Inicialmente, pensei que o assassino tinha chegado até ali e puxado papai para longe de mim, rompendo a distancia entre nós. A única distancia que me dava esperança para que papai e eu pudéssemos fugir dali, nem que o caminho a minha frente significasse um monte de rosas pretas que me levariam para uma direção desconhecida. O que importava naquele momento era sair dali o mais rápido possível, pegar papai e começar a correr com ele. Era a única coisa que meu cérebro conseguia raciocinar.

Só que meu plano foi para água a baixo quando vi papai sendo arremessado para longe de mim. Ainda concentrada apenas no próprio desespero, não senti quando cai no gramado e meus joelhos afundaram num monte de pedras que estava ali, nem ao menos senti o sangue saindo de minha pele que sem duvida alguma, acabara de ganhar novos cortes.

Rapidamente, olhei para cima pronta para dar de cara com o assassino, só que ao invés disso me deparei com o grande nada. Demorou cerca de cinco segundos para que meus olhos percorressem todo o espaço ao meu redor e encontrasse o corpo de meu pai caindo pesadamente no gramado, quase adentrando no monte de flores. Depois vi o impacto do corpo de meu pai caindo e escutei seu grito acompanhado com um estalo horrível... Sem duvida alguma tinha vindo dos ossos de sua coluna. Olhei para o lado e vi que o assassino estava com a mão erguida, só que sem duvida alguma não havia dado nem ao menos um passo em minha direção.

Sem perder mais tempo ajoelhada, me levantei e senti uma dor enorme tomar conta de meus joelhos, mas sufoquei o meu grito. Ao invés de cair novamente no gramado, respirei todo o ar possível ao meu redor e fiz de tudo para conter as lágrimas.

O tempo passou rápido demais e quando me dei conta, o assassino tinha diminuído a distancia entre nós. Tentei correr novamente, mas fui impedida quando suas mãos agarram meus cabelos, me erguendo com toda sua força. Às cegas, levei minhas mãos até seu rosto, em uma tentativa inútil de tentar tirar seu capuz, mas ele me arremessou com tudo no chão, fazendo com que batesse com força. Isso bastou para que as lágrimas de desespero escapassem de meus olhos.

- Filha! – Escutei o berro de meu pai ao longe.

Olhei para frente e vi que o assassino se aproximava, agora segurando uma faca diretamente apontada para mim. Em uma tentativa inútil de fugir dele, rastejei para trás usando todas as minhas forças e só parei de tentar quando senti um espinho penetrar pelo tecido do vestido, perfurando minha pele. Pronto, era o fim da linha. Se me virasse, meu rosto ia ser perfurado com os espinhos vindo das rosas.

Quando o assassino se abaixou pronto para me esfaquear, tudo aconteceu rápido demais: Primeiro escutei meu próprio grito de medo misturado a dor, e então algo passou rastejando furiosamente pelos meus braços e quando olhei cheia de pânico me deparei com um monte de rosas rastejando furiosamente pelos meus ombros e como se fossem uma onda, se levantaram graciosamente e atingiram o assassino, fazendo-o praticamente voar para longe de mim. Jurei que aquilo era muito semelhante a um monte de cobras, mas ao invés de uma cabeça eram pétalas negras e após isso vinham longos caules verdes. Em uma tentativa de ter imaginado aquilo, apertei os olhos com força e os abri novamente, vi que o corpo do maldito estava caído no chão bem longe de mim. As rosas haviam sumido e jurei sentir algo roçar de leve as minhas costas.

Sem querer perder tempo para pensar no que era aquela loucura toda, me levantei do chão e corri até meu pai. O sangue do meu joelho descia e inundava minhas pernas, mas não era hora de me deixar levar pela dor, continuei correr e quando cheguei perto o suficiente de meu pai, comecei a levantar seu corpo do chão.

