Floramon descia com Patamon, ambos alarmados, e preocupados, tentaram ligar para polícia, mas a central não levou as vozes infantis a sério, pensaram que era trote, para a sorte do casal, que nesse momento, estavam preparando um café da manhã que tiraram a ideia dos blogs de culinária.

Se divertiam vendo a farinha caindo no recipiente e passando um no rosto do outro, no fim os wafers deram certo e os ovos Takeru usou uma das receitas do irmão.

Ambos comeram sossegados no sofá somente depois, passaram pelo jardim recolhendo a camiseta de Takeru, que achou melhor vestir mesmo suja, pois não queria que a ingênua governanta tivesse outro ataque ao vê-lo seminu.

Quando chegaram a mansão principal, não somente Patamon e Floramon pularam em seus colos, mas seus pais os abraçaram, ao chegarem em casa para o café da manhã Adam e Natsuko levaram um susto quando foram acordar os filhos e não os acharam.

— Crianças onde se enfiaram, não sabem que é perigoso! My princesinha eu não falei que precisa me contar onde vai, não é controle, só me preocupo. Adam lembra as regras.

— Perè fique calmo, desolè, eu e o Takeru dormimos na casa de um amigo nosso… Estamos bem.

— Madumazele, que susto, nós até chamamos a polícia. Conta Floramon, chocando os digiescolhidos.

— Polícia… Oh Patamon cadê o juízo cara, pra que isso? Pergunta Takeru.

— Ele ficou preocupado, se não tivessem voltado eu mesma tinha chamado também. Natsuko aperta as bochechas do caçula.

— Quanto exagero damè, eu juro que foi apenas isso, dormimos fora… Catherine tenta explicar.

— Acontece que nenhum ligou para nós ou deixou recado, e foram assim, com a roupa do corpo? Questionou Adam.

— Perè… Nós não levamos a mala, foram algumas poucas horas.

— Catherine, dessa os dois se safam, mas outra dessas os dois vão pensar no quarto. Ordena Natsuko.

— Ok, mas tava demorando. Resmungou Takeru.

— Quer começar você filho? Pergunta Natsuko, vendo os dois negando e gesticulando.

Catherine e Takeru ainda sentiam as dores e os efeitos da brincadeira da noite, aquilo não era o momento de ambos dormirem nem relaxarem, mesmo com dores, o casal subiu para o quarto para se trocar.

O apetite estava muito maior, já tinham tomado café e agora beliscavam o café da mansão.

— Meninos que fome! Comentou Natsuko.

— É mais gula, tomamos café lá e nossa o cheirinho tá ótimo. Catherine encheu a travessa de frutas de creme de leite .

Na escola Catherine estava dolorida preferia não participar do ensaio geral para o recital, a loira estava pesando os prós e os contra de encerrar a carreira de bailarina naquele ano, a jovem Deneuve queria seguir outros caminhos, por hora seguia com a dança para agradar o pai, mesmo nunca ter conversado sobre.

A não queria seguir os passos dos pais nem na dança e nem na empresa, por vezes até pensava no conforto financeiro.

Invejava quem já estava decidido que carreira seguir, mas não conseguia tomar uma decisão nesse quesito apenas sabia que queria sua vida junta a do amado.



Uma semana havia se passado…


Apesar da presepada de Madeleine espalhar notícias sobre a sexualidade dos jogadores, as meninas não acreditaram, o técnico desmentiu, pois para ele seus jogadores não se envolviam amorosamente uns com os outros, após o longo dia, Catherine e Takeru foram recebidos pela governanta que já veio contar as novidades, com o casamento próximo, sua tia, irmã mais velha de sua mãe viria rever a sobrinha.

— Perdoname pelo palavrão, o que essa bruxa acha que vai conseguir aqui? Ralha a loira, com os punhos fechados.

— Se todo palavrão fosse nesse nível. Pentelhou Takeru. — Anda Cather, o que tem de errado? Takeru estava curioso.

— O que tem de errado? Ela só quer colher informações, nada mais. Respondeu Catherine.

— Cather-Chan, você pode estar exagerando. A governanta se pronuncia.

— Espero que sim, se for o caso eu fico no quarto sem problema. Takeru avisa.

— Ela vem…

— Você é a atração principal. Ralha a digiescolhida.

