Você, a borboleta brilhante
E se eu chegar agora e te pegar com estas duas mãos?

Para a eternidade. E se nós apenas dobrarmos nossas asas
E ficarmos juntos, para sempre? Eu juro que nunca vou aborrecê-la.
Vou envolvê-la, com força e amor, no meu abraço;
Então, basta ficar por aqui. Só não fuja mais.

Então, levante os olhos e satisfaça a minha franqueza. Construir a coragem em seu coração.
Prometo que vou protegê-la sempre.

Os nós dois suportaremos o vendaval sempre soprando,
Quantas estrelas vão virar pó antes de amanhecer?
Eu poderia suportar qualquer coisa, desde que é a realidade.
Eu não vou deixar mal a ninguém, mesmo o mais ínfimo floco de sua pele.
Posso parar todos eles com apenas um dedo.

Promise – Kaichou wa maid sama.

P.O.V Rose.

–Vai ficar tudo bem... Ele repetia enquanto afagava minha cabeça. Eu não acreditava. –Rose... Por favor, fale comigo, eu sou o Doutor, sou seu Doutor, eu não quero que me odeie, eu não quero que fique brava comigo, eu não quero que me ignore porque isso magoa. Isso me magoa muito, eu morreria de tristeza se você me deixasse, como um animalzinho abandonado por que... Ele levantou minha cabeça e olhou fundo nos meus olhos, suas pupilas estavam tão dilatadas que seus olhos pareciam negros, seu olhar era profundo. -Rose Tyler eu... Eu me aproximei dele, fiquei na ponta dos pés e uni nossos lábios, eu queria fazer isso há tanto tempo, precisava disso, precisava dele, daquele alien estúpido e insuportável, ele era meu porto seguro, ele tinha gosto de café, demorou um segundo antes dele me retribuir, eu fechei meus olhos apreciando a nova e maravilhosa sensação eu havia descoberto no Doutor, ele me segurou pela cintura e me trouxe para mais perto dele, eu passei os braços ao redor do se pescoço, ele me puxava contra seu corpo, e me apertava contra ele, a falta de ar começou a ser um problema, nós nos separamos ofegantes. Naquele momento eu tinha paz, eu tinha conseguido dizer a minha mãe que eu a amava, uma última vez, era o que eu precisava, e o Doutor sempre me dava o que eu precisava.

–Eu sei... Eu também.

–Oh Rose Tyler! Ele me abraçou apertado, me ergueu no ar e me deu um selinho, eu estava rindo, ele me pós no chão, com um imenso sorriso no rosto. -Eu...

–Shhhh! Eu coloquei meu indicador sob os lábios dele. -Quando disser isso vai ser pra sempre, me prometa que não vi dizer isso até ter certeza de que seremos os últimos um do outro.

–Eu prometo Rose, mas... Você sabe.

–Sei. Nós sorrimos.

–Beeeem... Então... Quer viajar?

–Claro.

–Ótimo você escolhe.

–Século 21 terra, Londres.

–Ah por quê?

–Por que... Eu preciso de um remédio.

–Remédio? Que tipo de remédio? Está doente? Oh Rassilon, você só tem alguns dias de vida e não queria morrer de mal com alguém e por isso me beijou? Oh isso é um problema, precisamos de médicos, os melhores da galáxia! Não, não é o bastante, os melhores do universo! Sim eu vou ligar para...

–Doctor! Não é nada disso.

Ela sussurrou no ouvido dele o que precisava, ele ficou vermelho de vergonha e assentiu.

–Terra, século 21, Londres. Ai vamos nós. Ele aterrissou em frente á uma farmácia, ele disse que ia esperar do lado de fora, achei melhor assim, ele provavelmente iria reclamar da ineficiência dos remédios humanos.

–Bom dia. Eu disse a balconista. Uma garota morena de olhas castanhos, parecia uma modelo.

–Bom dia, posso ajudar?

–Ah sim, eu gostaria de um remédio pra cólica, por favor.

–Aqui está. São 10 libras, pode pagar no caixa.

