Capítulo 11

Nina Narrando

Já tinhamos visto tudo na sala de entrada e na sala do piano, que realmente era a mais bem cuidada da casa e ja estávamos verificando a cozinha, era uma noite muito calma e a única luz que tínhamos alem da lanterna era a da lua que estava tão cheia e linda no céu que podia ser comparada com o sol.

Estava olhando pela janela para ela quando o Thiago foi ver o que tinha na geladeira, na hora que ele abriu a porta levou um susto e fez cara de espanto colocando a mao na boca.

- Que foi Thi?

Ele me olhou sem saber como explicar.

- Vem ver isso!

Na hora que eu olhei tinha varias e varias garrafas com sangue guardadas, mas o que assustou Thiago não foi isso, mais simo detalhe que alem das garrafas tambem tinha partes de corpo humano em algumas prateleiras e estavam separadas, em uma tinha apenas braços em outras a coxa... Meu estomago ja estava revirado.

- Ai que nojo, fecha isso Thiago!

Ele fechou e eu fui ver o que tinha no armário, mas na hora que eu abri quase vomitei.

- Você achou alguma coisa Nina?

- Achei sim! Que horror, que nojo...

- Que foi? O que você achou... - Ele parou no meio da frase.

No armário tinha corpos inteiros quase totalmente drenados, alguns pareciam ja estar até em decompisição por causa do cheiro que era extremamente forte, foi quando um deles se mexeu, era um homem que dava para perceber que se não estivesse naquela situação viveria por muitos anos, ele virou a cabeça e esticou a mão na minha direção. Thiago colocou a mão sobre a minha boca a tempo de abafar meu grito que ia entregar todo nosso trabalho de mão beijada.

- Socorro, salvem-me daqui, me ajudem...- Na hora que ele terminou de falar começou a tremer tendo uma convulsão e os olhos dele viraram para cima e ele morreu.

Virei para o meu irmão chorando e ele me abraçou.

-Calma Nina, não perde o controle agora, não temos tempo para isso!

Ele me sentou no chão e foi falando comigo até eu começar a me acalmar, eu chorava e tremia ao mesmo tempo. Depois de cinco minutos comecei a me acalmar.

-Esta melhor agora?

Fiz que sim com a cabeça e ele me ajudou a levantar.

-Vamos... Vamos verificar a sala de jantar!-Falei enchugando uma lagrima.

Estavamos atravessando a sala novamente quando ouvimos alguém gritar no andar de cima.

-Vocês querem nos matar, mas quem vai morrer são vocês!

Era a voz de um homem e parecia bem nervoso, logo em seguida escutamos um grito da Ana.

Fomos correndo até o andar de cima ajuda-los.