— Catherine, eu juro para você que se sua tia destratar a Natsuko ou o Takeru eu mesmo a coloco daqui para fora, não temos mais vínculos, a não ser…

— Infelizmente quem carrega a cruz sozinha sou eu. O bico no rosto de Catherine o fez querer abraçar a namorada.

— E você não vai se esconder no quarto, ela não pode dizer com quem eu me caso.

— Por favor essa é a última vez que ela vem. Íntima Catherine.

— O que foi isso? Takeru ficou pasmo com a reação da francesa.

— Ela não reage muito bem quando a tia vem do nada visitá-la. Conta Floramon.

— Já dizia a Miyako-San, quando a atrito tem grandes chances de ter feridos. Takeru lembra. — É sério Deneuve-San…

— Takeru você é parte dessa família, ela deixou de ser a quatorze anos, eu errei em não dizer não, mas ela prometeu que não ia causar problemas.

O jantar até correu de forma corriqueira, mas Takeru se sentia até estranho, ele não era parte daquela família, enganava todos na mesa, ele namorava com Catherine, fora que não se sentia como enteado de Adam, menos ainda “sobrinho” da tia de Catherine que parecia uma águia, não tirava os olhos da tia.

Após o jantar e a taça de vinho, Takeru se levantou e a tia se aproximou dele, o loiro sabia que os francês tinham manias de abraços e beijos no rosto, mas a loira apenas o encarou.

— Fica tranquilo Adam, não há quem diga que o pequeno bastardo seja japonês que dirá que não é seu filho… Antes da senhora completar seu deboche seu rosto foi marcado por um mãozinha delicada, Catherine tomou as dores e espalmou a mão contra a face da irmã da mãe.

— Cather-Chan. Takeru olha a cena sem reação, ele já sabia que a loira não era uma bonequinha de cristal, mas Adam acabou tendo uma surpresa em tanto, para o pai a filha era uma dama da sociedade francesa, mas Catherine mostrava uma personalidade defensiva e no momento segurava a vontade de distribuir tapas .

— Você e aliás ninguém pode dizer isso, você não passa de uma pessoa oca e frustrada, dessa casa saiu muita da sua renda, o meu perè e a damè vão se casar aceite… Aliás quem tem que a aceitar é a noiva, você está desconvidada. Catherine adverte, um vento entra pela janela balançando a franja da loira. — Some desta casa e da nossas vidas. Grita Catherine apontando para porta, sendo aparada por Natsuko.

— Por favor será que dá para educar essa…

— O que falta para Catherine é um pouco mais de calma, para não descer ao nível de certas pessoas, educação a gente mostra quando a recebemos, que eu me lembre quem provocou foi a senhora. Esbraveja Natsuko defendendo Catherine e o filho.

— Mamãe chega, não valhe. Takeru contém as lágrimas apesar delas estarem engasgadas, e embargando a voz.

— O que tá acontecendo? Questionou Floramon.

— Acho que estão brigando! Responde Patamon.

— Eu avisei essa mulher irrita a madumazele. Floramon queria descer.

— Floramon, nós não podemos… O celular de Takeru toca, e Patamon atendeu.

— Nossa sua agenda anda sem espaço? Pentelha Yamato. — Patamon, Floramon?

— Yamato-San… É que, o Takeru tá em um jantar em família.

— Algo corriqueiro aí pelo visto.

— É, mas… Antes de Patamon poder contar, Takeru já bate a porta com toda força, irritado e magoado, começou feliz com sua amada, mas essa noite foi uma das muitas provas, não era assim fácil ser inserido em outra realidade, outra família, e esse caso específico parecia que a única que guardou rancor foi a tia de Catherine.

O prazer dela foi ofender, Adam pediu para ela se retirar e antes ela teve a ousadia de ofender Natsuko com deboche, e Takeru apesar de tentar parecer pacífico devolveu sem pensar, mesmo sem conhecê-la, ainda soltou se fosse homem.

Os digimons estavam preocupados em ver o loiro chorando.

— O que aconteceu? A voz no aparelho fez Takeru levantar a cabeça e mesmo enxugando as lágrimas o rosto avermelhado e os olhos marejados entregaram parte do problema.

— Acho que o jantar não foi um mar de rosas, o que aconteceu? Takeru bebeu água, não queria deixar o irmão preocupado, mas não houve jeito de despistar, ele sabia que ia ser perda de tempo, o guardião da amizade esperava e Mimi chegou saudando o caçula se espantando com o rosto choroso, Takeru soltou a raiva, mas ao contrário da Deneuve conteve boa parte.

