Assim que o avião levantou vôo, me senti enojada.

Nessie estava ao meu lado, olhando pela janela do avião. Edward estava na primeira fileira de cadeiras lá na frente, com um copo de whisky nas mãos. Alice e Jasper estavam sentados juntos, na fileira de duas cadeiras em minha frente.

Além do fato de que estávamos somente nós ali, ainda havia o porém de que o avião era de Edward. Sim, ele tinha seu próprio avião. Tudo bem que assim que tomamos um rumo diferente ao do aeroporto, achei estranho e perguntei para Edward onde é que estávamos indo. Ele explicou que tinha sua própria plataforma de vôo. Eu só acreditei quando cheguei lá e encontrei em média uns quatro aviões espalhados por um enorme salão, contando com um maior que todos que estava no meio. Fiquei com a boca aberta por longos minutos, até que seu piloto particular disse que poderíamos entrar no avião que estava no meio do salão, de frente para um enorme portão de ferro.

Do momento em que entrei no avião até que o portão de ferro levantou, estava tudo bem comigo. O problema foi quando o avião passou pelo espaço que minutos antes estava coberto pela grade de ferro e começou a deslizar por uma enorme pista toda reta de asfalto, até que levantou vôo. A dor de cabeça só piorou e a sensação de enjôo surgiu.

- Nessie? – Pedi, ofegante.

- Sim? – Respondeu maravilhada, olhando para baixo enquanto atravessamos as nuvens.

- Dá pra fechar a cortina da janela? – Pedi novamente, educada.

- Claro. – Ela respondeu sem questionar, facilitando minha vida assim que fez o que pedi.

A cada minuto em que as turbulências atacavam, tentava me concentrar em outra coisa que não fosse minha dor de cabeça. Não deu muito certo e tive que esperar o avião estabilizar vôo, agora sem subir nem mais um centímetro.

Passei a mão em minha testa suada e joguei uma mecha de cabelo que estava atrapalhando minha visão para trás de meus ombros. Meus olhos só conseguiam enxergar os grandes dedos de Edward em volta do copo de whisky. Pensamentos nem um pouco inocentes invadiram minha cabeça e relembrei o quão era bom o sentimento das mãos dele pelo meu corpo.

O tempo foi passando e quando olhei para o lado, encontrei minha irmã dormindo em seu acento. Ótimo, agora eu não tinha ninguém para poder conversar. Fiquei muito tentada a ir até Edward, quem sabe lá eu pudesse ter uma conversa produtiva. Tentei ao máximo não pensar nos problemas que deixei para trás: Como quem poderia ser Samuel Meghan.

Desistindo, já sabendo que ficar tão perto dele não iria funcionar - não ali com todo mundo olhando - bufei e meus pés chutaram sem querer o banco da frente.

- Bella! – Alice me repreendeu e sua cabeça apareceu por cima do acento.

- Foi mal! – Pedi desculpas e me encolhi ali, me amaldiçoando por saber que Alice poderia ter alguns minutos de descanso se não fosse por mim. Ela devia estar cansada, já que ficou a noite toda acordada na tarefa de arrumas as malas.

- Tudo bem. – Ela coçou os olhos e depois pousou as mãos encima do acento. – Você está um pouco pálida, aconteceu alguma coisa?

- Só to sentindo uma dor de cabeça chata. É que, sabe, nunca entrei em um avião em minha vida. Deve ser isso. – Respondi simplesmente, tentando soar confiante. – Pode voltar a dormir.

Alice concordou com a cabeça e seus olhos encontraram Nessie, que estava dormindo ao meu lado.

- Sabe... – Alice foi dizendo, olhando com total adoração para minha irmã. – Sei que deve estar sendo difícil para você.

- Está tudo bem. – Menti, engolindo em seco.

Silencio se fez entre nós duas. Alice ficou pensativa por vários minutos, até que disse no tom mais baixo de voz possível, certamente para que Edward não escutasse lá na frente:

- Sei que se sente obrigada a escolher Edward. Bem, se você optar pela sua irmã... Eu e Jasper vamos entender. Se quiser... Te ajudo a fugir com ela. Arranjo identidades falsas e você podem ter uma vida longe de tudo isso, entende? É só você me avisar. Não posso te obrigar a seguir com essa loucura. Existe livro arbítrio, Bella. Pode escolher.