–Obrigada. Eu paguei e fui encontrar o Doutor.

–Já comprou?

–Sim. Eu já volto. Entrei na Tardis e tomei um copo de água com o comprimido, enquanto ele descia pela minha garganta eu pensei ''O que diabos eu e ele somos agora?'' isso me deixou assustada, foi um beijo, um ótimo beijo, mas... E ai? O que éramos? Eu voltei até a frente da Tardis.

–Rose. Está melhor? Precisa de algum tempo pra descansar? Eu posso esperar sério.

–Não tudo bem.

–Tem certeza?

–Claro! Tem um parque bem ali, vamos dar uma volta.

–Sim chefe. Ele bateu uma continência exagerada.

–Idiota. Eu fui atrás dele e o empurrei. Ele estava rindo, quando chegamos ao parque começamos a andar próximos um ao lado do outro, bem próximos, nossos dedos se tocaram enquanto andávamos, corei feito um pimentão. -Então... Eu tentei puxar assunto. -Estas estatuas são bem estranhas não é? Eu disse apontando para algumas estatuas de anjos cobrindo os olhos.

–Sim... Lugar incomum para se colocar uma coisa assim, vem, vamos dar uma olhada. Não havia mais ninguém no parque, eu não estranhei, afinal, eram 8:00 de uma manhã de segunda feira, quando chegamos perto o bastante ela era assustadoramente estranha. Ele tirou os óculos do bolso e os colocou, oh ele ficava tão sexy com aqueles óculos. -Estranho.

–O que? Eu olhei pra ele, ele desviou o olhar da estatua, me lembrem de por isso na pilha de ''Grandes erros'' Quando ele desviou o olhar eu senti um frio na espinha e uma repentina vontade de vomitar, o dia que estava nublado ficou ensolarado em 2 segundos, os bancos e as estatuas do parque haviam sumido. -Doctor...

–Ah entendo.

–O que você entende? O que diabo aconteceu?

–Viagem no tempo.

–Não estávamos na Tardis.

–Não esse tipo de viagem. Sempre me perguntei por que aquela garota tinha me dado isso, talvez seja a hora. Ele pegou uma pasta do bolso.

–Como isso coube ai?

–Tecnologia dos senhores do tempo, é maior por dentro.

–E o que tem ai?

–Basicamente uma história, aqui diz ''Anjos Chorões'' Sempre achei uma metáfora muito ruim, até descobrir que não se tratava de uma. Os óculos dele escorregaram até a ponta do nariz enquanto ele lia, ele bagunçou o cabelo uma vez. De novo... Sexy -Bem...Acho que não podemos fazer nada.

–Como assim não podemos fazer nada!? Dê-me isso aqui. Eu li a história toda da pasta, ele estava certo, segundo aquilo dali a três iria sumir um policial que estaria com o mesmo problema que nós, iriamos precisar da ajuda dele. -Três dias... Nem é tanto.

–Está brincando comigo? Três dias inteiros!? Sem a minha Tardis!? O que eu vou fazer?

–Fica calmo, primeiro. Quando estamos? Ele colocou o dedo na boca depois tirou e levantou.

–Meados de 1969.

–Tudo bem... Agora, três dias. Precisamos de um lugar pra ficar, como a Tardis está a... humm.... 46 anos no futuro.

–Sem caixa eletrônico pra usar a chave de fenda sônica. Será que isso serve? Ele tirou uma pedra de diamante enorme do bolso, tinha uns três centímetros.

–Onde diabos você conseguiu isso?

–Gallifrey, essas coisas crescem aos montes por lá, tem umas sete na Tardis beeeem... Seis agora. Agora temos que achar uma casa de penhores. Achamos um bem rápido, o cara nos pagou uns 10.000 por aquela coisa. Ele iria pagar mais, mas o Doutor disse que 10 era mais do que o bastante e devolveu os outros 50.

–Próximo passo. Um lugar pra dormir.

–Vamos, deve ter algum hotel por aqui. O hotel que achamos era legal.