- Isso, coloque seu braço aqui – Pedi rápido, pegando o braço de meu pai, o colocando por trás de meu pescoço, posicionando metade do seu peso em mim. Ele começou a protestar e logo o confrontei: – Fique quieto, vamos dar o fora daqui.

Olhei para trás e vi que o assassino estava se levantando do chão, trancando o caminho que iria me levar de volta para a mansão. Decidi que entrar no meio das rosas era o melhor a se fazer, mesmo não sabendo em que caminho elas iriam me levar.

Praticamente chorando de dor, comecei a caminhar e senti meus joelhos falhando como protesto, mas lutei com a necessidade de parar ali mesmo. Avançando para o monte de rosas, percebi que as mesmas estavam abrindo caminho para mim, agora formando uma pequena estrada, como se pudessem ler meus pensamentos de fuga.

Não me dando ao luxo de parar de tanta surpresa que senti, comecei a correr o mais rápido que pude no pequeno caminho que estava se abrindo para mim. Nunca percebi que papai era tão pesado, afinal ele vivia trabalhando na roça, era de se esperar que seu peso fosse talvez até menor que o meu. Ainda correndo enquanto pensava que estava em uma estrada sem fim, olhei para trás e me deparei com o assassino parado no começo da estradinha.

A sua faca estava levantada e o brilho da lua refletia ali. Surpreendendo-me, o maldito começou a correr em minha direção, só que montes de rosas praticamente brotaram do chão e se colocaram em seu caminho, impedindo sua passagem. O vento não estava batendo furiosamente em meu rosto como sempre fazia, era de se estranhar, já que a noite estava tão fria. Sei que é loucura pensar nisso, mas juro que a noite estava me ajudando de alguma forma.

Aquilo era a coisa mais maluca que aconteceu comigo em minha vida inteira... Não, foco! Disse a mim mesma e olhei para frente, agora correndo mais rápido ainda.

- Bella! – Foi a ultima coisa que papai resmungou, antes de suas pernas cederem, resultando em nossa queda.

Meu corpo caiu por cima do dele e escutei seu berro de dor. Fiz toda força que pude e apoiei meus braços em seu peito.

- Não, pai, nós precisamos correr! – Gritei, levantando-me por cima dele, enquanto puxava seus braços para cima, em uma tentativa inútil de fazer seu corpo se levantar para que pudéssemos correr novamente. O problema era que sozinha estava sendo praticamente impossível levantá-lo – Não, nós não podemos desistir agora, você está me ouvindo? Nós não podemos. Não podemos, não podemos, não podemos!

- Filha, você tem que correr, entendeu? – Ele falou, soltando seus braços dos meus. Seu rosto estava emoldurado por grossas cicatrizes feitas por queimaduras – Você tem que achar sua irmã. Você tem que encontrar Alice. Tem que fugir de Edward.

Pronta para ter um ataque histérico e não entendendo nada do que ele estava querendo me dizer, olhei a nossa volta. Estávamos no meio de um perfeito círculo onde as rosas negras bloqueavam as laterais. Era como se alguém tivesse feito aquilo com a certeza que era ali que eu chegaria. Não havia saída.

Ajoelhei-me ao seu lado, sabendo que estava derrotada, sabendo que em poucos segundos o assassino iria chegar ali e acabar com tudo. Eu tinha que perguntar como papai havia escapado de nossa casa, como havia chegado até ali. Eu tinha que perguntar quem era o assassino.

- Pai – Passei meus braços ao redor de seu pescoço – O que está acontecendo? – Pedi, aflita.

- Não entende, Isabella? – Ele falou meu primeiro nome completo, enquanto o desespero tomava conta de seu rosto – Você tem que ir embora dessa cidade, leve Nessie com você. Nunca. Em hipótese alguma, deixe sua irmã afastada de você. E Edward, ele é a porta para sua morte minha filha, se afaste dele! Se afaste dele por tudo que é mais sagrado! E confie em Alice. Sempre.