Sei que posso escolher. Só que não estou pronta pra isso. Eu quis dizer para ela, com todas as minhas forças. Eu sabia que se quisesse poderia contar tudo ali para Alice, agora mesmo. Só que se fizesse isso, estaria arriscando a vida dela. Eu não poderia perdê-la.

Ao invés de desabar ali mesmo e correr para abraçá-la, apenas concordei com a cabeça, segurando as lágrimas que ameaçavam vir.

- Obrigada. – Agradeci – Vai ser a primeira que eu vou recorrer assim que eu fizer minha escolha. Ok?

- Ok! – Concordou – Agora vou dormir, aproveite o tempo com Edward. – E ela piscou com um sorriso safado estampado no rosto, agora virando as costas para minha enquanto afundava em seu banco.

Aproveitar o tempo com Edward?

Na mesma hora, me senti um pouco envergonhada. Se bem que não seria má ideia...

Esperei certo tempo até que cutuquei o banco de Alice com o cano da minha bota para ver se ela estava acordada. Nada aconteceu, seu corpo estava imóvel feito uma estátua.

Abusando um pouco da sorte, me levantei e apoiei meus braços no acento de Alice. Olhei para baixo e encontrei Alice e Jasper dormindo, ambos apoiados um no ombro do outro. Também verifiquei Nessie e a encontrei dormindo feito um anjo.

Tomando todo cuidado para não fazer gestos muito grotescos e barulhentos, estiquei minha cabeça para o lado e me apoiei na ponta de minha bota. E lá estava Edward, segurando seu copo de whisky. De longe, pude observar que ele estava acordado, já que uma hora ou outra levava o pequeno copo até seus lábios.

Ainda cuidadosa, me encolhi para conseguir passar pelo meu acento e o de Alice. Quando o fiz, surpreendi-me por saber que o avião parecia não se mover um centímetro se quer, como se estivéssemos parados no ar. Eu ainda sentia dor de cabeça, só que ignorei totalmente o sentimento e segui em frente, a passos curtos e cuidadosos.

Quanto mais me aproximava de Edward, mais sentia todos aqueles sentimentos loucos dentro de mim, acompanhados de calafrios. Eu já estava chegando perto o suficiente de Edward quando inesperadamente errei os passos e caí com tudo em cima dele.

Durante a queda, fechei meus olhos e temi pelo pior. Assim que meus braços caíram em cima da coxa de Edward, prendi minha respiração imediatamente. O copo de whisky caiu no chão e até ali eu não senti nada molhado e pegajoso em minha jaqueta ou em qualquer parte de meu corpo, indicando que o líquido não havia caído em cima de mim. Era agora que certamente alguém havia acordado com o barulho do baque do vidro no chão.

Droga.

Só que ninguém veio até nós. Não ouvi barulho de passos. A única coisa que eu estava adaptada a escutar naquele momento, era a batida de meu coração desenfreado.

Tentando soar o mais corajosa possível, abri meus olhos e olhei por cima de meus ombros, a procura dos olhos de Edward.

E os encontrei. Só que não encaravam os meus e sim algo atrás de meus ombros, seus lábios estavam abertos em um meio sorriso safado. Ele estava... Olhando para minha bunda!

- A visão está boa? – Perguntei, esquecendo totalmente que havia pessoas lá atrás.

- Muito. – Ele respondeu com a voz meio rouca. Demorado certo tempo, seus olhos encontraram os meus. Senti que estava sendo o tipo de um sacrifício desviar seu olhar de minha bunda para meus olhos. Afinal, era isso. Ele só queria meu corpo.

Do nada, me senti furiosa.

- Sabe que não pode me tocar, se não fica sem lua de mel. – Tentei soar ameaçadora.

- Dane-se isso. – Ele disse do nada e tudo aconteceu rápido demais.