–Ah... Doutor... Ele tinha folgado a gravata do pescoço, jogado o, sobretudo nas costas de uma cadeira e deitado na cama de sapatos e tudo, entrelaçou os dedos das mãos em cima do peito e fechado os olhos.

–Sim? Ele só abriu um olho.

–Não devíamos procura pistas ou alguma coisa, em vez de descansar?

–Não há muito que se fazer, precisamos da Sally Sperow pra nos devolver a Tardis, e precisamos do policial que só vai aparecer daqui a três dias pra chegar até a Sally, não há realmente muito que se fazer nos anos 60.

–Então vai ficar só deitado ai?

–Não.

–Ótimo por que... Antes que eu pudesse acabar de falar num movimento rápido ele se sentou me pegou colo e me deitou ao lado dele na cama.

Nós vamos ficar só deitados aqui, se eu ficar deitado sozinho sinto como se fosse preguiçoso. Ele me abraçou por trás e colocou a cabeça próxima à curva do meu pescoço, eu sentia o ar quente que saia de seu nariz.

–D-Doctor.

–Rose Shhhh! Não fale com as pessoas enquanto elas estão dormindo, cadê sua educação? Ele devia estar se divertindo muito com aquilo, porque senti que ele estava sorrindo.

–Mas Doutor eu...

–Shhhh! Estou dormindo.

–Não parece estar dormindo.

–Senhores do tempo falam enquanto dormem, temos super poderes.

–Tem 900 anos ou 9?

–Não vem ao caso.

–Você vai mesmo dormir?

–Hmmmm... Talvez... Ele começou a beijar meu pescoço, um arrepio percorreu meu corpo.

–O-O que está fazendo? Ele deu uma risada rouca que arrepiou os pelos do meu pescoço.

–Achei que estava claro o bastante.

–P-Porque?

–Você sabe por quê.

–Mas nós nem... Quer dizer... Eu e você... Nós... É estranho.

–Rose... Eu iria pra o inferno basta que você peça, e faria tudo com um sorriso no rosto, você sabe o que eu sinto, eu nunca me senti assim antes, mesmo em Gallifrey, nunca foi assim tão... Forte, então se você quer que eu seja seu namorado, amante ou o que seja eu seria com prazer.

–Você sabia Doutor que podemos identificar alguns tipos de pássaros apenas vendo suas penas? É a mesma coisa com as pessoas, geralmente seu exterior mostra exatamente como são por dentro, mas você... Eu não consigo ler você, é como se... Você nunca fosse a mesma pessoa, como se estivesse em constante mudança, seu humor, seus olhares, seus sentimentos, seu modo de enxergar, tudo muda, tudo flui, então antes de haver um nós me responda uma coisa. Quem é você?

–Eu sou o Doutor, Senhor do Tempo de Gallifrey, e sim, eu sempre mudo, faço isso pra me proteger.

–Do que?

–Ah Rose, há segredos que não devem ser contados, conhecimentos que não devem ser ditos, eu sei eles, conheço cada um deles, eles dançam por entre meus pensamentos todos os dias, esse tipo de conhecimento poderia matar uma pessoa comum.

–Então você muda pra esquecer?

–Não, eu mudo pra lembrar deles, eu viveria com um infinito dessas coisas na minha cabeça apenas pra esquecer a dor de perder aqueles que amo, cedo ou tarde eu sempre os perco, meu povo, meus amigos, minha família, tudo, isso doí mais do que qualquer coisa. Ele me abraçou com mais força enquanto falava.

–Você não perdeu todos, eu continuo aqui. E eu nunca vou te deixar.

–Eu queria acreditar nisso, essa é a maldição dos Senhores do Tempo, não morrer e envelhecer não é uma benção, é uma maldição. Houve um silêncio ensurdecedor por alguns segundos, que pareceram horas, até que eu tivesse coragem de falar.

–Então me mostre.

–O que? Ele me soltou e se sentou na cama. Eu me sentei de frente para as costas dele.

