está havendo?

–Estamos sendo teleportados.

–Daleks. Ela disse.

...

CONTINUA!