- Como você saiu vivo? – Perguntei, absorvendo todas as informações. Edward era a minha morte. Eu tinha que fugir da cidade. Tinha que proteger Nessie.

- Foi tudo planejado. Tudo. – Ele foi desabafando, tentando se levantar do chão, mas desistindo ao se dar conta de que sua coluna estava seriamente danificada – Você tem que sair daqui.

- Quem é essa pessoa que esta tentando nos matar? – Perguntei, olhando para os olhos escuros de meu pai.

- Minha filha – Papai começou a chorar, agora pousando as mãos em minhas bochechas – Descobrir quem essa pessoa é, vai te matar por dentro.

Eu estava pronta para dizer que se eu não descobrisse quem essa pessoa era que me mataria por dentro. A única maneira de acabar com aquilo tudo era descobrir quem era o assassino. Cansada, comecei a erguer o corpo de meu pai com toda força possível, mas parei de fazer tal coisa quando o assassino apareceu na minha frente, agora arrancando o último pedaço de rosa que estava no seu caminho.

Sem tempo para que eu pudesse atacá-lo, o assassino fez um gesto no ar com as mãos em minha direção e meu copo foi para trás, agora sendo arremessado no ar. Fechei meus olhos ate que finalmente minhas costas bateram com tudo no chão e quando abri meus olhos, notei que eu havia atravessado quase todo o campo no ar. Não quis encontrar explicação para o que estava acontecendo, apenas tentei me levantar enquanto via o assassino chutar a barriga de meu pai.

Os gritos de dor de meu pai me fizeram recuperar os sentidos e quando me dei conta, me levantei do chão e corri em sua direção, mas fui impedida quando inesperadamente chamas apareceram na minha frente e me envolveram, formando um circulo de fogo ao eu redor. Como se tivesse vida própria, o que me pareceu um fio saio do meio do fogo e atravessou todo o campo, indo na direção de meu pai, o cercando, enquanto a grama pegava fogo e formava um circulo ao redor de papai e do assassino.

O fogo começou a se aproximar de mim e recuei. Tentar pular parecia inútil, só iria me fazer entrar em chamas e queimar, resultando em uma péssima ajuda. Mas eu precisava salvar meu pai.

Como se tivesse se preenchido com a noite, o assassino desapareceu do lado de meu pai e apareceu na minha frente. Com tamanha surpresa, recuei com todo cuidado para que o fogo não me tocasse e uma brecha se abriu no meio do circulo de fogo, possibilitando a entrada dele ali. Assim que se aproximou de mim, suas mãos, cobertas por luvas, agarram meu braço, deixando a mostra à palma de minha mão. A faca que tanto o maldito segurava, estava posicionada em uma de suas mãos.

- O que ... – Me perguntei, querendo me livrar de suas mãos e tentando atravessar a brecha que havia no circulo.

Inesperadamente, a lamina da faca raspou de leve a palma de minha mão e o corte em minha pele não foi nada comparado ao terror que eu estava sentindo. Enquanto o sangue jorrava da minha mão, o maldito guardou a faca no bolso de seu moletom e do mesmo lugar tirou uma taça dourada.

Com movimentos ágeis, o assassino colocou a taça embaixo da palma de minha mão, deixando que meu sangue caísse dentro da mesma.

Até que a taça estava pela metade de meu sangue e já me sentindo meio que tonta, o assassino atravessou o circulo de fogo e foi em direção de meu pai. Tentei correr em sua direção antes que a brecha se fechasse, mas o fogo aumentou de tamanho e recuei novamente.

A mesma coisa que ele fez comigo, fez com meu pai. Durante todo o processo, papai ficou olhando para mim, enquanto chorava. Aquilo foi demais para mim e chorei junto com ele. Eu não estava entendo nada que estava acontecendo ali, nada mesmo.

Quando o assassino tirou a taça debaixo da mão de papai, me surpreendi com seu próximo passo e gritei de terror: Ele levou a taça ate os lábios de meu pai e o obrigou a tomar. Papai não recusou, muito pelo contrario, tomou com boa vontade, enquanto chorava.