–Me mostre o que você viveu o que você viu o que você perdeu, eu posso não ser eterna como um Senhor do Tempo, mas você não precisa carregar tudo isso sozinho, compartilhe sua dor comigo.

–Você vai queimar ninguém pode carregar minha dor.

–Ninguém precisa carregar os fardos da vida sozinhos, deixe-me lhe ajudar, eu imploro.

–Eu não posso. Eu virei seu rosto até que ele mudasse a posição de seu corpo e ficasse de frente pra mim, eu coloquei suas mãos em minhas têmporas.

–Sim você pode, só faça.

–Rose...

–Faça. Eu disse o mais calma possível.

Eu senti, senti tudo o que ele sentiu em 900 anos de vida, tanta dor, perda, ele perdeu coisas que eu jamais entenderia, viu coisas que eu não acredito escuridão, era... Frio, era muito frio, como uma chuva de inverno, era cortante, ele carregava uma cruz muito pesada, pesada de mais para alguém, mesmo que esse alguém seja ele, mas no meio de toda aquela dor eu vi felicidade, vi sorrisos, aventuras incríveis, e era fantástico, como se depois da tempestade o céu se abrisse, e ficasse ensolarado novamente, era lindo, mas ele passa muito tempo olhando para os lugares errados de suas memórias. A conexão era envolvente, intensa, quase sensual, mas aí tinha uma memória especial, de tanto tempo atrás, antes de nossas vidas se complicarem tanto com sentimentos confusos, outras dimensões, e perdas, foi quando nós voltamos para ver a morte do meu pai, e naquela lembrança algo dentro dele mudou, ele sentia mais próximo a mim depois daquilo, e então ele retirou os dedos de minha cabeça, ele parecia preocupado.

–Já chega. Você vê? Vê porque eu tenho de mudar?

–Eu vi uma tempestade ai dentro, mas eu vi mais, vi o céu se abrir depois das nuvens se dispersarem, sua vida não é perfeita Doutor, a de ninguém é, mas já é hora de parar de olhar para as portas fechadas e passar mais tempo olhando para as que se abrem.

–Você sempre vê o lado bom das coisas, por quê?

–Eu sei que a vida é injusta, coisas boas e ruins acontecem com todo mundo, as coisas boas nem sempre suprimem as coisas ruins, mas vice e versa as coisas ruins nem sempre estragam as coisas boas, e isso as torna sem importância, não importa o quão ruim a vida seja, enquanto houver vida haverá esperança, e isso é algo pelo que vale a pena lutar. Ele me beijou minha expressão de surpresa o permitiu usar a língua pra fazer algumas coisas bem interessantes, eu enterrei minha mão nos cabelos castanhos do Senhor do Tempo, os fios castanhos eram macios e grosso era como pegar em algodão, ele se afastou quando eu estava ficando sem ar. -Sabe o que você precisa?

–O que? Ele perguntou.

–Esperança.

–Eu costumava pedir por esperança, e então você apareceu. Eu sorri. Nós voltamos a nos beijar.

...

–Doctor?

–Hummmm?

–O que está fazendo?

–Beeeem, não sei se você notou, mas deve ter notado porque está muito mais inteligente, não estou dizendo que você era burra antes, só que sua capacidade cerebral...

–Doctor!

–Hã? Ah sim, é um dispositivo.

–O que ele faz?

–Ding! Eu revirei os olhos.

–Pra que ele serve?

–Pra rastrear nosso amigo policial, só espero que não tenha galinhas pelas localidades.

–Por quê?

–Beeeem, da última vez que eu fiz uma coisa assim ela estourou ovos que ainda estavam dentro das galinhas.

–Que nojo.

Já estávamos á dois dias esperando pelo policial, ele chegaria no dia seguinte, era bom passar tanto tempo assim ao lado do Doutor, mas ele estava ficando inquieto sem sua nave, e eu tenho que admitir que eu também estava com saudades da Tardis, ela é como uma companheira invisível. Estávamos no meu quarto, o Doutor é um homem respeitoso e alugou quartos separados. –Posso ajudar em alguma coisa?

