— Ele é um bom rapaz — suspirou Henrique, satisfeito, após o convidado se retirar. — Distinto, educado, de boa família. Pena não ter escolhido uma carreira mais estável...

— Você gosta de arte, mas não tanto de artistas — alfinetou Melissa.

— Preciso ser racional e pensar em vocês. É mesmo uma pulhice que a maioria dos artistas só consiga algum reconhecimento depois da morte.

— Dinheiro não é problema para a família Duarte — relembrou Amália. — Eduardo está bem amparado.

— Claro, claro. Isso resolve a questão. — Henrique coçou a barba. — E ele pareceu gostar da nossa Angélica, não acham? Praticamente monopolizaram a conversa — riu.