Os gestos de Edward foram rápidos e graciosos. Em um momento, eu estava de quatro em cima dele. No outro, me vi sentada em cima de seu colo, seus braços segurando meus ombros sedutoramente. Me senti como uma presa ao ver que em apenas um movimento, ele havia me colocado em seu colo.

- Me. Solta. – Exigi furiosa. Meu corpo estava paralisado, todos os comandos que meu cérebro enviava ao meu corpo eram ignorados devido ao toque de Edward.

Ele não respondeu. Ao invés disso, uma de suas mãos desceu até o meio de minhas pernas e apertou aquela região, enquanto a outra mão adentrava pelo tecido de minha jaqueta e também de minha camisa. Agora seus dedos estavam em minhas costas, fazendo minha pele se arrepiar com seu toque. Foi impossível evitar o gemido que saiu de meus lábios. Senti uma chama já conhecida dominar meu corpo, parecendo que minhas células estavam pegando fogo.

Deixei minhas mãos apoiadas nas pernas de Edward, enquanto minhas unhas afundavam em sua calça jeans. Os dedos dele que estavam no meio de minhas pernas começaram a massagear meu sexo por cima de minha calça jeans, engoli em seco para reprimir outro gemido. Sua outra mão que estava em minhas costas, começou a traçar um caminho desconhecido pela minha coluna, fazendo toda minha pele queimar mais ainda. Senti meus seios ficarem rígidos. Eu estava ansiando pelo seu toque.

Esqueci do resto do mundo. Esqueci de tudo. Eu o queria, era só isso que importava.

Deixei que minhas pernas se entrelaçarem na dele e comecei a movimentar minha cintura no ritmo da mão de Edward.

De repente, senti seu hálito perto de meu ouvido e quase enfartei quando escutei sua voz, tão rouca e doce.

- Sabe que no final, vou ganhar, Bella.- Ao ouvir sua voz sair de seus lábios, suspirei para não gemer ali mesmo - Você me pertence. Posso tê-la a hora que eu quiser. Estou saindo agora mesmo de seu jogo e você vai entrar no meu. Vou te ter ainda mesmo antes da lua de mel, entendeu?

Seu hálito estava com cheiro de whisky. Só que esse cheiro era delicioso, ainda mais vindo de sua boca. Eu sabia que suas palavras estavam me condenando pelo resto da vida, que no momento em que vim até aqui, perdi todo o direito de comandar o jogo. Dane-se tudo, eu o queria. Queria tanto que chegava a doer.

- Sim... Entendi. – Confirmei, seus dedos começaram a se movimentar ainda mais rápido no meio de minhas pernas – Eu o quero.– As palavras saíram involuntárias, eu estava completamente dominada pelo desejo.

Sua outra mão que estava em minhas costas, fez a volta e se deparou com minha barriga. Não demorou muito para que seus dedos subissem ainda mais, agora raspando no tecido de meu sutiã.

Participando totalmente de seu jogo, levei minha mão que estava na sua coxa em direção do meio de suas pernas, pronta para fazer aquilo agora mesmo. Afinal, todos estavam dormindo. Quanto mais minhas mãos se aproximavam do meio das pernas dele, mais senti o seu sexo se enrijecer no meio da calça jeans, pude até mesmo ouvir o barulho do seu cinto estalar, como sempre. Era enorme... E eu queria tê-lo nas mãos.

De trás, ouvi o barulho de alguém tossindo.

- Bella? – Nessie chamou lá de trás e na hora eu congelei, assim como Edward. Minhas mãos pararam no meio do caminho e os dedos de Edward também.

O fogo havia sumido. Em seu lugar, um balde de gelo havia sido jogado em cima de minha cabeça, congelando todo meu corpo.

Edward, mais rápido e muito mais ágil que eu, passou seus braços ao redor de minha cintura e me colocou sentada ao seu lado. Depois, ele pegou o copo que estava caído no chão.

- S-Sim? – Respondi, com a voz alta para que ela pudesse escutar.

- Está aonde? – Sua voz era sonolenta.