— Anda, pode chorar, Takeru o que aconteceu? Perguntou Yamato.

— Takeru, Takeru… Natsuko bate inúmeras vezes e Patamon é impedido pelo parceiro de abrir, o anjinho sentia pena ao ouvir o apelo.

— Takeru-Kun, vocês brigaram? Perguntou Patamon.

— Quem brigou com quem? Pergunta Yamato.

— A tia da Catherine, oneesan, ela só veio para… Eu não queria despejar em você, esperava te contar os passeios que eu e a Cather-Chan estamos fazendo, coisas do colégio, como eu fui aceito no time de basquete…

— Mas está num astral bem baixo para notícias tão boas, anda quem é essa tia que fez você correr para o quarto? Perguntou Mimi.

— Eu só vim antes que eu despeje o resto da raiva que tenho, ela ofendeu a nossa mãe Yamato, ela marcou o jantar apenas para provocar o Deneuve-San e bom de fato eu sou um bastardo aqui, mas daí ofender a nossa mãe, o tapa foi mais que merecido. O caçula conta de uma vez.

— Opa, a mamãe ursa meteu a mão na cara da bocuda? Perguntou Yamato, com um certo ar orgulhoso.

— Não, não, mas falou umas verdades, é raro a mamãe apelar para a violência física, o tapa quem deu foi a Catherine.

— A Madumazele fica fora de si quando a vê. Conta Floramon.

— Então a bonequinha de luxo é das nossas, desce a mão depois pergunta? Questiona Yamato curioso, anda Takeru pensei que ia rir dessa, não liga para o que essa maluca diz, a mamãe ta feliz não tá? Takeru se limita a assentir.

— Então pronto, não dá esse gosto pra ela ver você triste e chorando, olha que a cinco dias você parecia outro, tava até mais iluminado, parecia até que que aconteceu algo mais que especial, os olhinhos mais azuis que de costume. Mimi pentelhou o caçula.

— Eu não mudei nada. Respondeu Takeru.

— Mudou bastante, Takeru-Kun não acha melhor deixar a sua mãe entrar. Aponta Patamon.

— Também acho! Se eu conheço a peça daqui a pouco a porta vem a baixo.

— Eu to bem mãe! Avisa Takeru, se deitando.

— Meu filho deixa eu entrar, preciso falar com você.

— Se fosse o papai já tinha posto a porta abaixo. Pentelhou Yamato.

— Natsuko-San ele tá bem, esta conversando o Yamato, quando ele desligar ele fala com você! Patamon tentou levar um alento.

— Você sabe que se não aguentar…

— Oneesan se fosse a alguns anos atrás eu com certeza já estava aos prantos…

—Tipo agora!

— Naquela época era infantilidade, manha… agora eu não vou dar pra trás eu chorei foi de raiva, se fosse homem… Takeru estala os dedos. — Mas a mamãe vai se sentir até mal se eu sair por causa disso, eu apenas precisava por pra fora de alguma forma a parte da raiva que ficou presa.

Catherine olhava para Natsuko ao longe e tomou a iniciativa.

— Dame, eu sinto tanto por essa noite, a senhora se esforçou ´para agradar com o jantar, mas ela não sabe a hora de parar, as vezes não consigo nem dizer que ela é minha tia, foi horrível ouvir ela ofendendo vocês, bastardo, o Takeru ele deve ter se sentido mal com essa, há anos que ela merecia levar o tapa.

— Merci, Catherine, você não devia se rebaixar assim, eu só me ofenderia se fosse verdade, mas eu vim para França por que eu amo o seu pai, e o Takeru eu to tentando falar com ele, mas nem o Patamon abre para eu entrar, entendo que ele precisa de tempo, mas não consigo convencer, meu medo é ele usar o digiportal, ele pode fazer isso a hora que quiser.

— Dame, deixa ele se acalmar e descansar disso, tenho certeza que ele não faria o que te deixaria nervosa, o dia está se aproximando, o que sente se casando? Perguntou a francesa curiosa.

— Cather, um dia você vai encontrar o homem que vai te fazer feliz, que você vai querer dividir os sonhos, a vida… Catherine sorriu.

— Dame, quando a senhora disser sim, vai ficar pra sempre com o meu perè, cuidando dele, dividindo tudo?

