2ª Temp. O Diário das Creepypastas - Interativa

#16 Noite de Assassinatos Part. 2: Sorriso agridoce


Gent, Gent, GENTEEEE! Vão ler as notas iniciais. Agora! >=(

É uma ordem da autora, viu! É importanty (u.ü)

— Senhor BEN! — O esverdeado apertou os passos assim que ouvira aquilo. Pensava que se talvez saísse do Casarão Creepypasta, estaria livre da voz de Thompson, já que o puro-sangue não podia sentir cheiro de sangue (E o motivo da saída era exatamente derramar o líquido). Aparentemente estava enganado. Thompson estava logo atrás de si, o seguindo para todos os lados. — Você tem pernas fortes! Não consigo te acompanhar. Poderia reduzir um pouquinho?

BEN parou, virando-se vagamente em direção ao vampiro que por sua vez sorriu-lhe.

— Obrigado — Disse, vendo os olhos do menor se revirar.

— Quantas vezes vou ter que dizer Thom? — Suspirou. O chamar pelo apelido foi algo que mostrou ao maior que BEN realmente aceitou o tratado de paz, muito embora o garoto-duende continuasse a dar patadas nele — Privacidade é bom e eu gosto.

— Mas eu respeito sua privacidade — Garantiu o outro — Eu não entro com você no banheiro.

Uma pedrinha acertou a testa do puro-sangue.

— E nem devia!

— Ah, gomen, gomen... — Se desculpou.

E mais uma vez BEN suspirou, agora expirando com força.

— Eu já te disse que você anda vendo animes demais? — Murmurou, voltando a caminhar, os passos de Thompson logo atrás. O menor resolveu ignorar a impaciência que o consumia e começou a aceitar o fato de que o colega ainda sim o perseguiria. — Você não parece ter problemas com o meu sangue... — Ele estava certo em dizer tal coisa. Dos olhos de BEN caiam lágrimas de sangue sem cessar, mesmo que você tentasse limpá-las, sempre reapareciam. —... Nem com o de Jeff.

— Não vou comentar sobre o Jeff. — Respondeu o puro-sangue — Nem sei se aquilo que ele tem no rosto me dá sede. Aliás, quanto tempo não faz que aquele corte não é reaberto constantemente? Já deve estar vencido... Se o senh... Digo, você, pudesse entender melhor sobre o nosso paladar, saberia o que estou querendo dizer.

BEN assentiu, se perguntando qual seria a resposta que Thompson daria para a primeira parte de sua pergunta, levando em conta que o mais velho demorava em formular uma frase. Mais uma vez a impaciência fez com que o esverdeado abrisse a boca:

— Termine de responder. Você acha que não sou bom o suficiente pro seu paladar? — Ao soltar as palavras, se arrependeu amargamente, vendo o quão estranho a pergunta houvera saído de seus lábios. Afinal, em sua cabeça não parecia ser demasiado constrangedor.

Thom desviou os olhos multicoloridos da nuca de BEN, parando de caminhar e consequentemente fazendo com que o menor também diminuísse os passos gradativamente.

— Hã... Esquece o que eu acabei de dizer — O garoto-duende balançou as mãos — Não precisa responder não. Na verdade saiu sem querer.

— Ah, não. Tudo bem. — O puro-sangue deu um sorriso agridoce — A quantidade é pouca. Ainda dá para segurar.

— Okay. Entendi — BEN se limitou em responder, sabendo que havia algo a mais a qual Thompson escondia.

Quando o mais novo virou-se novamente, o de vestes brancas engoliu em seco. A conversa apenas o fez lembrar da vontade imensa que tinha de experimentar um único pingo.

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Mason Hevitth não entendia porque demônios sua irmã andava tanto com Liu the Homicidal. Mackenzie e o irmão de Jeff sempre arranjavam assunto assim que o último acabava; então não era estranho perceber o quanto o incubbo se encontrava com ciúmes. Mas o de olhos vermelhos prometeu a si mesmo não sair do controle. O que o limitava a soltar suspiros e bufadas a cada palavra dirigida a sua irmã.

Os três não sabiam muito que fariam dali em diante, afinal, dois deles não pareciam se preocuparem muito em estar em uma dimensão diferente e o outro se concentrava mais determinado a não mandar Liu calar a boca.

Acontece é que os demônios da sexualidade precisam de energia vital para sobreviver, e logo essa sede se fez presente no corpo dos gêmeos.