Senti uma vertigem horrível e quase vomitei ali mesmo.

Depois de jogar a taça longe, o assassino me olhou. Nem o próprio fogo foi capaz de revelar quem estava por trás do capuz, já que escuridão continuava a tomar conta do rosto que estava em baixo do mesmo. Com um movimento rápido, ele tirou a faca de seu bolso e enfiou a lamina na barriga de meu pai, fazendo-me novamente gritar de terror.

Assim que a faca atravessou a pele de meu pai, senti algo perfurar minha barriga e gritei de dor junto com meu pai. Em um momento, eu não estava mais em meu corpo, e sim no corpo de meu pai. Foi impossível ver o rosto, pois minha visão estava toda embaraçada. Em outro momento, voltei a observar do mesmo ângulo de antes e me dei conta que eu estava caída no chão. Parecia que a faca estava sendo fincada em mim e não em papai. Algo brilhante explodiu ao meu redor e foi impossível visualizar qualquer coisa, por que meus cabelos invadiram minha visão, assim como uma escuridão foi tomando conta de meus olhos.

Uma dor terrível preencheu cada parte de meu corpo e foi impossível não me retorcer de agonia no gramado frio. Jurei que fui capaz de sentir algo se rasgando dentro de mim, como se tivessem cortando uma parte de meu corpo. Tudo isso durou o que me pareceu horas e quando finalmente abri meus olhos, percebi que eu não estava morta.

Ao invés disso, o cheiro de grama queimada invadiu minhas narinas e fui capaz de ver a fumaça formar um circulo ao redor de mim, indicando o fim do fogo. Com todas as forças que consegui, apoiei meus braços no gramado e me ajoelhei ali mesmo.

Rapidamente, coloquei a mão em minha barriga e nem ao menos senti o vestígio de sangue algum.

- Pai! – Gritei, quando finalmente a vertigem passou e tentei me levantar.

Corri mancando e atravessei todo o campo, ainda sentindo uma dor terrível em meus joelhos. O assassino não estava mais ali e a única coisa que conseguia ver era o corpo de meu pai caído no chão.

Com esperanças inúteis que ele estaria vivo assim como eu, me ajoelhei ao seu lado e segurei seus ombros, colocando sua cabeça em meu colo.

- Pai? – Gritei, sacudindo seus ombros.

Ele tinha que estar vivo, tinha que estar vivo...

Só que isso não aconteceu. Sua camisa velha estava ensopada de sangue e seus olhos estavam abertos, olhando para o céu. Coloquei meu ouvido em sua boca e não encontrei vestígio algum de que seus pulmões estavam trabalhando.

Sabendo que seria inútil tentar acordá-lo ou ter esperança de tal coisa, eu o abracei fortemente, agora chorando desesperadamente. Eu o havia perdido. Eu o havia perdido para sempre.

Não sei quanto tempo fiquei ali, talvez horas. Só sei que o sol finalmente estava nascendo, iluminando o rosto morto de meu pai. Ah, eu me senti mais vazia do que nunca. Eu queria morrer, queria sumir e nunca mais voltar.

Enquanto tremia, levei minhas mãos até os olhos de meu pai e os fechei. As lágrimas haviam parado de cair e deixei que o vazio completo tomasse conta de mim.

- Eu amo você – Sussurrei para ele, desejando para que ele conseguisse me ouvir. Desejando que ele acordasse e me abraçasse... que me chamasse de minha garotinha e me levasse para casa.

Eu havia brigado com ele na ultima vez que havíamos nos vistos depois de toda essa loucura. Tinha resolvido ter uma vida sem ele, fui egoísta, pensando apenas em mim sem ao menos me dar conta do quando ele havia sacrificado por mim. E agora? Eu levaria essa culpa pela minha vida inteira?

