30 passos para a amizade

Passo 3: Não ignore os erros, ajude a corrigí-los


Desde o episódio com o hipopótamo eu já sabia que Trevor era inteligente. Mas foi só dois anos depois que descobri o seu lado competitivo.

A professora havia nos separado em duplas e entregado uma folha com palavras cruzadas, os primeiros a terminarem sairiam mais cedo da sala. Última palavra. Fato imprevisto, não é esperado. Já tínhamos as letras “S” e “R”. Moleza! Ele pegou o lápis e começou: S-E-R-E-N-D-I-P-I-D-A-D-E.

“Droga! Não tem espaço suficiente, esqueceram o resto dos quadradinhos”

Tirei o lápis dele, apaguei tudo e escrevi S-U-R-P-R-E-S-A. Ele me fuzilou com o olhar.

“O que? Essa era óbvia!”