- Aqui com Edward... Volte a dormir, já vou até aí. –Senti minha garganta seca.

- Tudo bem. – Nessie concordou como uma boa irmã. Não demorou muito para que eu escutasse seu ronco baixo, indicando que havia caído no sono.

Quis morrer ali mesmo. Eu não poderia encarar seu rosto, não depois de fazer todas aquelas coisas. Eu queria me jogar da janela, se fosse possível.

Edward pegou a garrafa de whisky que estava escondida em sua jaqueta e encheu seu copo. Nós dois ficamos em silêncio por um longo tempo.

- Onde estamos indo exatamente?- Perguntei depois de determinado tempo, sem medo de encarar as nuvens lá fora.

- Em Anchorage - Ele falou o nome da cidade perfeitamente com seu sotaque – No Alasca. É uma das maiores cidades que tem por lá.

Perguntei-me onde estava localizada aquilo e desisti de tentar imaginar como era lá. Deveria fazer frio, certamente.

A voz do piloto surgiu nas caixas de sons que estavam espalhadas por ali. Ele avisou que faltava apenas dez minutos para aterrissarmos.

Ainda sem olhar para o rosto de Edward, me levantei dali e fui em direção de Nessie. Senti certo alívio quando encontrei Alice e Jasper ainda dormindo e minha irmã também.

Tentando bloquear totalmente o formigamento que sentia no meio de minhas pernas, afundei em meu banco e coloquei o cinto.

Pareceu muito mais tempo para que o avião aterrissar. Assim que o fez, me senti muito aliviada. Só que a dor só ficou ainda pior assim que coloquei os pés para fora do avião. Recebi uma lufada de ar gélida e na hora cruzei os braços, perguntando-me por que tinha que ser tão frio.

Terminando de descer os degraus da pequena escada que havia sido colocada no avião, me deparei com uma grande limusine. Edward passou por mim e abriu a porta, indicando para que eu entrasse. Olhei pela última vez para a plataforma de decolagem coberta de gelo e entrei na limusine. Demorou cerca de vinte minutos para que todas as malas fossem colocadas no porta malas e todos estivessem ali dentro.

Alice estava muito sorridente para mim, aquele sorriso indicava que eu era a mais nova boneca dela, certamente.

Assim que a limusine saiu do aeroporto particular dos parentes de Edward, me senti muito boba ao perceber que eu estava prestes a conhecer uma família da realeza.

Quando olhei pela janela, pude visualizar todo centro da cidade.

A cidade estava na faixa de uma planície que se estendia até as encostas mais baixas de algumas montanhas. Era para lá que estávamos indo. Eu estava encarando um grande mar, muito, muito azul. Percebi que não havia barcos alguns por lá e as ondas eram grandes e ameaçadoras. Caia neve por lá, e a água certamente estava congelando. A cidade parecia como qualquer uma: Casas, prédios, uma rua grande e civilização. Só que ficava perto de um grande mar muito cristalino e era cercada de montanhas e muito gelo.

A limusine foi subindo por um caminho extenso coberto de neve, que levava até as várias montanhas. A cidade estava sendo deixada para trás.

Quando finalmente chegamos até nosso destino, fiquei de boca aberta.

Um grande palácio que parecia feito a gelo, estava posicionado em uma superfície totalmente plana. As montanhas, mesmo estando longe, cercavam todo o edifício, fazendo a visão ficar ainda mais digna. Uma longa fileira de árvores cobertas de neve estava posicionadas na frente do grande palácio e iam morro abaixo, levando a uma estrada totalmente desconhecida. Tudo parecia tão... Belo. Parecia que tudo havia vindo de um filme.

Alice teve que me cutucar para que eu saísse de meu estado de choque. A família mais rica da cidade inteira, estavam prestes a me aprovar.

Sai da limusine e imediatamente meus pés afundaram no monte de gelo. Edward, como um perfeito cavalheiro, assim como um perfeito cafajeste, segurou meu ombro e levou seus dedos até os meus, entrelaçando-os nossas mãos. Nessie rapidamente se colocou ao meu lado, dando a mãozinha para mim. Assim que Alice e Jasper saíram da limusine e se colocaram atrás de nós, começamos a andar em direção do grande palácio.

