Tudo, menos irmãos
Primeira noite
Catherine e Takeru começaram a se beijar sob a luz da lua cheia no jardim, a noite não podia estar mais favorável, os pais fora de casa e a mansão inteira sozinha, inseguros se não estavam se precipitando, Takeru foi desenhando as curvas da francesa que não deixava as carícias somente com o loiro, arrumou um encaixe ao corpo de Takeru e passou o nariz e boca pelo pescoço do jogador, que até esqueceu que estava chateado com a francesa por ela ter espalhado tal boato.
Takeru relaxou o corpo, aproveitando as mordidas, e os beijos que Catherine distribui pelo pescoço, tirando a camisa de mangas longas que o rapaz usava, ao contrário da governanta, Catherine admirava sedenta o peito despido e lambe os lábios desejosa, a vibração que os corpos de ambos sentiam fazia com que desejassem que aquilo não tivesse fim, estavam descobrindo as primeiras sensações.
O digiescolhido sorriu com a cena e se aproximou, tomando os lábios da francesa e devolvendo as mordidas.
Quando os lábios se soltaram, os corpos dos adolescentes estavam quentes, querendo mais, Catherine queria passar do estágio beijos, e mãos dadas e brincadeirinhas escondido.
— Eu quero me perder nesses cachos, nessa sua pele branca, macia… Declara Takeru.
— Você vai ter isso, mas precisamos sair daqui, vem comigo.
Ambos caminham pelo jardim.
— Agora está me deixando curioso, para onde está me levando? Perguntou Takeru encurralando Catherine na árvore e beijando seu ombro e descendo os lábios até o decote.
— Mon amour, não podemos fazer aqui no jardim, não somos bichos. Catherine indagou, puxando o rosto do amado para beijar.
— Eu faria em qualquer lugar, mas confesso que fiquei curioso para onde a madumazele está pretendendo me levar.
— Vem! A digiescolhida guiou Takeru pelo jardim, onde passaram por uma curta ponte do laguinho e chegaram a casa de piscina, a qual era aconchegante, um sofá e uma mesinha de centro compunha a pequena sala, uma banqueta separava a sala da cozinha e mais para frente estava o quarto, Catherine fechou a porta e as cortinas vermelhas cobrindo as portas de vidro e às vinho que cobriam as janelas.
— Agora me sinto a sua presa, você trancou tudo, me fala… Isso é tudo medo de me tirarem de você? Cather-Chan eu já disse, eu sou seu. Declarou Takeru, pegando a francesa a levantando, segurando suas nádegas e se perdendo em beijos, enquanto a loira enrolava as pernas pelo corpo do namorado escorregando de forma provocativa, deixando o seio deslizar pelo tórax de Takeru, mesmo com o vestido que logo foi retirado, sobrando apenas a lingerie.
— Hoje nós perdemos aquela doce pureza que todos dizem que somos donos. Catherine afirma.
— Hoje eu não sou dono de mim, que dirá de pureza, Cather-Chan eu quero te fazer sentir que é desejada, que não digo te amo por dizer. Declara Takeru.
— Eu não duvido.
Catherine e Takeru se beijaram até o loiro pegar Catherine no colo e a deitar no sofá e unir suas frontes, declarando seu amor e jurando que nada iria separar eles, deixando Catherine na expectativa do beijo, mas Takeru desceu até os fartos seios da loira e abriu o feixe do sutiã de Catherine, que abria pela frente, o loiro admirou os montes rosinhas e lambeu os lábios, desceu a cabeça devagar, deixando Catherine ansiosa, afundou o rosto nos seios, com os lábios e a língua do namorado passeando pelos montes, os gemidos e as arfadas eram inevitáveis e Catherine não queria contê-los, sua intimidade pulsava assim como o membro de Takeru.
O casal interrompeu as preliminares para ir para o quarto principal, onde a cama de casal estava convidativa, Catherine subiu na cama e com uma pose tentadora chama Takeru com o indicador, e como se estivesse enfeitiçado obedeceu, se jogando sob o corpo de Catherine a beijando.
— Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?
— Por isso me apaixonei por ti, diferente dos outros não tem medo de demonstrar o que sente, tentei me convencer que somos irmãos, mas não dá, somos tudo, menos irmãos, somos cúmplices em um jogo perigoso, que confesso para você… Eu gosto da sensação de perigo. Declara Catherine.
— Logo que cheguei, vim com a ideia que teria uma irmãzinha, mas não, meu cérebro processou a informação, quem não processou foi meu coração, até o meu digimon ouviu ele batendo com mais intensidade, não vou ignorar nossos sentimentos. Expressa Takeru.