— Catherine, eu não estou aqui me aproveitando de nada

— Longe disso, perdón se soou assim, é que faz muito tempo que meu perè não sorri dessa forma, você era a peça que faltava para completar a vida dele.

— Ow, você um dia encontrá essa peça também, você é um menina muito especial Catherine, não parece em nada com a mocinha frágil descrita pelo seu pai.

Após a conversa que teve com Yamato Takeru apenas ficou parte da noite no sereno na varanda, só quando a lua foi ganhando altura no céu completamente limpo a francesa apareceu la em sua varanda.

— Ta tudo bem? Perguntou gentilmente.

— Cather-Chan, eu estou bem, estava falando com o Yamato.

— Desolè, mon amour, isso deve ter doido.

— Você não me deve desculpas, eu agradeço você ter tido a força naquela hora, eu não me ofendo apenas não entendo qual a necessidade de humilhar, o que ela ganha?

— Nada, apenas se satisfaz, você veio fazer parte dessa família ela é quem ta sobrando.

— Quer descer? Perguntou Takeru.

— Uie, só deixa eu tirar esse roupão.

Os dois se encontram na pequena ponte, e se aproximam, Catherine o puxa e os lábios se tocam e ambos ficam presos aos carinhos, Takeru ainda estava magoado pelo que ouviu, mas não deixaria a tia de Catherine estragar a felicidade que estava construindo.


No dia seguinte o casal foi para o colégio, e não muito diferente o clima de lá estava um tanto agitado, já que um grupo vestindo um uniforme esportivo vermelho e preto, o redor de alguém.

Somente uns empurrões depois puderam ver que era Pierre, o grupo havia descoberto o namoro dele e Taylor.

Um dos garotos se vangloriava de ter jogado o rival no chão, mas quando se virou levou um punho no queixo e quando conseguiu olhar, Takeru estava em posição de briga.

— Takeru, cara some daqui! Ah. Pierre tenta se levantar.

— Pierre, você está bem? Perguntou Taylor o abraçando.

— A traidora…

—Qual de vocês foi o corno? Perguntou debochada Catherine.

Todos encararam a garota.

— O que eu entendo de traição é você estar com alguém e ficar namorando com outro.

— Não se mete aqui, vai brincar com sua coleção de bonecas.

— Afinal eu não entendo, traidora? Perguntou Takeru.

— O novo mascote dos lions.

— Droga, esse circo todo por que somos de times opostos, o que fazemos fora das quadras não… Takeru acabou sendo interrompido por soco dado pelo capitão do time, o loiro acabou se levantando segurando o local e levantando a cabeça devagar, enquanto o time ria.

— Eu não ia fazer isso, mas se não entendem conversando, essa língua eu também falo. Takeru acertou o punho fechado no capitão que caiu em meio ao time.

— Takeru. Gritou Pierre preocupado. — Vamos, para.

— Obedece o dono oh mascotinho.

—A única coisa que sabem fazer é arrumar apelidos, rótulos… Takeru avança no garoto mais é seguro contra a parede.

— O que o mascote vai fazer agora? Aproveita para...

O loiro estava encurralado, mas atingiu a boca do estômago com um chute, não permitindo a frase de continuar.

Um dos jogadores encurralou Catherine

— Ja que pegou uma das nossas, podemos pegar uma das dele. Ameaça um dos jogadores, julgaram a estudante como um flor frágil, por isso cheiraram a nuca de Catherine.

— Uhm cheirosinha princesa.

Quando o garoto disse isso, ele não contava que Catherine iria lhe acertar um chute nas partes o fazendo se contornar no chão, Pierre se surpreendeu e Takeru se orgulha.

A provocação não acabou e irritou mais ainda o guardião da esperança que não se segurou e acertou o chute no nariz do jogador.

— Vamos sair daqui, qual é a sua pensei que era mais pacifista.

— Pacifista? Isso não quer dizer que eu deite no chão e espere o próximo golpe. Ralha Takeru.

— Pierre, Takeru, vocês que estavam envolvidos na minha sala. O diretor íntima, a turma que assistia se apressou para não levar a represália.

— Não devia ter entrado nessa confusão. Reclama Taylor.

— Foi você não foi Madeleine? Pierre para a fila de alunos acusando a garota de sua classe, Taylor encara a garota acusada e abraça o Pierre.