–Nha! Tudo sob controle.

–Sabe que toda vez que fala isso algo da errado não é? Ele não respondeu.

Eu estava sentada na cama escrevendo, comecei a escrever num diário, eu gosto me faz lembrar-se das coisas, nesse momento eu estava escrevendo sobre o dia em que ficamos presos naquele asteroide, titulei de ‘’O Planeta Impossível’’.

–Doctor.

–Hummm.

–Agora pensando nossas vidas poderiam ser um seriado de televisão, de tão estranhas.

–Nha! Quem iria querer ver um maluco numa caixa com suas companheiras?

–É tem razão se fosse seria bem ruim e desconhecido, e provavelmente sem fãs. Mas se fosse, que nome você daria?

–Hummm... Acho que ‘’Viagens na Tardis’’, bom, e já que é graças a ela que temos essa vida.

–Não! Esse nome não é de efeito, tem que ser algo mais... Humm... Significativo, algo que as pessoas reconheceriam.

–E o que seria isso?

–Que tal... ‘’Doctor Who’’?

–Doctor Who? Ele tirou os olhos de seu projeto pela primeira vez e retirou os óculos.

–É! Eu fiquei de joelhos na cama. –É um bom nome, é a primeira coisa que todos falam quando você diz seu nome.

–Doctor Who... Ele ponderou... É um nome adorável. Um imenso sorriso cresceu no rosto dele. –E teria um episódio sobre como nós dois nos conhecemos naquela explosão acidental!

–Você explodiu meu emprego, não foi acidente nenhum.

–Eu salvei sua vida!

–Eu sei, mas acho que eu iria preferir que tivesse um em que... Humm... Em que nós vamos para o hospital com aqueles gatos.

–O primeiro beijo desse corpo. Ele piscou, eu corei.

–N-Não por isso seu idiota.

–Porque então?

–Porque aquele dia eu percebi que até as pessoas más tem o motivo pra fazerem o que fazem.

–Cassandra?

–Sim.

–Uh! Acho que se nossa vida fosse um seriado de TV...

–Doctor Who!

–Doctor Who. Ele se corrigiu. –Eles teriam de cortar algumas partes.

–Como o que?

–Eu chorando no final de Harry Potter, e no do pequeno príncipe.

–Você chorou no pequeno príncipe?

–A pergunta é ‘’quem não chorou no pequeno príncipe?’’

–Tem razão, foi triste o final. Eles passaram o resto da tarde discutindo o que eles tirariam e colocariam na ‘’série’’, e ambos decidiram que o episódio favorito seria o que Rose tinha ido parar no meio de um bombardeio alemão com uma blusa que era completamente estampada com a bandeira da Inglaterra, porque naquele dia ninguém morreu. Eles escreviam tudo no diário de Rose em meio a risadas lembrando-se das aventuras e às vezes um tom de tristeza quando se lembravam de algumas coisas, eles mudavam rapidamente quando chegavam a uma lembrança dolorosa.

–Ah! Ah! Você se lembra daquela vez em que aquele garoto acabou com uma abertura no meio da testa? Ele falou morrendo de rir.

–Na plataforma! Ele mereceu. Ela completou rindo também. Ela escreveu no diário. –ELE ESTÁ PROTEGIDO! Lembra-se de Doutor?

–Como eu poderia esquecer o meu maior momento Like a Boss?

–Hahaha! Verdade, você estava brilhando aquele dia, como aquele vampiro daqueles filmes horríveis. Ah! Tá ai uma ótima referencia! Vou escrever aqui!

–Não se atreva humana!

–Tente me impedir!

–Você quem pediu. Ele tomou a caneta da mão dela com uma mão e usou a outra para deita-la na cama e ficou por cima dela. –E agora? Ela o empurrou pro lado dessa vez ficando em cima dele, tomou a caneta da mão e começou a escrever enquanto recitava pra ele. ‘’O Doutor em todo o seu auge de regeneração brilhava como um dos vampiros de crepúsculo enquanto mandava os alienígenas em bora com as palavras ‘’ESTE PLANETA ESTÁ PROTEGIDO!’’