Catherine acaricia o tórax do namorado indo até o cós da calça, Takeru a ajuda abrindo o botão e deixando a namorada explorar, ambos eram inexperientes, porém as informações estavam por todas as partes, o membro do rapaz pulsou ao sentir os primeiros toques da digiescolhida, a calça foi removida, a cueca estava molhada pelo líquido pré gozo, aquele joguinho de carícias no jardim e na sala surtia efeitos nos dois, Catherine já praticava a masturbação muito antes do pai pensar em casar novamente, a época da adolescência mexia nos hormônios, e transformou o pequeno botão, sem perceber ambos estavam descobrindo um dos maiores prazeres do ser humano.
A provocação no quarto continuava, Takeru se encaixou no corpo da francesa que passou as pernas em volta da cintura do jovem, sentindo o membro do rapaz por cima do tecido da cueca, os beijos e declarações eram trocados o tempo todo.
— Não vou lutar contra o que estou sentindo… Você é todinho meu hoje. Intima a francesa, marcando suas unhas na pele alva de Takeru.
— Acho melhor não usar regata por um tempo. Brinca Takeru. O membro de Takeru pulsa e ele a observa e avança gentilmente, mais uma vez provocando a expectativa, Catherine deixou os lábios em posição de receber o beijo, mas Takeru se esquivou, mordendo o pescoço da loira de forma deleitosa e sensual, Catherine gemeu o nome do amado após segundos de mordidas e lambidas que esse alternava entre a orelha e o pescoço da digiescolhida, Takeru sorri abafado pela pele branquinha e finalmente a beija sem aviso de forma apaixonada.
As mãos de Catherine estavam na nuca e começaram a descer até chegar de forma cautelosa mais devassa, retirando a cueca chegando a surpreender o jovem que não esperava, Catherine por vezes o enganava com o jeitinho doce, mas a loira era mais desavergonhada, uma anjinha corrompida, que provocava e mostrava bem isso de forma surpreendente, agora com o membro do amado exposto, Catherine usou de sua sensualidade, para arrancar gemidos de Takeru que a princípio se assustou com a ousadia na forma de se sentar em seu membro, quando Catherine empinou o bumbum, Takeru puxou cuidadosamente a calcinha pequena e preta e jogou para o lado.
— Agora sim podemos parar de brincar. Catherine Provoca, jogando o peso sob o de Takeru que se entrega, deixando a loira dominar o momento.
Lá no Japão…
Yamato já perdia a pouca paciência restante, o loiro queria conversar com o irmão e Mimi estava empenhada em descobrir se suas desconfianças eram verdadeiras, junto com Miyako e Sora, olhavam a foto da última chamada de vídeo captada pela sincera, logo Hikari também se juntou as amigas, retirando a toalha do cabelo.
— Mimi-Chan o que exatamente estamos procurando? Perguntou Hikari.
— Pelo amor de deus, tira esse elmo anjinha. Mimi provoca a caçula.
— A Mimi-Chan acha que o Takeru está escondendo algo.
— E de fato está… O que é isso gente? Quando foi que no nosso grupo tivemos que esconder coisas como beijos, namorados… Isso ta me cheirando a atração perigosa.
— Perigosa? Acha que o Takeru não sabe se defender Mimi? Perguntou Sora.
— Sora-Chan, perigosa no sentido de “eu to fazendo coisinha errada e não quero ser descoberto”.
— O que exatamente você define como errado? Mimi-Chan, se o Takeru ta amando seja quem for não somos juízes para decidir se ta certo, a vida vai seguir seu curso e…
— Sora-Chan, algum momento algum aqui do grupo escondeu suas paixões, nem o Joe e olha que esse é recatado. Mimi manda a mensagem com letras maiúsculas.
— Ok, entendemos o seu ponto, mas não acha melhor esperar ele querer nos contar? Miyako questionou.
— Miyako-Chan, olha vamos aqui nos concentrar na foto, eu não vejo motivo para esconder a namorada.
— Preciso de uma luz aqui, Mimi-Chan o te faz pensar que ele está escondendo? Isso não faz o estilo do Takeru. Indaga Hikari.
— Meninas, o Takeru disse com todas as letras que a namorada dele estava se ruendo de ciúmes da melhor amiga oferecida que se chama Madeleine, mas não contou o nome da cunhada do Yamato-Kun, ele só pediu uns conselhos para o irmão para tirar a meretriz do pé dele. Conta Mimi.
— Uhou, não desmerecendo, mas algo de bom saiu desses conselhos, tipo “tenha paciência, seja firme na hora de deixar claro o seu relacionamento”? Perguntou Miyako.
— Que? O conselho do Yama foi “coce o colega na frente dela? Coma sem etiqueta, fale sobre esporte.
As digiescolhidas ainda riam do coce o colega, Sora defendia pelo pouco que conhecia o caçula que ele jamais faria algo assim, mesmo assim se divertiram imaginando a cena.
