Daiki estava chateado. Bastante. Tinha ido ao apartamento do namorado, pois tinham combinado passar a tarde juntos, aproveitar que era domingo e estavam livres de tarefas. Já planejava que dividissem o sofá para assistir um filme, dar uns amassos... esquentar um pouco as coisas.

Mas ao chegar ao lar de Taiga, o porteiro informou que o rapaz saira da casa e ainda não regressara. Pensou se devia esperar por ele, contudo mudou de idéia. Se conhecia bem o garoto, com certeza o acharia na quadra do Maji Burger, jogando basquete.

Nem precisou chegar até lá. Encontrou com o namorado no meio do caminho, em uma cena inusitada. Taiga, meio paralisado na calçada, de frente para um cachorro. Um a perscrutar o outro atentamente, como se esperando pra ver quem faria o primeiro movimento.

“Taiga?”, Daiki chamou, recebendo um olhar que trazia o misto de surpresa e alívio. Sem esperar resposta, bateu o pé no chão com força e colocou o animalzinho pra correr.

“O... obrigado”, Kagami agradeceu envergonhado. Morria de medo de cachorros. Sempre que via um, ficava paralisado de terror. “Cães são perigosos”, tentou se justificar.

“Um chiuaua?!!”

A única resposta de Taiga foi corar até as orelhas.