–Parece que eu ganhei Doutor Edward.

–Você não devia ter feito isso.

–Ah é? E porque n... Ela não pode terminar a boca dele sendo pressionada na dela não a deu oportunidade, enquanto ela estava ocupada ele tomou o diário das mãos dela arrancou a página que ela tinha acabado de escrever e enfiou no bolso. –Trapaceiro. Ela disse contra os lábios dele.

–Mas você adora. Ela não respondeu, apenas suspirou contra seus lábios. Eles finalmente não tinham mais que resistir a atração que um exercia sobre o outro e estavam aproveitando bem todo o contato. Depois de alguns minutos... Bem talvez bem mais que alguns, eles se voltaram ao seu estado normal, o Doutor teve que virar o quarto inteiro em busca da gravata que acabou sendo encontrada de baixo da cama, enquanto Rose penteava os cabelos, mas não entendam mal, não houve nada entre eles, pelo menos não naquele momento especifico. O Doutor a levou para jantar aquela noite, seria o último dia sem sua Tardis, finalmente ele teria juntas as duas mulheres de sua vida, eles voltaram a hotel depois das 22:30, e bem... O Doutor deu um beijo em Rose, ele se afastou rapidamente e ela o beijou de novo, e logo de beijinhos inocentes e risadinhas as coisas ficaram mais sérias, as mãos ficaram urgentes, assim como os amassos, eles não sabiam bem ao certo como, mas nenhum queria soltar o outro, e quando se deram conta Rose estava pressionada contra a porta que logo foi aberta, foi apenas espontâneo, eles não queriam se separar e de fato não o fizeram, sons indecentes viram dos dois naquela noite, dos quais o Doutor jurou nunca comentar com ninguém, em Galifrey seria considerado vergonhoso que ele, um senhor do tempo se deixasse levar por desejos carnais impróprios, sendo que isso era apenas permitidos aos casados para reprodução, sexo era tabu em Galifrey, mas ele não estava mais em Galifrey, por um brilhante momento eles não eram a loba e o herói, eram apenas Rose e o Doutor juntos, e naquela noite o amor deles queimou como as estrelas que brilhavam no céu noturno londrino naquela noite clara.

...

Se pelo menos tivéssemos sabido aquela noite, ou mesmo nos dias que se seguiram a aquele, ah se pelo menos tivéssemos sabido teríamos se preparado melhor para a tempestade que estava por vir, e eu não teria de lhes contar a história que vai se dar daqui não muito tempo, tudo teria ficado bem, mas não soubemos a verdade até ela nos pegar com tanta força que quebramos, nós dois, e eu mais do que ele, breve saberão porque, me comprometi a contar a vocês a verdadeira e completa história da minha vida com o Doutor, pois bem, nada é mais complementar a vida, do que a morte. A partir daqui começa a história de como eu morri em batalha, assim como o demônio naquela caverna havia previsto, achei que passaria a eternidade com o Doutor, como fui tola, e vocês vão entender, mas não agora.

...

Enquanto isso num lugar de tempo e espaço não importantes agora:

– Devia ter entendido minhas mensagens, pois bem acaba de assinar a sentença de sua morte, boa sorte Doutor... O timbre da palavra ‘’Doutor’’ foi carregado de ironia, havia uma janela, olhando para fora se via a noite escura, vasta em estrelas brancas como ossos, que se traspassavam pela noite adentro, pequenos pontos de esperança, de repente uma delas piscou, e apenas desapareceu no céu, depois outra e outra, e foi simples assim, elas apenas piscavam e desapareciam, uma a uma, a pessoa ria freneticamente como se tivesse lhe sido contada a coisa mais engraçada de todas. –Começou. Ela disse, e foi assim. O começo do fim havia chegado, mas os dois amantes naquele quarto de hotel em Londres não saberiam, não até ser tarde de mais e não poder ser feito nada a respeito, não saberiam até bem no final.