Conde Cain
(Cain)

Estamos aqui, por uma noite esquecemos tudo, esquecemos meu pai nos perseguindo, esqueço minhas cicatrizes, o fato de eu ser fruto de um incesto , Mary esquece o tempo que passou na rua, Riff esquece os maus momentos que passou ao meu ledo,sempre ao meu lado. Abrimos mão também de algumas coisas. Por uma noite, abro mão dos meus venenos, Mary de sua posse de mandona e Riff de seu texto decorado de mordomo perfeito. Ele sabe que ele é mais do que isso para mim. Ele me deu força quando achei que fosse desmoronar. Todos sorrimos. Por uma noite nada mais existe, somente nós. Afinal, é natal. Esquecemos nossas rixas,nossos problemas. Apenas respiramos e pensamos: "Ei, talvez agente consiga sair muito bem disso tudo.Afinal amanhã é outro dia e hoje...hoje é natal... isso se auto define..."

Death note

(Matsuda)

É natal. Hoje não existe L,não existe Kira, não existe suspeito. Empurramos L para fora. Andamos pela neve apenas sorrindo. Respirando o ar que parece até mais leve, mais puro. Que parece também gostar do natal. Todos olhávamos para o céu. Estávamos em meioa neve,mas não nos importavamos com o frio. Raito implicava com L.

-É natal se anima!!

-Nunca fui bom em comemorações...

- Parece que nunca foi criança!

- Digamos que minha infância não foi muito...hã...comum.

- Nem a do Raito. Ele também é senhor perfeitinho nunca tive problemas com matemática.- sorri provocando raito. Logo senti uma bola de neve acertar minha cabeça.

- Não foi comum?- Raito já preparava uma outra bola quando L o acertou com uma na cabeça.

- Ryuuzaki??

- Dá um desconto é natal!- L jogou uma bola em mim. Não é preciso dizer que logo virou guerra, e que acabamos acertando acidentalmente o senhor Yagami,mas ele começou a rir e disse que ia nos ensinar como ele fazia na época dele. Não é que ele era bom de mira?

(Conde cain)

Mary fingia acreditar em papai noel, nós já sabíamos que ela fingia, mas de uma forma ou de outra, alguém esquecer sí mesmo para se passar pelo o que você, bem bem lá no fundo sabe que não existe,mas queria muito ver... de uma certa forma isso era mágico. Era a mágica do amor. Era meu dever, minha irmã, eu sou o papai noel este ano. Riff se ofereceu, disse que o papai noel ja teria que sair magrelo que ao menos não saísse baixinho. Mandei língua para ele enquanto ele tentava grudar a droga da barba em mim. Mary fingiu dormir. Riff me ajudou a entrar pela janela,já que pela chaminé
não havia chance, eu ia cair em cima de um monte de troncos incandescentes e eu preferia continuar com pele depois do natal. Mary abriu um sorriso ao me ver. Eu fingi que ela me enganava, que para mim estava me saindo muito bem. Mesmo depois do meu ho ho ho falhado que fez até o Riff soltar uma risadinha do lado de fora. Mary riu e me perguntou sobre o barulho. Disse que era uma rena chifrudinha e pude ouvir alguns resmungos por parte de Riff. Pode parecer até que tudo nessa cena era mentira. Mas não era. Ela realmente ficou feliz. Nós realmente nos divertimos e nos sentimos bem como há muito não nos sentíamos. Pode não haver a mágica do papai noel que tanto deslumbra as crianças,mas a mágica do natal, esta se encontra aqui e se manifesta da melhor forma possível. Se manifesta em felicidade e vontade de seguir em frente. Seguir em frente e continuar seguindo,por muitos outros natais

(Matsuda)

Voltamos para o Quartel General. L disse que não havia sentido passarmos a noite ali, até porque devido ao natal as notícias se atrasariam e chegariam somente no dia seguinte. Que seria melhor pro caso se relaxássemos e voltássemos cem porcento tranquilos. Todos nós entendemos que o que ele queria era nos dar uma noite de natal. Sorrimos um para os outros. Fui o primeiro a me movimentar.
Liguei o video-game em dois jogadores, peguei dois joystiques e me joguei no sofá enquanto jogava um dos controles para o L.
- Está muito frio prefiro ficar aqui e te derrotar no video-game.

Ele esboçou um sorriso enquanto olhava para o controle tentando descobrir como se usava.Era a vez do Raito e do Sr yagami. O Sr yagami se jogou numa poltrona.

- O sr não vai acompanhar o Raito?- L olhava para o mais velho de nós.

- Estou cansado, também prefiro ficar aqui..

Raito logo jogou o casaco pro lado e se sentou no chão ao lado do L.

- Raito se quiser eu peço para te darem uma carona e...-L começou a dizer.

- Para ver minha mãe tentando terminar de limpar tudo em desespero? Prefiro ver como acaba essa guerra.
Sobravam Mogi e Aizawa,mas Mogi tinha que resolver um problema e Aizawa tinha filha então não puderam permanecer.

- Pedi para Watari providenciar algumas lembranças devido ao tempo de vocês no caso Kira e...- Todo mundo está cortando o L hoje...

- Mentira, pediu para comprar presentes de natal,mas eu te disse que já estava velho e que fosse comprar sozinho e você realmente foi- O computador que fazia nossa comunicação com watari disparou cortando o detetive que corou um pouco.

-Valeu Watari-L revirou os olhos o que nos fez rir.

- Hoje sem estimativas de eu ser Kira,hein L.-Raito tentava provocá-lo.

- Mas eu quero saber a estimativa do Raito ser gay.-sorri para L

- Está nos 45%por cento mas isso ainda não define ao certo se ele é ou não.

-O que?? E a estimativa do Matsuda?

- Está nos 5%..

- Como??- Raito estava meio irritado

- Esse é o meu chefito-abracei L

-Hmmm Matsuda subiu pra 10%...

- Hahaha se ferro Matsui!!- todos nos viramos e olhamos para o Raito.

- Você bateu no 50% agora...

- Eu esperava tanto dele.- Sr Yagami abaixou a cabeça de brincadeira e caimos no riso, todos caímos até o Raito. E assim ficamos. Um implicando com o outro.Sorrindo. Porque por uma noite não existia Kira nem L, por uma noite Toquio não estava em perigo, por uma noite não estávamos sobre pressão do governo, por uma noite nada disso importava. Por uma noite tudo o que importava era ser feliz, era estarmos juntos como amigos. Como uma família. Por uma noite paramos para ver como a vida é linda. Por uma noite nossos únicos desejos eram felicidade e alegria. Por uma noite só queríamos uma estimativa.

- E aí L? Quantos por cento de chance desse ser um bom natal?

- Eu diria que já ultrapassou o cento e dez por cento-L riu enquanto todos nós trocávamos votos de felicidade. Porque era isso que queríamos, um feliz natal. Então o máximo que posso desejar é isso: um feliz natal para todos, muita alegria e felicidade, porque por uma noite todos nós devemos ver que apesar de falha a vida é única e maravilhosa. Por uma noite a alegria deve reinar em nossos corações. Não preciso dizer que essa será uma noite muito boa. Um feliz natal, que seus sonhos se realizem e que você veja o quanto a nossa vida é perfeito, o quanto ela só depende de nós. Em resumo, feliz natal.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.