— O que ta vendo ai Miya-Chan? Perguntou Ken.
— A foto da chamada de vídeo que perdemos, Ken tem algo aqui que não devia estar aqui? A pergunta deixou o digiescolhido com dúvidas, mas ainda assim Ken se sentou analisando a cena, para ele era comum, duas pessoas sentadas juntas, nenhum estava despido, um minucioso detalhe era procurado pelo grupo, mas infelizmente parecia uma inocente imagem de dois digiescolhidos em frente ao computador.
— Eu to confuso aqui… O que exatamente estamos procurando? Questionou Ken.
— Eu também desisto, é pior que jogo dos sete erros. Miyako ajeita os óculos e da zoom na imagem.
— Só que jogo dos sete erros nos da a informação que procuramos, pra mim é só coisa da cabeça da Mimi-Chan, espera.
— Ken você me assustou, dá pra pedir sem alarde, acabar sou eu que berro.
— Volta só um pouco, caramba pra fazer uma chamada juntos eles precisavam estar tão encaixados, mas não é isso que eu vi, Miyako-chan, isso é um sutiã aqui… Ken da zoom e encontra a peça discretamente perto da perna de Catherine que estava em volta da cintura de Takeru.
— Isso não prova nada, é apenas algo que todo quarto de garota tem! Miyako olha a peça e faz uma seta com o editor mandando para as amigas, recebendo seu bordão de volta “BINGO”
— Sim todo quarto de garota tem… N-não que eu saiba. Ken se atrapalha gaguejando e avermelhando a bochecha provocando risos da violacea.
— Meu docinho calado você se defende melhor do que argumentando, vai em frente o que pensou, você é tão fofo. Miyako aperta as bochechas do namorado.
— Isso não me parece um quarto de garota, a julgar pela colcha de cama e bola de basquete, aqui. Ken passa o mouse.
— Meu amor você é demais
— Arigato Miya-Chan, mas você também é. Ken beija MIyako que se aproxima o beijando.
— Miyako, porque raio que o Takeru ia ter um sutiã no quarto dele, o contato ocorreu de lá, bom todas as chamadas foram de lá, a Catherine sempre chega depois.
—Pessoal não é querendo me meter, mas não acham que ela pode so ter esquecido a peça quando retirou.
— Ta muito especialista nas fêmeas eih Ken? Provocou Mimi. Deixando o azulado corado e engasgado com os argumentos, sem poder se defender. — É isso amigo defende amigo, assim funcionam os macho.
— Mimi-Chan não estou defendendo, até porque não encontrei nada, e nem culpa, exatamente o que estão procurando? Pergunta Ken.
— O Takeru está escondendo a namorada e a melhor amiga dela está encurralando o Takeru, oferecendo de tudo um pouco, doce, ajuda nos deveres… Hikari passa as informações.
— A passarinha seria a próxima, mas o Takeru não ta comendo nem as bolachas. Mimi provoca uma crise de risos nas meninas e Ken também ri da situação.
Voltando para a França…
Takeru e Catherine estavam rendidos, os corpos já estavam suados e Takeru ainda afundava os lábios nos seios da francesa, após as provocações Takeru colocou a camisinha e Catherine mais uma vez se mostrava dominadora, a penetração provocava dores mais Catherine tranquilizou o namorado, com as estocadas o hímen se rompeu, o grito era audível na casa, para sorte do inexperiente casal, a casa era afastada da mansão principal onde viviam, as estocadas ganharam velocidade e os primeiros orgasmos foram sendo sentidos.
Os corpos ficaram encaixados por um tempo, e Takeru desfaz caindo para o lado da cama, passando o nariz na fronte da loira os olhos azuis estavam frente a frente um com o outro.
— Eu te amo mon amour, eu quero mais disso. Provoca Catherine.
— Daqui para frente isso vai se repetir sempre… Eu quero te sentir de novo por dentro, eu quero fazer desse quarto o nosso canto, eu quero sentir essa chama acesa e ser dominado, ficar preso entre as suas raízes, eu quero me tornar um só com você, nunca jamais vou sair do seu lado. Takeru declara separando o beijo.
— Agora precisamos de um álibi, pois dormimos fora. Brinca a francesa.
— Podemos dizer que fomos pra casa de um amigo. Sugere Takeru.
— Estamos indo bem na mentira. Catherine sorri.
— Na hora que a corda aperta a gente aprende uns truques. Pentelha Takeru.
O casal descansa e depois dão início a segunda parte, após o relógio marcar meia noite o casal foi para o banho, Catherine estava na banheira sentada no colo de Takeru que estava beijando o ombro da loira, após o gostoso banho eles pediram pizzas e comeram no quarto.
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