— O que quer dizer? Como assim? Madeleine gagueja.

— Você não pode ser digna jamais de recebe o título de amiga, já que gosta de informação, ta ai Lions a informante, bem que estranhei ir tanto aos treinos, Madeleine me fala o que ganhou com isso? Por que da minha parte não foi nada além desprezo, fofoqueira. Ralha Pierre.

— Julguei mal quando disse que vocês me lembravam os meus amigos, Daisuke-San e Miyako-San se provocam, ela bate nele, se ofendem, mas jamais traem a confiança e amizade um do outro. Takeru é ríspido, colocando a mão no local ferido.

O time a encarou como se Madeleine tivesse entregado o jogo.

— Madeleine… C-Como pode? Isso é baixo até para você! Perguntou Catherine.

— E- Eu! Madeleine encarava Catherine e Pierre.

— Não vê a merda que já começou o dia? Certains.

— Certains? Perguntou Takeru.

— Pierre! Taylor ssegura o braço do jogador.

Os jovens chegam à sala do diretor, não era corriqueiro para Takeru nem no Japão, mas dessa vez o diretor viu a briga e viu os golpes, Takeru não teria como sair fingindo inocência e nem queria.

Os causadores do problema foram entregues pelo diretor, ao contrário do time não havia nenhum sinal de rixa, e nem era conhecido tal atitude, os jogadores levaram suspensão dentro e fora de campo.

Taylor estava abraçada a Pierre e finalmente todos tinham conhecimento do porque o jogador saia às pressas depois dos jogos.

Os jogadores machucados por Takeru não esperavam apanhar, estavam no colégio rival levando uma bronca de dois diretores enquanto colocavam gelo, Catherine em outro canto segurava a bolsa de gelo no rosto do amado que estava deitado em seu colo e o olhava preocupada.

— Eu não entendo porque a Madeleine fez isso? Takeru geme com a dor.

— Já disse ela gosta de propagar, o negócio é descobrir como? Eu não compreendo o motivo da briga, o que o time de escola tem haver com a vida amorosa.

— Ninguém tem haver com nada! Respondeu Pierre sentando ao lado dos amigos. — Bom já que ta na boca da galera, pessoal essa é a Taylor, a garota que eu amo e eu enfrentaria o time de novo.

— Pierre. Taylor sorriu corada. — Bonjour, e por favor desculpem o time do meu colégio e toda essa situação, eu não queria que isso tivesse acontecido.

— Taylor-San, fica tranquila, estamos felizes por vocês. Takeru estendeu a mão.

— Uie, e quem tem que se desculpar são eles, foram eles quem nos provocaram, prazer, me chamo Catherine Deneuve.

— Caramba, ainda bem que estamos suspensos, vai dar um tempo para esse estrago cicatrizar, você me surpreendeu, não sabia que brigava mano a mano.

— Não me gabo, mas me defendo quando preciso, digamos que meu irmãozão me deu muitas lições. Takeru contou.

— Eu nem consigo olhar vocês feridos e não me sentir culpada, Pierre…

— Taylor, eu não vou terminar com você, eles agora vão ter que nos engolir, foram atrás da informação, conseguiram. Pierre afirma.

— Eu me sinto segura, mas isso me deu medo, olha vocês, devíamos…

— Isso ia acontecer mesmo que a Madeleine não tivesse jogado no ar. Pierre acarinha o rosto da namorada.

— Quando estamos felizes a gente passa por cima de todo o resto, não é Takeru e Catherine.

O casal ficou se encarando.

— Anda não pensaram que enganaram todos, Catherine e Takeru, eu sei quando somos irmãos mesmo de outros pais e quando a luz no olhar dos dois a algumas semanas e outros sinais que estavam tão frescos na frente. Pierre observava a expressão chocada dos amigos.

— Fiquem sossegados, não somos da laia da Madeleine, podem contar com a gente. Pierre estende a mão e Takeru toca, os dois firmam as mãos.

— Vocês formam um casal muito lindo não entendo porque se escondem! Taylor estava curiosa.

— Basicamente para resumir, mon amour, os pais deles se apaixonaram e vão se casar em breve e os filhos deles acabaram no mesmo caminho, enquanto vocês não se resolvem podem contar conosco, não é Taylor?

— Uie podem contar conosco! Taylor se empolgou e abraçou forte o namorado o fazendo reclamar de dor.

— Desole! Pede a garota.