— Kenzie — Mason chamou — Se não fizermos algo logo, acabará nosso tempo.

Sua irmã voltou os olhos para ele, parecendo levar alguns poucos segundos para interpretar a frase.

— Oh, sim, claro. Fazemos isso já faz mais de um século, não? — Liu percebera que ela não estava lá muito animada — Vamos lá então.

— Nos separamos aqui — O maior deu meia-volta — Mas não estarei muito longe — Completou lançando um olhar estreito para o outro assassino.

— Ele sempre foi assim? — Liu indagara assim que Mason se afastara o suficiente.

Mackenzie deixou um suspiro pesaroso escapar.

— É mais por causa da nossa história. Apenas isso.

O outro pensou em dizer algo, porém se calou. Talvez perguntar sobre coisas do tipo não fossem lá muito agradáveis pela áurea que permanecia pairando no ambiente.

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Todos puderam aproveitar bem algumas horas de matança. Porém, como os assassinatos eram todos centralizados nas redondezas da cidade, logo a polícia foi acionada. As sirenes tocavam longe quando Myure ouvira-as. As correntes com ponta em cone afiado que saía de suas costas atravessavam o corpo de um homem no ar, que parava de se debater aos poucos a medida em que a vida o deixava.

— A festa já acabou? — Indagara para si mesma, tacando sua vítima contra uma parede como se não fosse nada e se dirigindo até a janela do segundo andar da casa, espiando para fora. E de longe vinham inúmeras viaturas barulhentas, as quais pareciam que nunca papariam de chegar. A filha de Offenderman bufou, e de contragosto substituiu as correntes por asas semelhantes aos dos morcegos (afinal, era filha de um casal de demônios).

Durante o voo avistou Alicy e Nickky Backman entre as copas das árvores, e pareciam um tanto perdidas. Resolveu se aproximar.

Os olhos de Nickky se arregalaram ao apontar para a mancha escura que se aproximava de si.

— Aquilo é... É... — Disse para a colega ao seu lado — Batman?

— Não seja idiota! — Exclamou Ally ao seu lado.

A mancha tomou forma.

— Ah, é apenas Myure — Riu a primeira.

— Humanos militares se aproximando — Informou Yure. — Temos que recuar o mais rápido possível.

— Tiras? — Alicy parecia surpresa — Ah, cara. Só aparecem em hora errada em lugar errado!

— Poderia espalhar a notícia? — A de cabelos castanhos acinzentados pediu, e sem esperar resposta, levantou voo novamente.

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E para variar, o “pai” de todos aqueles seres ávidos por encrencas se encontrava em sua sala (afinal, fora as horas de alimentação, Slenderman nunca saía de seu escritório). Elizabeth fazia seu trabalho de tentar tranquilizá-lo, contudo parecia impossível.

— Na última vez aconteceu uma desgraça, Eliza — Dizia o de terno, andando de um lado para o outro em sua sala, enquanto passava as mãos pelo rosto.

— Eu sei Slendy. Todo mundo sabe — Respondia ela com um revirar de olhos.

— E se meu filho arranjar encrenca pior? O que farei?

Elizabeth levantou-se da poltrona logo atrás da escrivaninha do homem esguio, fingindo estar escutando. Andou até a janela e observou o lado de fora, procurando no meio da floresta algum sinal das outras Creepypastas. E para sua felicidade, percebeu movimento.

— Eles começaram a voltar — Anunciou ela, com um sorriso e empurrando Slender delicadamente até que ele pudesse ver. — Pode parar com o desespero agora.

— Aqueles são... — Slender começara — Jeffrey e Dick?

— E logo na frente Edgar.

O sem-rosto meneou a cabeça em gesto de desaprovação.

— Ferido, para variar. O que será que tem de errado com aquele rapaz para que viva se metendo em encrenca?

— Esse garoto realmente não me parece ser uma Creepypasta comum. — A voz de Mr. Creepypasta surgiu de repente de algum lugar, fazendo com que sua irmã e o dono do casarão se virassem para encará-lo sentado sobre uma cômoda, escrevendo algo em um livro negro com detalhes em vermelho.

— Desde quando o senhor... Está aí? — Slender indaga, mas fora ignorado.

— Tem algo estranho prestes a acontecer — Naquele ponto, a caneta escapou do papel, e sempre que Mr. Creepypasta tentava voltar a escrever, a ação se repetia — Eu não posso mais escrever sobre o rumo que as coisas devem tomar.

Liu, sempre tão meigo... Não, péra XD