Agora eu sabia. Sabia como era perder alguém que eu amava. E não podia deixar isso acontecer com Nessie, nunca. Não podia perder mais ninguém, eu não queria mais sentir a mesma dor que estava sentindo nesse exato momento.

Tudo estava tão confuso. Porque papai tinha levado a facada e senti a mesma coisa que ele? Porque o assassino deu o meu sangue para ele beber? Porque, porque e porque ... Tantas perguntas e tanto sofrimento dentro de mim.

Ouvi vozes atrás de mim, junto com o barulho de sirenes e finalmente soube que haviam me encontrado. Tanto faz. Eu estava com meu pai, eu não podia largar ele. Nunca, nunca, nunca ....

- Bella? – Ouvi a voz já conhecida de Alice e olhei para cima, encontrando seus olhos dourados cheio de preocupação – Venha comigo, meu anjo. Tudo vai ficar bem.

- Não, não posso deixar ele aqui. – Falei grosseiramente, apertando o corpo de meu pai ao meu enquanto me balançava para frente e para trás.

- Eu sei, eu sei – Alice foi falando calmamente, enquanto lagrimas brotavam de seu rosto. Ela se ajoelhou ao meu lado e passou as mãos pelos meus ombros – Mas já esta na hora de você saber de tudo.

- De tudo o que? – Perguntei, olhando para o rosto de meu pai, sabendo que seria a ultima vez que estaria perto dele. Sabendo que eu o tinha perdido para sempre.

- De toda a verdade. Só vamos sair daqui, a ambulância esta aqui e vão pegar o corpo de seu pai.

E Alice, você pode confiar nela. Sempre. As palavras de meu pai ecoaram em minha cabeça.

- Vai me contar toda a verdade? Promete?

- Prometo.

- Onde esta Nessie?

- Dormindo em sua cama. Ela esta te esperando.

Nessie. Minha irmã precisava de mim.

- Tchau, papai – Me despedi de meu pai, pousando sua cabeça no gramado. As lagrimas saíram novamente de meu rosto e quando tentei me levantar, não consegui. Tentei novamente e isso só fez com que meus machucados doessem ainda mais.

- Não consigo me levantar – Falei baixo para Alice, ainda olhando para meu pai. Eu não queria mais tentar me levantar ou correr. Acabou.

- Isso não é problema, Edward vai te ajudar. – Alice falou e na mesma hora Edward apareceu ali, com Jasper ao seu lado.

Assim que me viram, vi que Jasper me olhou com a mais pura pena e Edward, dava para perceber que era o mais puro arrependimento.

- Não, Edward não. – Discordei, me sentindo entorpecida.

Edward já estava caminhando em minha direção e parou ao ouvir minhas palavras.

- Jasper – Decidi, tentando soar convencida – Quero que Jasper me leve.

Concordando, Jasper passou por Edward e com apenas um movimento me tomou em seus braços.

- Tudo vai ficar bem, minha dama – Ele murmurou tranquilamente em meu ouvido e começou a andar.

Sabendo que todas aquelas palavras eram recheadas de mentiras e que tudo só ia piorar, deixei de lado a vontade de discordar e afundei meu rosto em seu peito.

Passando por Edward, vi que ele olhava atordoado para mim. Não me dei ao luxo de dormir ou desmaiar nos ombros de Jasper, mesmo sabendo que fazia praticamente um dia inteiro que eu não havia dormido. A única maneira de conseguir dormir era sabendo a verdade que Alice me contaria.

Ainda olhando para os olhos de Edward enquanto Jasper caminhava, escutei a voz de meu pai ecoar novamente dentro de minha cabeça:

Edward, ele é a porta para sua morte minha filha, se afaste dele! Se afaste dele por tudo que é mais sagrado!

E a frase continuou se repetindo em minha cabeça, enquanto Jasper me levava para dentro da mansão.

Em minha vida toda, nunca tinha me sentindo tão vazia e entorpecida como agora.

Será que eu agüentaria perder mais alguém em minha vida?