- Não entendo. – Falei baixinho para que apenas Edward pudesse escutar – Eles precisam me aprovar, não é? – Tremi mais ainda, devido ao frio e o nervosismo.

- Sim. – Edward respondeu, olhando para frente.

- E se eles não me aprovaram? – Dessa vez tremi mais ainda, já que a neve caía sem piedade em meu cabelo, deixando os fios molhados e pegajosos.

- Se isso acontecer, vou me casar com você do mesmo jeito. – Reconfortou-me, apertando seus dedos nos meus.

- Então porque estou aqui? – Perguntei novamente, frustrada.

- Foi o último desejo de meus pais, antes de morrerem. Tenho que passar por isso, em honra a eles. A irmã de minha mãe ainda está viva. Eu a considero como uma mãe. Entende?

- Sim. – Engoli em seco, meus olhos lacrimejando devido ao frio.

Estávamos na metade do caminho quando um homem abriu a porta do enorme palácio e veio até nós. Paramos até que ele veio em nossa direção.

Fiquei de boca aberta quando o homem chegou até nós.

Ele era alto, muito alto. Sua pele era muito pálida e seus olhos eram de um topázio, só que eram de um dourado muito mais forte do que de Edward. Seu cabelo era moreno e bem curto, os fios estavam espalhados para todos os lados. Seu corpo era muito definido. Seus braços eram praticamente do tamanho da minha irmã e ele estava sem camisa, exibindo totalmente seu abdômen incrivelmente definido. Ele usava apenas uma calça jeans. Como isso era possível, ele não sentia frio, era isso?

Ele era do tipo de cara que sem dúvidas alguma era algum modelo de cuecas.

- Emmett! – Edward o cumprimento, sorridente, estendendo a mão para ele.

- Primo! – O homem respondeu, estendendo a mão para Edward.

Os dois se deram um longo aperto de mão e instantâneamente os olhos cor de topázio de Emmett pararam em mim. Fiquei envergonhada diante de tanta beleza dos dois.

- Nossa... – Emmett mordeu os lábios, olhando para mim – Dessa vez, acho que escolheu alguém certa para você, primo. Ela é bem... Sexy!

- Sexy e minha. – Edward o avisou e logo depois soltou uma longa gargalhada, dando um soco no braço de Emmett.

Senti minhas bochechas corarem com tais comentários. Como se o dia já não estivesse sendo tenso o suficiente. Senti uma necessidade imensa de confirmar que eu era de Edward, só que fiquei calada enquanto deixava meus braços bem perto dos deles, tentando me esquentar.

Emmett veio em minha direção e me tomou no ar, me rodopiando enquanto praticamente esmagava minhas costas. Pensei que ia quebrar em seus braços até o momento em que ele me largou no chão.

- Já tem minha aprovação! – Falou feliz, movendo os braços no ar – Qual seu nome?

- Bella. – Respondi, achando graça em tudo aquilo.

- E essa menina linda ao seu lado? – Ele perguntou, fazendo biquinho enquanto analisava Nessie, paralisada diante do tamanho dele.

- Minha irmã. Nessie. – Respondi novamente, vendo os olhos arregalados de Nessie.

Depois disso, enquanto eu sentia o maior frio ali fora, Emmett cumprimentou Alice e Jasper.

- Vamos entrar, está muito frio aqui. – Emmett disse, piscando para todos nós – Afinal, de noite temos a grande festa e não queremos Bella gripada. Afinal, metade da cidade vêem vê-la.

Olhei com um ar ameaçador para Alice enquanto andávamos para dentro do grande palácio. Ninguém tinha me avisado sobre festa alguma.

Agora, só faltava a aprovação de mais alguns membros da realeza, família de Edward. Ah, e o que me parecia metade da cidade, veriam me ver.

Não tinha como piorar. Tinha?

Afinal, da última vez que tal evento aconteceu em Dark Roses, as coisas não tinha saído como planejadas.

Que droga.