O acidente no metrô foi um dos piores que o mundo já viu, tragédia que não selecionou vitimas: civis e bombeiros sofreram de igual fortuna: muitos não viram a luz do dia novamente.

Houve uma cerimônia tocante em homenagem aos heróis que deram a vida para salvar desconhecidos. O Japão parou.

Mas Daiki não participou na época. Ele permaneceu no hospital junto ao leito em que Taiga descançava, exato lugar em que se encontrava agora, admirando a face pálida, pensando nas íris de raro tom. Lutando com a tentação de justapor suas mãos, apenas para admirar o contraste de peles que tanto o fascinava.

Saboreava o momento, dando graças por cada segundo a mais que tinha ao lado dele, sem ousar pensar nas famílias de ambos que permaneciam do lado de fora, depois da visita.

Queria ter apenas Kagami Taiga na mente.

Seu Bakagami, viciado em basquete, impulsivo, indomado e selvagem.

O garoto que conquistara seu coração. O homem que dava sentido a sua existência. Corajoso e intrépido.

Um verdadeiro tigre. Até o ultimo segundo.

Então a porta do quarto se abriu e Daiki encarou o médico. A dor veio com a compreensão...

Chegara a hora de desligar os aparelhos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.